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José Kormann, Dr. (Histórias da História)


Dr. José Kormann (Histórias da História)

Historiador


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PRATAS DA CASA Mário César Pacheco (Continuação)

Sexta, 03 de dezembro de 2010

5. Adulto
Mário César Pacheco sempre gostou de estar entre gente, trabalhar com pessoas, enfim, relacionar-se amigavelmente com todos. Isso fez com que ele sempre procurasse trabalhos onde pudesse realizar esta sua nobre tendência de ser gente entre gente.

Gente mais perto de gente,

Coração nos corações.

É o viver bem mais contente,

Num amor que sente a mente,

Num trabalho unindo ações.

6. César como professor
Lá no Bairro do Moura, município de Canelinha, onde ele nasceu, viveu seus primeiros anos de vida e cursou os primeiros anos de escola, havia uma vaga de professor para os anos escolares iniciais. Era uma escola isolada municipal. Daquelas escolas em que numa só sala vão as primeiras quatro séries iniciais. É nesse tipo de escola que o professor tem de esbaldar-se para lecionar para quatro séries diferentes de uma só vez.

Como ele já era bem conhecido pelos anos que trabalhou eficientemente, de graça, na prefeitura de Canelinha e com pleno apoio de sua mãe, professora também, ele assumiu a escola e se tornou bom professor naquela localidade. Todo dia fazia 12 quilômetros de ônibus até o fim da linha e lá pegava sua bicicleta que deixava lá na casa de um conhecido e fazia com ela mais seis quilômetros até chegar à escola. E isso, quantas vezes, sob a chuva, lama ou o sol causticante do verão. Mas tudo aguentou firme e cumpriu, ali, a sua missão de professor.

Lembra-se que um dia, voltando os seis quilômetros de bicicleta até o ponto de ônibus, caiu e ralou-se todo, rasgando e sujando completamente sua roupa. E foi nesse estado que teve de embarcar no ônibus. Foi horrível, segundo ele, pois era conhecido como professor local e todos ao vê-lo nesse estado queriam saber o que lhe tinha acontecido. Eram explicações e mais explicações.

 Mas tudo passa, o tempo caminha e com ele vamos nós, rumo ao sempre melhor, desde que saibamos corresponder a cada nova demanda, apesar dos tombos. O que importa é sempre levantar, sacudir a poeira e dar a volta por cima. É o que o César sempre bem aprendeu a fazer e continua fazendo.

7. César no Sesi
Mário César Pacheco sempre gostou do comércio. Embora fosse bom dar aulas, futuro ali não lhe era promissor e, além disso, os 18 quilômetros a enfrentar todos os dias, realmente, não eram nada fáceis.

Foi falar com uma pessoa muito influente em Canelinha, Artur Adolfo Jakowisk, popularmente conhecido pela alcunha de Polaco. Falou com ele. Este, elogiando a família de Alzírio e Nilza Regina Pacheco, escreveu o seguinte bilhete num simples papel da carteira de cigarros cujo último cigarro ele estava fumando:

"Sr. Hermis Pereira, Gerente Regional do Sesi, encaminho o jovem Mário César Pacheco para a vaga de ajudante de serviços gerais no Sesi de Canelinha.

Ele é de família por mim conhecida e gente boa".

E simplesmente assinou: Artur Adolfo Jakowisk.

Nervoso, Mário César Pacheco foi até Brusque para falar com o Sr. Hermis e este leu o bilhete e sem olhar para o César simplesmente disse:

- Se o Polaco falou é porque é gente boa. Estás empregado.

Isso foi em 1974.                   

(Continua próxima edição)



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