Universo mãe

Tal qual a infinitude do universo, assim são as mães. Não possuem começo, meio e fim. Eternas, culturais, históricas, filosóficas, sociológicas, antropológicas, psicológicas, políticas e simplesmente indescritíveis em sua totalidade.

Domingo é o dia dedicado a elas. Um dia que pontua a força de tantos. É especial. É voltado ao coletivo e público. Um marco anual para que se expresse o sentir de um tempo inteiro.

Mãe é tudo igual, só muda o endereço. Multifuncionais. Dão conta do recado. Preocupadas principalmente com os "filhotes". Aliás, para as mesmas esses não crescem, não ficam independentes, são diuturnamente protegidos por suas ações e ou orações. De certa forma está correto. A relação afetuosa entre as partes cria o clima para afirmação constante de tais desejos e vontades.

Zelam pelos filhos desde a vida intrauterina. Abrem a eles as portas do conhecimento. Alimentam. Cuidam. Promovem o desenvolvimento como um todo. E dando-lhes asas, permitem que voem. Buscando mais e melhor.

Sabem que seus filhos foram feitos para o mundo. Se erram ou acertam, nunca deixam de encontrar na mãe o aconchego e as palavras de conforto.

Se ficam, é uma alegria. Se partem para constituir família, é aumento de possibilidades. Se sábios, é uma dádiva. Se doentes, uma missão. Se rebeldes, um desafio.

Inteligentes ou limitados. Bons ou maus. Construtores ou destruidores. São seus e como tais recai sobre a criação o olhar complacente de uma mãe.

E no ir e vir da vida também nos deparamos com os momentos de despedida. Mães que se vão, filhos que ficam. Filhos que partem e mães internamente mutiladas por isso. Mesmo assim, com fé, creem no reencontro.

Que na data, nós filhos, elevemos ao alto uma prece de agradecimento por nossas mães, por todas as mães e pela Mãe das mães, Maria de Nazaré, mãe de Jesus Cristo.

Que Deus proteja a todas, sempre, e que nós tenhamos capacidade de ofertar a elas reconhecimento, reciprocidade e amor.