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A vista do meu ponto - Jonny Zulauf


Advogado


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PERSEPÇÕES DA SCHLACHFEST

Segunda, 21 de setembro de 2015

 

1. Realizado no último final de semana, o evento cultural de maior repercussão em nossa região reeditou com sucesso mais uma de suas edições.  Dentre as marcas de nossa simplória percepção devem ser destacadas a manutenção do protocolo de abertura da festa, muito bem conduzida e organizada, valorizada importante presença do Prefeito Municipal que sempre se faz presente. Questionável a representação de autoridades (ausentes) que com certeza nem sabem da festa e permitem o proselitismo político de seus representantes. Para quê?

2. A recepção, com os ambientes decorados com primor de sempre, por toda diretoria da sociedade que é digna dos melhores elogios. Trajados a caráter no melhor perfil de autenticidade em cada detalhe, reuniram-se com os visitantes, também em grande parte honrando a tradição da festa na preservação das tradições.

3. Não identifiquei bem quem eram alguns poucos estranhos que, com copos na mão, derramando cerveja no chão, invadiam a pista de danças para, em verdadeiras reuniões, simplesmente desafiando a regularidade do baile. Há algo a amadurecer em termos de consciência do evento baile. Mas não comprometeram o evento. A eleição das princesas e a rainha da festa foi também impecável merecendo registro, a qualidade e esmero em todos os requisitos das candidatas.

4. A culinária manteve-se na expectativa da proposta da festa. Autêntica, saborosa e servida com organização impar para conforto do presentes, havendo grande variedade de opções para os não alinhados a tradição do joelho de porco, repolho, marreco recheado, da língua ensopada, da bisteca e suas harmonizadas guarnições. Acho que a tradicional bolacha com sal, “pretzel/bretzel”,  para acompanhar inúmeras opções de cervejas disponíveis, deveria ser trazida em outras edições da festa, pela sua característica própria na Baviera.

5. No desfile a demonstração do alcance da festa. Tudo e todos em alegria e confraternização. O folclore local dá show e a comunidade revela distinto respeito e valorização aos grupos de outras etnias, como austríaca, italiana e polonesa dentre outras origens de nossos antepassados. Tudo muito rico e respeitoso sob a ótica cultural e artística.  

 6. As apresentações musicais animaram e entusiasmaram os presentes. Aos acordes da “furiosa” e centenária Banda Treml, mais um ícone cultural local de destaque, reconhecidos os demais grupos como autênticos e tipicamente alinhados aos festejos. Registrado deve ficar, ainda, o evento com a missa na Igreja matriz no final da tarde de sexta-feira. Quem prestigiou sentiu emoções extraordinárias e marcantes.

7. Por fim, nota dez ao trabalho e organização da segurança pública. Efetivo adequado, equipado e coerentemente atuando preventivamente, o que inibe possíveis transtornos, cujos resultados merecem reconhecimento. Da mesma forma, todo o aparato de controle de resíduos e materiais descartados, tanto na sede da sociedade, como nas vias públicas. Tudo valeu a pena. Mais uma vez.

 

BMW

Noticiou-se esta semana que trabalhadores da nova fábrica da BMW, em Araquari, paralisaram suas atividades motivados pelos sindicatos de várias cidades. É a esbórnia que se instalou no Brasil nos exemplos governamentais. Marcas de CUT e PT exercitando a democracia aos seus olhos filosofia. Uma vergonha para brasileiros honestos  que querem desenvolvimento com trabalho, disciplina e respeito. Vá fazer greve na casa da Dilma.

 

CONDENAÇÃO DA UNIVERSAL

Quem de nós já não se impressionou com o teatro televisivo de milagres que salvam pessoas de males incuráveis, de deficiências terminais, de bengalas, cadeiras de rodas, bastando que haja fé e, naturalmente, dinheiro e bens para os exploradores dos ignorantes conduzidos pelo misticismo. A toda hora são reveladas as farsas de pessoas que cumprem papel de aleijados e deficientes que fingem doenças e saem curados. Pura ficção, enganação, e estelionato evidente por cobrarem por isto. Vendem ilusões sem defesa de limites à enganação, como é a regra das relações de consumo. E os abusos carregam o repertório de infortúnios dos menos avisados. Poucos que chegaram aos tribunais, como aqueles que deram todos seus bens para alguma Igreja em troca de bênçãos, prejudicando a si e suas famílias no malicioso jogo do grande engodo  místico. Esta semana veicularam mais um julgado no Rio Grande do Sul, condenando o grande empreendimento – assim o vejo – a “Universal”, em reparar com R$ 300 mil, um ex-fiel, pobre de espírito que, realmente doente,  abandonou os tratamentos porque os pastores o convenceram de que “a medicina estava desatualizada” com testemunhos de gente que se curou de câncer e de Aids e que, “quando as pessoas não aceitam doar seus bens, diziam que um espírito ruim que não está permitindo”. Não bastou dinheiro, um televisor e um computador doado para a igreja, como “sacrifício” sugerido pelos religiosos. Parou de tomar remédios, contaminou sua mulher e quase morreu. Amém.



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