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Luciana Albino


Arquiteta & Urbanista

CREA/SC 105541-3


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O fim de um ícone

Segunda, 13 de julho de 2015

Você consegue imaginar sua vida sem um computador? Pode parecer difícil, mas é possível. E o telefone celular, pode-se imaginar a vida sem ele? Parece muito mais difícil, mas sim, também é possível. E sem luz? Seria viável imaginar nossa vida à luz de velas novamente? Parece impossível, não é mesmo? Mas calma, a luz continuará existindo em suas vidas e em suas casas, mas cada vez mais de uma nova maneira. É que quando falamos em luz, difícil não pensar na lâmpada incandescente, presente na vida das pessoas desde o fim do século XIX. Mas o Brasil está dando adeus a essa companheira – que está ao nosso lado há mais de cem anos.

O problema é que as lâmpadas incandescentes não são sustentáveis: gastam mais energia, iluminam menos e têm vida útil menor do que os produtos mais recentes. Elas produzem apenas 5% de luz (o 95% restante é calor). E no dia 31 de dezembro de 2010, foi publicada a Portaria Interministerial 1007 – um documento que estabelece metas mínimas de eficiência luminosa para as lâmpadas incandescentes e prazos para adequação, após os quais seriam proibidas sua comercialização.

 

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Foi assim que, em 30 de junho de 2012, as lâmpadas incandescentes com potência igual ou superior a 150 watts foram proibidas de serem produzidas e vendidas. Em junho de 2013, a proibição da venda e produção das lâmpadas com potência acima de 101 watts começou. Em 2014, a venda e produção de lâmpadas com potências de 61 a 101 watts também cessou. E no primeiro dia deste mês de julho de 2015, as lâmpadas incandescentes de 60W (as mais comuns) foram proibidas de serem comercializadas. Ainda restam as lâmpadas de 25W e 40W no mercado, que estão com a fabricação e importação proibidas, mas as empresas ainda têm um ano para venderem seus estoques. Até a metade de 2017, a proibição atingirá todas as lâmpadas incandescentes, de qualquer potência que não se adequarem ao documento. Mas mesmo que seja dada a oportunidade de melhorar a sua eficiência, é praticamente certa a extinção desse produto para a iluminação dos lares, vez que a lâmpada incandescente pouco mudou desde que Thomas Edison inventou seu primeiro exemplar comercializável.

O consumidor tem agora, basicamente, três opções de lâmpadas domésticas: a halógena (com bulbo), a fluorescente e a LED. Todas são mais caras do que as incandescentes, mas como gastam menos energia e duram mais, o saldo no final é positivo. Se todas as casas brasileiras passassem a usar lâmpadas de LED, a economia de energia seria igual a todo o consumo residencial dos sete estados da região norte do país, dizem os especialistas.

Mas muita gente vai sentir saudade dessa luz amarelada e confortável, já que os produtos modernos nem sempre conseguem imitá-la. Mas é o preço a pagar pela eficiência energética, principalmente em um momento em que o Brasil atravessa uma escassez de recursos energéticos, elevando o valor da conta de luz de todos os consumidores. 



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