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Gripe H1N1: Cuidados e orientações

Quarta, 04 de maio de 2016

A gripe H1N1, ou influenza A, é provocada pelo vírus H1N1, um subtipo do vírus da Gripe (influenzavírus do tipo A).

A transmissão pode ocorrer antes de aparecerem os sintomas. Ela se dá principalmente de pessoa para pessoa, por via aérea ou por meio de partículas de saliva e de secreções das vias respiratórias.

Em 2016 a gripe H1N1 chegou mais cedo ao Brasil. Em março de 2016 o número de casos só no estado de São Paulo superou a quantidade de pessoas doentes em 2015 em todo o país. São 260 casos no Estado até março de 2016, contra 141 no Brasil no ano anterior.

Normalmente a gripe H1N1, assim como os outros tipos de gripe, são bem mais comuns no inverno, mas o surto desta vez começou no verão. Acredita-se que o grande fluxo de pessoas vindas de regiões frias, como Estados Unidos, Canadá e Europa, tenha causado esse fenômeno.

 

Sintomas

Os sinais e sintomas da gripe H1N1 são muito parecidos com os da gripe comum, mas podem ser um pouco mais graves e costumam incluir algumas complicações também. Entre eles, citamos:

• Febre alta                                • Tosse                          

• Dor de cabeça                           • Dores musculares            

• Falta de ar                               • Espirros

• Dor na garganta                        • Fraqueza                       

• Coriza                                     • Congestão nasal              

• Náuseas e vômitos                     • Diarreia.

A insuficiência respiratória é um sintoma frequente da gripe H1N1 que não é devidamente tratada. Em casos graves, ela pode levar o paciente à morte

 

Diagnóstico

Existem testes laboratoriais rápidos que revelam se a pessoa foi infectada por algum vírus da gripe. No caso do H1N1, como se trata de uma cepa nova, o resultado pode demorar mais tempo. No entanto, nos Estados Unidos, já foram desenvolvidos “kits” para diagnóstico, que aceleram o processo de identificação do H1N1.

 

Tratamento

A maioria dos casos de gripe H1N1 foi sanada completamente sem a necessidade de internação hospitalar ou do uso de antivirais. Em alguns casos, no entanto, o uso de medicamentos e a observação clínica são necessários para garantir a recuperação do paciente.

 

Vacina

A vacina contra a influenza tipo A é feita com o vírus (H1N1) da doença inativo e fracionado. Os efeitos colaterais são insignificantes se comparados com os benefícios que pode trazer na prevenção de uma doença sujeita a complicações graves.

Existem duas vacinas que protegem contra a infecção pelo H1N1: a trivalente, que imuniza contra dois vírus da influenza A e contra uma cepa do vírus da influenza B, e a vacina tetravalente (ou quadrivalente) que, além desses vírus imuniza contra uma segunda cepa do vírus da influeza B.

Os dois tipos de vacina são eficazes, mas levam de duas a três semanas para fazer efeito. Embora não ofereçam 100% de proteção, estão perto disso.

Idosos acima de 60 anos, gestantes, pessoas com doenças crônicas não transmissíveis (hipertensão, diabetes, asma, bronquite, insuficiência renal, obesidade grau 3, por exemplo), imunossuprimidos e transplantados, crianças entre seis meses e cinco anos, profissionais da saúde, população indígena, presidiários constituem o grupo prioritário para vacinação.

A vacina é contraindicada para as pessoas com alergia grave a ovo, pois pode conter ovoalbumina, uma proteína do ovo responsável por reações alérgicas. Isso acontece porque existe uma etapa, durante o processo de produção da vacina, que os vírus crescem em ovos de galinha.

 

Recomendações

Para proteger-se contra a infecção ou evitar a transmissão do vírus, recomenda-se:

* Lavar frequentemente as mãos com bastante água e sabão ou desinfetá-las com produtos à base de álcool;

* Jogar fora os lenços descartáveis usados para cobrir a boca e o nariz, ao tossir ou espirrar;

* Evitar aglomerações e o contato com pessoas doentes;

* Não levar as mãos aos olhos, boca ou nariz depois de ter tocado em objetos de uso coletivo;

* Não compartilhar copos, talheres ou objetos de uso pessoal;

* Suspender, na medida do possível, as viagens para os lugares onde haja casos da doença;

* Procurar assistência médica, se o doente pertence a um grupo de risco e se surgirem sintomas que possam ser confundidos com os da infecção pelo vírus H1N1 da influenza tipo A. Nos outros casos, permanecer em repouso e tomar bastante líquido para garantir a boa hidratação.

A Campanha de Vacinação contra a Gripe H1N1 do Ministério da Saúde iniciou na última 2ª feira, dia 25.04. Então, se você (ao algum familiar) pertence ao grupo prioritário para vacinação, dirija-se a alguma Unidade de Saúde para realizar a imunização. Quem não pertence ao Grupo prioritário, deve procurar a vacinação em clínicas particulares.

Previna-se. Cuide-se. Faça a vacina. E repasse a informação a todos, ela é a melhor forma de prevenção.

Ótimo final de semana, e até a próxima!



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