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José Kormann, Dr. (Histórias da História)


Dr. José Kormann (Histórias da História)

Historiador


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Prata da Casa - Eliana Kerecz Grahl (continuação)

Segunda, 21 de março de 2011

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 Novas dificuldades

Foi nesse período que novas e grandes dificuldades apareceram. Foi comprado um terreno bem próximo à casa da família para aproveitar o negócio, mas a compra foi feita com dinheiro emprestado. Eram, aproximadamente, vinte alqueires, que, por causa da localização privilegiada, foram bastante caros. Era uma área central da localidade de Craveiro.

Diz a Eliane: "A compra do terreno não foi fácil. Lembro-me do quanto papai e mamãe trabalharam e lutaram para honrar o compromisso com os credores. Muitas vezes a lavoura não dava o esperado. As intempéries interferiam na produção, mas quem tinha a receber de papai e mamãe a cada instante vinha bater à porta querendo cobrar".

Nessa terrível situação, quantas vezes chegou a faltar para aquela família o essencial. Foi nessa ocasião que, com frequência, os avôs paternos eram o socorro apenas com aquilo que podiam.

Foi por um longo período que esta triste situação persistiu.

 

Aulas aos sábados e merenda escolar

No período de aproximadamente dois anos, os dois últimos anos do curso primário, além das aulas regulares, os alunos voltavam à escola aos sábados para o estudo da língua ucraniana. Como era uma colônia de ucranianos, a fala já era amplamente praticada, mas havia a necessidade de aprender a ler e escrever nesse mesmo idioma.

Foi só a partir desse momento que a escola de Craveiro passou a receber merenda escolar sob a forma de leite em pó, que era dissolvido em grandes panelões e servido às crianças como lanche. Eliana diz que ela, particularmente, não gostava do sabor desse leite.

 

1968 a 1974 - anos de grandes mudanças

Foi já no primeiro ano desse período que Eliana iniciou seus estudos em Mafra, na Escola Normal Santa Inês. Ela fez o exame pré-admissional, que era uma exigência da época. Antes, porém, fez um cursinho preparatório. Era uma espécie de vestibular. Eliana teve a felicidade de passar e fez sua matrícula na quinta série.

Eliana lembra bem do dia de sua mudança. Foi, com sua mãe, de ônibus até Mafra. Na rodoviária foi feita a descarga dos seus pertences. Muitos volumes. Mamãe foi em busca de um táxi para assim poderem transportar todos os pertences até onde ela ficaria pensionada.

Enquanto isso, Eliana aguardava o retorno da mãe na calçada junto a seus pertences e cumprimentava a todos que por ali passavam. Isso conforme a orientação das professoras do Curso Primário. 



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