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Luciana Albino


Arquiteta & Urbanista

CREA/SC 105541-3


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Design de Interiores (1) - Elementos do Design

Segunda, 13 de junho de 2011

O design de interiores de um espaço é parte das mais importantes para a caracterização do mesmo. Deve ser considerado não apenas como um projeto complementar, mas sim como um projeto conjunto aos projetos de arquitetura e iluminação. Um excelente projeto arquitetônico pode ser completamente desconfigurado com um espaço interior que não esteja em harmonia com sua arquitetura e com seus usuários.

Um mesmo espaço, dependendo da forma como é trabalhado, pode propiciar diferentes sensações: aberto / fechado, livre / enclausurado, seguro / vulnerável... E para se conseguir estas sensações, o arquiteto de interiores lança mão de diferentes elementos. E são estes que passaremos a ver em nossos próximos artigos.

São inúmeros os que se pode utilizar e, com o avanço da tecnologia, cada vez mais elementos tornam-se utilizáveis. Veremos aqui aqueles mais corriqueiros em projetos de interiores.

A forma é um dos elementos mais básicos. O designer Wassily Kandinski, já há algumas décadas, lançou um excelente ensaio sobre as sensações transmitidas pelas formas, que se chama: "Ponto e linha sobre plano", afirmando que linhas horizontais são frias, enquanto linhas verticais são quentes. Sabe-se também que a forma reta gera uma sensação de pureza ou de monotonia, dependendo de como se é colocada e, portanto, deve-se utilizá-la de forma criativa. Já a forma angular cria a sensação de movimento, mas, se usada em demasia, pode provocar inquietação. Assim como a máxima: "a diferença entre o remédio e a droga está na dose", o uso dos elementos, se usados de maneira inadequada, pode gerar a sensação oposta a que queremos. E, para que se atinja o objetivo estabelecido, a chave é procurar sempre pelo equilíbrio.

 

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E como se atinge o "equilíbro"?! É quando os elementos e seus respectivos pesos visuais neutralizam-se. E pode-se dizer, sem medo, que o próprio equilíbrio é um elemento de design. O equilíbrio pode ser simétrico, assimétrico ou radial. Quando é simétrico, o arranjo é equilibrado de elementos semelhantes e equivalentes dos dois lados opostos de um eixo mediano. Ele é assimétrico quando o arranjo é equilibrado pelo peso visual dos elementos, independente das posições dos mesmos. É radial quando a composição volta-se ao centro desta. Já o desequilíbrio não é repousante e gera uma sensação de instabilidade - mas ainda assim essas sensações podem ser desejadas. Já o ritmo pode ser definido como um arranjo organizado e contínuo, a fim de gerar um movimento e tornar o ambiente dinâmico.

O que todos procuramos é a harmonia, que nada mais é do que a disposição bem ordenada dos elementos de forma a propiciar um conjunto uníssono, com elementos que se relacionam e interagem entre si.

Nos próximos artigos, iremos ver como as padronagens, texturas e esquemas cromáticos afetam os ambientes e seus usuários.



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