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José Kormann, Dr. (Histórias da História)


Dr. José Kormann (Histórias da História)

Historiador


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PRATAS DA CASA Mário César Pacheco (Continuação)

Sexta, 26 de novembro de 2010

3. Infância
Os seus primeiros anos de vida foram todos nessa localidade: município de Canelinha, Bairro do Moura, no pé da Serra. Lugar pobre. A mãe lecionava na escola local e o pai trabalhava no DER. Eles, César e seu irmão Valter José, ficavam em casa. Brincavam como todos os meninos da redondeza. É lógico que havia um diferencial bastante significativo: os pais eram bons e orientavam muito bem seus filhos. Estes, na vida simples, sem muitos recursos econômicos, sabiam muito bem aproveitar seus primeiros anos de vida com toda criatividade possível ao alcance deles: usar o protetor dos cachos dos coqueiros como esqui para descer os morros; observar os passarinhos e até - às vezes - prejudicar-lhes os ninhos; cantar, gritar, fazer amizades (e por que não?), mesmo alguma rixa de petizada. É claro que faz parte. Havia também alguns animais domésticos. E como era bom quando aos domingos a família unida ia à igreja. Depois aquele almoço gostoso com a sopa da carne de um frango que a mãe sacrificava para o bem de seus filhos e de toda família unida. São tempos que jamais se apagam da memória. Viver é estar juntos, olhar-se e querer-se bem.

Lá, no sopé daquela serra, entraram - César e Valter - na escola e ali cursaram até a 4ª série escolar. Terminada esta primeira parte dos estudos em sua vida, a família, visando unicamente o bem dos filhos, mudou-se para a cidade de Canelinha para que os filhos pudessem continuar os seus estudos, como sendo a única grande herança que os pais podiam legar a seus filhos, além da primorosa educação familiar que recebiam de seus pais.

4. Adolescência
Feliz de quem resolve fazer de sua vida um caminho de progresso. Esse nunca enxergará os espinhos a seus pés, mas sempre as flores no além caminho. O desenvolvimento sempre terá de ser integral e jamais apenas parcial.

Sempre era desejo de César ter um emprego, para melhor poder ajudar a si próprio, ajudar seus pais e também seu irmão. Foi assim que dos 13 para 14 anos conseguiu realizar o seu intento. Quem tem ideal é portador de amor, de vida e transporta para seu ambiente toda uma aura de felicidade.

Em Canelinha havia uma fabriqueta de saltos de tamancos que produzia para um empreendimento da cidade de São João Batista, a conhecida "Cidade dos Calçados". Nessa fábrica em Canelinha ele conseguiu pegar o seu primeiro emprego. Muitas vezes acompanhava o pessoal ao mato para fazer toras da madeira chamada nogueira. Em suas costas carregou muita lenha. Vivia muito feliz e felicidade sempre é força para novas iniciativas progressistas. Mas o que ele nunca abandonou foi o estudo que à noite ele continuava, firmemente.

Mas vejam só o que faz quem realmente quer progredir na vida para seu bem e o bem de todos. Ele foi trabalhar na prefeitura de Canelinha. Trabalhar gratuitamente, unicamente para aprender. E trabalhou assim, ali, por 3 longos anos. Mas isso ele fez com pleno apoio de seus pais. O pai o estimulava muito. E quanto ele ali aprendeu. Isso valia muito mais do que simplesmente um curto dinheiro.

(Continua próxima edição. E vem coisa bonita por aí.)



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