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A vista do meu ponto - Jonny Zulauf


Advogado


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A CASA CAIU

Quarta, 16 de março de 2016

Sempre se afirmou que o fogo amigo é o mais perigoso. Muito mais quando várias batalhas esgotam as energias do governo federal em manter pelo menos equilibrada a defesa dos ataques violentos dos fatos aos quais de alguma forma é responsável. A operação Lava jato abatendo inúmeros corruptos já condenados em operações que envolvem o governo pela Petrobrás. A operação Zelotes que vai na veia da família de Lula e beirando a própria presidente Dilma Rousseff. O desgaste com o conflito pessoal com o descarado presidente da Câmara Federal, Eduardo Cunha, também com a Presidente. E, ao meu ver, o elemento mais relevante, porém abafado pelos escândalos, da revelação do PIB de 2015, com a desastrosa retração de 3,8%, afetando a todos nós diretamente, sem uma explicação da chefe do (des) governo. O que estava ruim, curiosamente sem muito surpresa, exceto pela inusitada bomba que atinge a presidência da república, seu partido e o ex-presidente, detonada pelo ex-lider do PT, articulador e conselheiro da cúpula, senador Delcídio do Amaral. O ambiente na esfera do governo federal não poderia ser pior, progredindo em deterioração que já dá mostras de colapso por suas desesperadas omissões de gestão e inócuas justificativas. Está totalmente desarticulado e desorientado com suas próprias mazelas. Com relação ao discurso da presidente da república que sempre pregou que seu governo não inibiria qualquer investigação contra os corruptos, sai em defesa de Lula questionando o processo todo no mesmo discurso de qualquer acusado de que é perseguição e erro de procedimento do judiciário. Da mesma forma, Lula, comprometidíssimo com os presentinhos de apartamento de sítio, além dos R$ 30 milhões gerados por seus valiosíssimas palestras, desqualificando o Senador Amaral.  De conselheiro e com livre trânsito dentro do governo e nas esferas pessoais de Dilma e Lula, passa a ser, como os doleiros delatores, um desqualificado e mentiroso. A indignação revelada pela presidente da república ao depoimento colhido por Lula, sem surpresa para a sociedade brasileira minimamente esclarecida, conflita com seus discursos de moralidade e o histórico dos valoroso ex-companheiro Delcídio. É, contudo, mesmo sendo destemperado, compatível com a alegada postura de vingança de quem, como disse Dilma em seu discurso, não merecia ser defendido!

 

ENTIDADE NACIONAL

A Associação Brasileira da Indústria Moveleira, ABIMOVEL, destaque positivo como grande geradora de Mão de Obra EM TODO O BRASIL e, em contraponto, como o segmento mais afetado pela recessão econômica nacional, continua forte e coesa nas articulações de sua representação, realizou evento marcante em São Bento do Sul, embora tenha sede em São Paulo.  Semana passada, como revelaram os noticiários locais, foi a posse da nova diretoria. O “cluster” moveleiro é forte e consistente na forma institucional, muito importante para a região, o Estado e, continua sendo objeto de observação na política nacional no particular de sua vocação exportadora. A posse da diretoria liderada pelo empresário Daniel Lutz foi coroada de grande magnitude pelo prestigiamento das lideranças empresariais e governamentais que aqui compareceram. Veio especialmente para o ato o Secretário de Desenvolvimento Econômico do Estado, Carlos Chiodini, em postura essencialmente técnica nas suas considerações sobre o evento e a situação econômica vivenciada. Do ministério da Indústria e Comércio, de Brasília, também focando elementos específicos de políticas voltadas a indústria, a diretora da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial – ABDI, Maria Luisa Leal. Federações da Indústria dos três estados do sul também compareceram, com destaque à participação da ABIMÓVEL na CNI, como membro do Fórum Nacional da Indústria.

 

DESARMAMENTO

Revelo firme opinião consolidada sobre a questão do desarmamento no Brasil. Definitivamente foi uma proposta que, por um estatuto precário em seus fundamentos, que o programa colocou toda a população na situação de refém da criminalidade. Perdemos a condição de exercer um legítimo direito de defesa que foi usurpado por teorias que revelam a absoluta incapacidade do estado em garantir esta prerrogativa essencial a todo cidadão. Desarmaram as pessoas de bem e potencializaram o poder de coação e ameaça dos bandidos. A criminalidade aumentou por conta de uma situação elementar no sentido de que qualquer marginal sabe seguramente que suas vítimas não reagirão. O Estado, por sua vez,  precariamente lutando para manter suas estruturas e trabalhos sem as recomendáveis condições de atuação dos defasados percentual de homens da segurança, mal equipados e desestimulados por inadequada remuneração. Restam as justificativas sustentando-se em discursos de troca de quantidade por inteligência, mas definitivamente sem efetividade, bastando ver a escancarada ação dos caixeiros, sempre aumentando recursos para obterem mais armas, seguramente superiores as dos policiais que também se intimidam quando aparecem. O cidadão deve armar-se sim, para equilibrar esta humilhante submissão declinada. Que calem-se os pregadores dos discursos de que as armas para as pessoas de bem são ruins. Um único dado estatístico colhido dos Estados Unidos, o país mais armado do mundo, é a de que possui a menor taxa de homicídios das Américas: 4,8 por 100 mil. E falando em armas, queremos nos proteger das propostas estúpidas dos movimentos sociais brasileiros que já anunciaram ir a guerra se prenderem o grande chefe da quadrilha que assaltou e destruiu a Petrobrás.



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