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Michell Foitte

michell_foittehotmail.com

Psicólogo Clínico Gestalt-terapeuta

CRP 12/07911


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Do lado de lá

Segunda, 03 de março de 2014

Um fato curioso são as visões das pessoas que foram trazidas de volta à vida após estarem à beira da morte ou por estarem praticamente do outro lado.

Thomas Edison quando parecia estar em coma, de repente levantou-se e disse:

— Estou surpreso. Lá é muito bonito.

Logo em seguida a sua suposta visão do outro lado, morreu.

 

Outro caso é de Voltaire. Crítico da Igreja tradicional e filósofo Francês.

Durante a sua vida, os inimigos de Voltaire sempre o ameaçavam dizendo que por seus atos, as suas punições após a morte seriam no inferno.

Pouco antes de morrer, as madeiras na lareira do quarto de Voltaire aumentavam  de intensidade. O pensador que já se encontrava morrendo, abriu os olhos e perguntou sagasmente aos amigos que estavam junto ao seu leito:

— Quoi! Les flammes déjà? ( O quê! Já são as chamas?)

 

Fico imaginado o que algumas pessoas diriam desse retorno:

Genoino:

— Consegui o contato do Al Capone e de Kirchner para me ajudarem pela internet a saudarem minhas dívidas.

Schumacher:

— Falei com o mestre Ayrton. Perguntei do Rubinho. Senna disse que Rubens demoraria a chegar.

 

Fritz Perls ao encontrar Freud:

— Dad, Bist Du...???

*Força  Schumacher

 

Luto e infância

A resposta que se manifesta depende de como cada indivíduo lida ou lidou com as inevitáveis perdas que na vida se apresentam. A morte de uma pessoa conhecida, um amigo que se mudou para longe, um animal de estimação que definhou até seu último suspiro.

Para esses eventos que ocorrem cotidianamente, a resposta para esses acontecimentos, passa-se pela denominada elaboração do luto* — um processo psicológico que atinge um indivíduo, sua família e os grupos sociais dos quais ele participa. É um período de tristeza que dura até que a pessoa aceite a perda e de modo conseguinte possa seguir em frente com sua vida.

As atitudes da criança variam na experimentação do luto, seja experienciando o isolamento, ao pranto, ou, silenciosamente a um afastamento, assim como sonolência, dificuldade de concentração e desinteresse. Podendo ter sentimentos como remorsos ou culpa. Em contrapartida, pode considerar a perda com considerável aceitação.

Uma intervenção adequada  e principalmente apoiada na verdade, certamente ajudará no encaminhamento do luto e no restabelecimento emocional dos pequenos(crianças).

 

Referências

BOWLBY,J. Perda: tristeza e depressão.São Paulo: Martins Fontes, 1998

*Em 1917, Bowlby introduz a palavra “luto” que foi escolhida por ter sido utilizada pela psicanálise na tradução do artigo de Freud “Luto e Melancolia”.



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