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Cléverson Israel Minikovsky

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Cléverson Israel Minikovsky (Pensando e Repensado)

Advogado

Filósofo

Jornalista (DRT 3792/SC)


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O caminho da humilhação é o caminho da bênção

Terça, 21 de outubro de 2014


Com a ajuda da internet procurei o dizer “o caminho da humilhação é o caminho da bênção” no texto bíblico, mas ipsis litteris não o encontrei. A não ser que esteja contido em uma tradução que desconheço. De toda forma, embora tal dizer não venha estampado e expresso exatamente com esta dicção o texto bíblico deixa esta mensagem patente em várias passagens donde se apreende nas entrelinhas. O próprio Cristo para entrar na glória da ressurreição teve de ser cuspido, humilhado, xingado, ironizado, desnudado, coroado de espinhos, chicoteado, pregado, traspassado, morto e maldito para só então vislumbrar a situação contraposta. Lembro-me agora da passagem de Estêvão que foi lapidado por dizer a verdade e ainda teve a grandeza de pedir a Deus que não tomasse em conta o pecado dos apedrejadores. O mundo espiritual trabalha com paradoxos, com situações contrapostas, com contradições ontológicas e semânticas e com oximoros. Como se para conhecer um lado tivéssemos que conhecer o lado contraposto. Não é por acaso que grandes santos da história do cristianismo tiveram, a princípio, uma vida desregrada. Porque Deus antepõe a humilhação à exaltação? Em primeiro lugar, porque Adão nos contaminou com o seu pecado. No Éden a bênção foi anteposta a qualquer coisa, mas o homem inverteu esta ordem concedendo vênia a satanás. Assim, a humilhação tem um caráter remissório. Até o segundo Adão, Cristo Jesus, não foi poupado da humilhação. Não sei se serve de consolo ao amável leitor, mas a humilhação é uma passagem, um deserto, e não dura a vida inteira. Ela é um convite a uma grande tomada de consciência. E ela é proporcional aos nossos atos errôneos. Quanto mais faltosa a conduta, maior o revés pelo qual passa o pecador. Como dizem os bons conselheiros: é na queda que a água toma força. Quanto ao espetáculo a que cada um se presta quando está no olho do furacão temos de considerar que quem assiste nossa miséria é tão miserável quanto nós, senão no mesmo sentido em outras acepções. A humanidade que há em Mévio a há em Tício e Sexto. Assim quem nos vê, vê a si mesmo em nós. E mais importante do que os outros possam pensar ou falar a nosso respeito é o que Deus pensa de nós. E Dele nada, absolutamente nada escapa.



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