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Evitamos a felicidade...

Quarta, 16 de março de 2016

Muitas pessoas fracassam quando estão bem perto de alcançar o que consideram felicidade. Afinal, quando chegar a alcançar a felicidade, o que virá depois? Sabe-se que nada é para sempre! A certeza da finitude de algo pode colocar muitas pessoas numa posição de buscar incessantemente sem nunca alcançar. Pois, não alcançar é a única maneira de não perder.

Desta forma, o ideal de felicidade e sua aproximação geram ansiedade dentre outros sentimentos. O sujeito ansioso não sente o presente, não pensa no passado, apenas prevê o futuro, geralmente de maneira errônea. Aqui já não está mais no plano da contemplação do desejado, pois a esta altura seus pensamentos são muito mais guiados pelo medo do que pelo desejo. Nesta lógica, ao alcançar a felicidade teme despertar no outro a inveja, a fúria e tantos outros sentimentos negativos. Vê sua felicidade sendo destruída, esmagada, antes mesmo de alcançá-la. E para evitar tal esmagamento, a dor da destruição acaba por estagnar, parar. Se angustia com a possibilidade de ser feliz e desiste.

Às vezes parece melhor manter o desejado nos devaneios, distante do perigo do outro invejoso, outra fantasia comum de quem sonha alto. Não é que as pessoas sejam más, no entanto, é comum certa desestabilização do grupo quando se percebe que o outro se destaca, passa a ser diferente, inclusive uma espécie de luto por ter perdido um igual. Isso pode aparecer na forma de críticas, por exemplo. Mas, é preciso um pouquinho de tempo para que as pessoas se acostumem e possam até mesmo regozijar-se com a felicidade alheia.

Falando em angústia, ela vem quando se está desamparado diante do novo, então, como seria chegar ao auge que tanto se almejou? É bom, mas é novo, e a angústia vem. É preciso aprender a lidar com ela, com o chamado frio na barriga e nó garganta. Como ninguém gosta dessa tal angústia, evita-se tudo que a possa provocar, inclusive a felicidade!

Sendo assim, pode-se pensar que alcançar a sonhada felicidade não seja tarefa fácil, é preciso coragem. Fica a questão “quem de nós é corajoso o suficiente para ser feliz?”



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