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José Kormann, Dr. (Histórias da História)


Dr. José Kormann (Histórias da História)

Historiador


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Miscelânea - 22

Quarta, 16 de março de 2016

É, aí pode vir de tudo

Pode vir: história = fato sem maior valor; História = ciência; estória = invencionices; lenda = realidade com imaginação; Ciência = tudo provado; Política = pura teoria administrativa.

 

Galileu Galilei não foi o que dizem

Seria ele o inventor da luneta que já existia antes dele na Holanda e inclusive no Brasil no tempo de Maurício de Nassau e os jesuítas a usaram na China para lá, com ela, tentarem converter o imperador ao catolicismo. Galileu foi extremamente orgulhoso. Sua teoria astronômica foi cópia do Padre Nicolau Copérnico. Brigou com seus melhores defensores como o Papa e os jesuitas. Diziam que era “Agente publicitário de si mesmo”. Tal qual Miguel Servet que, metido a médico e teólogo, fugiu da Espanha para proteger-se com o reformador religioso Calvino que o mandou queimar vivo, Galileu também atacou a Bíblia esquecendo que “A experiência sem a Razão é cega e a Razão sem a Fé é oca”. Mas serviu e serve de bucha.

 

Dilma, salve o Brasil, por favor

A primeira mulher Presidente do Brasil deveria entrar na História dignificando seu nome para o bem e o orgulho de todos os brasileiros. Dilma, siga os bons exemplos dos quais há tantos por aí, como o da solução na grande crise de 1929: abaixe os impostos e até corte alguns deles, aumente os salários, faça obras públicas empregando os desempregados mesmo que isso, inicialmente, cause alguma inflação. Faça o dinheiro do Brasil ficar no Brasil e ser investido no Brasil. Não precisa ajudar; é só deixar trabalhar e dar condições. Siga os exemplos recentes do Paraguai, da Argentina e, em questões de previdência, o do Chile. Esqueça os regimes falidos que nunca deram certo. Siga os exemplos dos bons brasileiros. Há tantos e tantos por aí.

 

Ou selvagem, ou bárbaro, ou civilizado

São os três estágios pelos quais passou, e ainda passa, a humanidade. Eles nunca devem ser vistos em seu conteudo total, mas só parcialmente. Quer dizer que ninguém é totalmente qualquer um dos três, mas sempre só um deles em grau maior ou menor. Esses três são entendidos ante o progresso. O selvagem nem sabe que o progresso existe e assim ele estaciona no tempo, mas quando o conhece, o quer. O bárbaro sabe que o progresso existe, mas tem medo dele e tenta destruí-lo. O civilizado sabe que o progresso existe: o procura, aprimora e o pesquisa continuamente; mas pode cometer grandes erros ao não fazê-lo integralmente: isso causa terríveis decadências e até grandes desgraças. Ele deve ser total.

 

Cobrar dos visitantes

O Museu Imperial de Petrópolis muitas vezes já esteve parcialmente fechado por falta de funcionários e o dinheiro para pagá-los, mas geralmente há filas de visitantes entrantes e saintes, o que, por pouco que se cobrasse, renderia um bom ganho. Em vários países isso não é assim. Lá se paga pela cultura. Ela realmente é um valor real, muito caro e fundamentalmente necessário. No Brasil entende-se que o ato de fazer cultura deve ser gratuito e consumi-lo até parece ser um favor. É necessário, como tantas outras coisas mais, nesse lindo e grande País, repensar esta atitude. O povo precisa ganhar mais e gastar mais em verdadeira cultura. Digo povo. A elite já ganha e ganha muito bem. Só assim haverá progresso.

 

Espingardeou a estátua de Santo Antônio

Contou-me o amigo que foi obra de seu avô muito rico, dono de muitas terras, madeira, erva mate e muitos animais, mas que depois desse ato maluco, aos poucos, perdeu tudo e ficou sem nada. A família era muito devota de Santo Antônio. Seu avô era caçador. Caça, naqueles tempos, não faltava. Havia onças, pacas, cutias, porcos do mato, veados e outros animais terrestres e voadores. Muitos deles era necessário abater para salvar as plantações. Um cachorro bom de caça era algo precioso. Mas um ótimo cachorro do avô desaparecera. O avô pôs a estátua na varanda e mandou que ela se virasse para a direção em que o cachorro estivesse. Ela não se virou e o avô atirou nela. Diz ele que a estátua sangrou por três dias.



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