Verdade...

O que é a verdade? São tantos os desdobramentos sobre, porém sabemos que a verdade nada mais é do que os fatos tal qual se apresentam. Se positivos ou negativos, são passíveis de interferências, mas representam a verdade em questão.

Tudo na vida passa, inclusive a vida. Só a verdade permanece, se eterniza, se perpetua.

Já falava o sábio que quem falta com a verdade, ou seja, mente, sem dúvida possui toda capacidade para roubar. Pois não separa o certo do errado. E o "bom" mentiroso acaba acreditando em suas próprias mentiras.

Tenho visto coisas que considero quase inenarráveis. Pessoas envolvidas em falcatruas de provocar arrepios em "Ali-Babá e os 40 ladrões". A humanidade está carente de valores e por conta disso o ato infracionário se tornando motivo de conflito conceitual. Há quem diga que trapacear  tornou-se sinônimo de esperteza.

Não vou me reportar aos criminosos, assaltantes, quadrilhas, traficantes e outros. Ou à pior raça camuflada que existe, políticos em sua grande maioria.

Me restrinjo aos que consideramos "normais". Trabalham em repartições públicas, escolas, comércios, empresas, bancos, sindicatos, supermercados, escritórios e afins.

Assim como temos o ser exemplar, em que honestidade e retidão de caráter estão na própria expressão facial, temos o lobo disfarçado em pele de cordeiro. O que lesa. O que sente orgulho de enganar. O que se apropria do que não é seu.

Começa pegando pouco. O vício vai se alastrando. E um pouco mais. E se acostuma. E mais. E acha fácil. E o volume toma proporções enormes, pois quanto mais tem, mais quer.

Aí se abrem as possibilidades de esnobação. Nível de vida incompatível com formação ou atividade. Uma perigosa escada em que se pode cair a qualquer momento. O típico fulano que nunca comeu mel e, quando come, se lambuza.

Pergunto: e a consciência? Lembremos que essas pessoas o que menos têm é consciência. São tão hipócritas que se habilitam a frequentar a igreja e posar de santos. Quem não os conhece, que os compre. Quem vê cara, não vê coração. Quem tudo quer, tudo perde.

Já ouvi dizer que muitas vezes a justiça não se faz e o fulano não perde nada. Será? Perde sim. A paz interior. A leveza. A transparência. A merecida mobilidade. A moral e os bons costumes. Perde até a saúde.

Certamente não entende os motivos, pois já não possui discernimento. Se habituou com a sem-vergonhice.

E tudo isso acontece tão perto de nós, com quem não imaginávamos. E tudo isso é tão efêmero. E tudo isso faz com que de alguns nos afastemos. E tudo isso nos leva a crer que um dia a casa cai.

Quem viver, verá...