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MUITO MAIS DO QUE UM RESTAURANTE, MUITO MAIS DO QUE VOCÊ ESPERA

Sexta, 26 de novembro de 2010

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Imóvel passou por completa modificação para abrigar o empreendimento (Foto Elvis Lozeiko/Evolução)
 

Dom Camponês, localizado em Campo Alegre, destaca-se pela variedade, pela qualidade e pelo atendimento

Cerca de um quilômetro e meio antes do posto da Polícia Militar Rodoviária de Campo Alegre (para quem sai de São Bento do Sul pela SC-301), na localidade de São Miguel, encontra-se o Restaurante Dom Camponês, dos empreendedores Maria Aparecida Sant'Ana Margotto, a Cida, e seu marido Vitório João Margotto. Cida recepcionou a Reportagem do jornal Evolução/programa EvoluAção em duas tardes - na sexta-feira  19 e na terça-feira 23. Todo o projeto para instalação do restaurante teve início há cerca de três anos, quando começaram as obras no local. "Desde criança sempre sonhei em ter uma vendinha na beira da rodovia", conta ela, mineira de Viçosa.

 

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Maria Aparecida Sant'Ana Margotto, a proprietária: "O diferencial que queremos dar à nossa casa é o acolhimento às pessoas" (Foto Elvis Lozeiko/Evolução)
 

Ainda pequena, passava as férias com a sogra de um irmão, que tinha justamente um negócio do gênero. "Ela fazia o maior sucesso", explica Cida. Anos depois, já "a ponto de se aposentar", como ela mesma diz, partiu para a realização do seu sonho. Antes de chegar ao Planalto Norte, morou com o marido "no pé da serra", referindo-se à região de Joinville nas proximidades da Serra Dona Francisca. O marido, bancário, acabou transferido para Campo Alegre e hoje atua em Rio Negrinho. A partir de então, Cida começou a pesquisar qual seria o melhor local para instalar seu empreendimento.

 

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Franciele é estudante de Gastronomia pela Univille e comanda a cozinha (Foto Elvis Lozeiko/Evolução)
 

A TRANSFORMAÇÃO DE UM LOCAL
"Quando me deparei com esse casarão e vi que havia um local vago na posição sudoeste, que seria ótimo para fazer uma adega de vinho, eu disse: 'É isso mesmo que eu quero'. Porém, muitas pessoas relutavam muito pela situação em que encontramos o prédio", revelou. O imóvel em questão, segundo ela, tem noventa anos de história - servindo como sede de fazenda e, mais recentemente, como casa de prostituição. "Existia uma barreira muito grande da família em aceitar que eu comprasse o local", diz. Cida registrou à Reportagem que havia presenciado experiências do gênero no norte e nordeste do país, onde, por iniciativa do poder público, imóveis que antes eram presídios, matadouros e casas de prostituições hoje são bibliotecas, lojas de artesanato, etc. "Por que, através da iniciativa privada, não posso fazer isso aqui em Campo Alegre?", questionou-se, na ocasião.

VEM AÍ O RODÍZIO DE TRUTAS
Parte do projeto do Dom Camponês já está concluída, parte ainda está em execução, a exemplo dos quiosques no ambiente externo que serão instalados para o futuro rodízio de trutas - que deve entrar em funcionamento ainda este ano. "Aqui as pessoas poderão contemplar o nosso paisagismo", comentou. O rodízio de trutas, entre grelhadas, ensopadas e fritas, terá nove tipos diferentes de molhos como acompanhamento. "Serão doze pratos à base de truta", avisa. A aquisição do peixe é feita junto a um produtor local de Campo Alegre. "Nunca comi uma truta tão gostosa como essa de Campo Alegre". A qualidade da água campo-alegrense consta como o grande fator positivo para produção do peixe. A futura choperia da casa estará estrategicamente localizada nas proximidades do rodízio de trutas.

 

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O prato principal servido à Reportagem: macarrão penne, arroz branco e carne de cordeiro preparada na gordura de coco (Foto Elvis Lozeiko/Evolução)
 

"O diferencial que queremos dar à nossa casa é o acolhimento às pessoas", disse ela, na recepção do restaurante, que é todo decorado com diferentes temáticas. A própria arquitetura do Dom Camponês, conforme definição da empreendedora, é um misto entre as características mineiras e germânicas. "Os nossos tapetes de entrada são para lembrar que somos a Capital Catarinense da Ovelha", destacou. Ao lado da recepção, uma sala já está preparada para se transformar em um cybercafé quando o sinal de internet for instalado no local. Subindo uma escada, a Reportagem encontrou um ambiente mais reservado, localizado na torre - ou no "castelinho" - do restaurante. Do lado de fora deste, a varanda do Dom Camponês, de onde pode-se observar, de cima, uma grande área verde e as imediações do próprio estabelecimento.

VINÍCOLA E QUEIJARIA
Em frente ao restaurante, na Estrada Dona Francisca, lateral da SC-301, há uma montanha que destaca-se pela sua imponência. Cida pretende, futuramente, fazer um jogo de luzes entre o prédio e a montanha, aproveitando a riqueza histórica que a Estrada Dona Francisca proporciona. "Hoje as pessoas querem comer com a alma, comer com os olhos e comer com os ouvidos", filosofou Cida. "Se tantas regiões do mundo tiram proveito da sua história, por que não podemos mostrar que também temos uma grande história na região?".

 

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A sala de vinhos, com degustação e harmonização de pratos, fica ao lado da futura queijaria (Foto Elvis Lozeiko/Evolução)
 

Seguindo pela recepção do restaurante, o cliente se depara com uma sala de estar. Ao lado desta sala, os cachos de uva adornando as paredes dão um sinal claro do que o frequentador encontrará. "Aqui temos a nossa sala de vizinhos, onde fazemos degustação e harmonização de pratos", explica. Uma lista de sugestões disposta na parede apresenta uma série de pratos e os vinhos que mais combinam com os mesmos. "Tomar vinho faz bem para a saúde", destaca. Da própria sala de degustação e harmonização, está a vinícola turística do Dom Camponês, inclusive com adega - localizada na região sudoeste do casarão, que pega menos sol e, portanto, é mais propícia ao armazenamento. "Ao utilizarmos o vinho, o almoço ou o jantar, por si mesmos, já ficam mais requintados".

Na sequência da vinícola, está sendo construída uma queijaria. "Pretendemos produzir quatro tipos de queijo", conta. São eles: o frescal, a ricota, o mascarpone (que faz o tiramisú e os outros doces) e o castelmagno (da família do parmesão). Este último Cida pretende transformar no carro-chefe dos queijos, inclusive servindo-o no café colonial. Na delicatessen já há alguns queijos e doces à venda. O local para chegar a este ambiente é amplo e conta inclusive com acessibilidade especial - para cadeirantes e idosos, por exemplo. Os banheiros, tanto o masculino quanto o feminino, também contam com acessibilidade diferenciada.

PRATO PRINCIPAL E CAFÉ
Na cozinha, a Reportagem conversou com Franciele Natali Munhoz, estudante de Gastronomia pela Univille - e responsável por comandar a confecção dos pratos do Restaurante Dom Camponês. Inicialmente, ela fez crepes franceses, uma das especialidades da casa. O crepe salgado foi feito à base de bacalhau (dessalgado, moído e refogado com temperos verdes), regado com molho de tomate de produção própria. Segundo Franciele, muitos dos ingredientes utilizados na cozinha do Dom Camponês são orgânicos - ou agroecológicos - e produzidos em Campo Alegre mesmo.

Para complementar, queijo mussarela ralado em tiras mais grossas. O crepe é servido na mesa depois de um minuto e meio no microondas, com um detalhe: o cliente mesmo enrola o crepe, tendo a oportunidade de visualizar o recheio. São inúmeros recheios para os crepes, como o de chitaque, uma espécie de cogumelo - também de produção própria.

O prato principal servido à Reportagem constituiu-se em macarrão penne (massa feita no próprio Dom Camponês), arroz branco e carne de cordeiro preparada na gordura de coco, temperada apenas com sal e adornada com alecrim. Para acompanhar, molho branco e molho vermelho, além de uma geleia de tomilho, alecrim e pimenta. "Acompanha muito bem a carne de cordeiro", ensina Franciele.

 

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Há inúmeros recheios para os crepes, sejam salgados ou doces - como este, de creme de leite com morango (Foto Elvis Lozeiko/Evolução)
 

Depois do almoço, a proprietária do Dom Camponês preparou um café - Cida utiliza os melhores da lista da conceituada revista "Espresso". "Trabalhamos com as melhores marcas do Brasil", disse. "O segredo do bom café começa na data da torra, porque trinta dias depois da torra o café perde cinquenta por cento dos seus óleos essenciais", revela. Os grãos são moídos na hora, no Dom Camponês. "Isso garante um café muito mais aromático", destaca Cida. Um diferencial para o café do restaurante: o leite é aerado, passando por uma cremeira.

MESAS IDENTIFICADAS COM RAÇAS DE OVELHAS
Nas mesas do Restaurante Dom Camponês constam os nomes de diferentes raças das ovelhas produzidas em Campo Alegre. Nas cadeiras, os encostos são feitos com pelegos. "Para dar um aconchego maior", diz ela. Junto ao ambiente das mesas de café, almoço e jantar, um palco à disposição para apresentações artístico-culturais e também uma brinquedoteca - para as crianças, evidentemente. Parte da pintura do imóvel é oriunda de tinta produzida a partir de elementos como terra, areia e cola, tonalizados com urucum e açafrão, por exemplo. O custo de um litro de tal tinta, conforme Cida, é de menos de US$ 1,00.

ATENDIMENTO
Na terça-feira, enquanto a Reportagem gravava no Dom Camponês, Fernanda, a sogra Elaíde e a filha Carolina, membros da família Neumann, de São Bento do Sul, pararam para conhecer o Dom Camponês - e, claro, tomar um cafezinho. Já o representante comercial Douglas Moraes, de Joinville, disse que se tornou cliente já "na primeira garfada" que deu em um crepe. "É um ambiente rústico, muito bonito, limpo e organizado", elogiou.

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Fernanda, a filha Carolina e a sogra Elaíde, da família Neumann, de São Bento do Sul, conheceram o local na terça-feira
 

 

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O representante comercial Douglas Moraes, de Joinville, experimentou o café do Dom Camponês - e aprovou (Foto Elvis Lozeiko/Evolução)
 

O Restaurante Dom Camponês atende de segundas às quintas, das 8:00 às 20:00. Nas sextas-feiras e sábados, das 8:00 às 22:00. E aos domingos, das 8:00 às 20:00. Nos sábados, domingos e feriados, são servidos o café colonial e o almoço e o jantar - à la carte. Durante a semana, rodízio de crepes e salada. Durante a semana, também são servidos almoço e jantar - mas mediante reserva. O telefone para contato é o 0**47-8806-1924. O e-mail é o cidasorria@bol.com.br e o saite, o www. domcampones.com.br. (E.L.). 

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