Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
Comemorou-se o dia, na quarta-feira p/p, 15 de outubro. Como são claras as lembranças dos tempos em que o professor tratava-se de uma real autoridade. O respeito era tanto que por vezes, se falássemos mal de um deles, acabávamos sendo punidos na escola e apanhando em casa.
Figuras sábias, orientadoras, bússolas. Sempre prontas a apontar caminhos. Lapidam os melhores e enquadram adequadamente os menos dotados. Bons Tempos...
Sem desmandos. Sem agressões verbais ou físicas. Sem Conselho Tutelar. Sem Ministério Público nas causas. Sem tecnologias nocivas, como o “nojento” celular, quando usado inadequadamente. Sem nada disso.
Hoje tudo é sinônimo de complicação. A escola não deve pedir uniforme. O governo paternalista e apadrinhador deve dar vale transporte. Material escolar. Estrutura física completa. Comida da melhor. Não chamar a atenção em público para não causar constrangimento. Não advertir. Não suspender.
O aluno tudo e a escola nada é a palavra de ordem.
Pois bem, estamos criando os administradores do amanhã. As vítimas de tal absurdo serão as futuras gerações. A escola quem sabe deva passar a ser virtual, com professores on line. Bom? E o vínculo afetivo? E o calor humano? E o olhar de um Educador? E a palavra amiga no corredor? E o abraço forte de parabéns? E a chamada positiva de atenção?
Seja lá o que for, nunca deixará de ser um professor uma figura heroica em meio a uma guerra de adversidades.
Certamente existem profissionais medianos e mornos.
Temos os da mais baixa estirpe, não valem a comida que comem. Os medíocres. Os hipócritas.
Porém, os bons, abnegados, imbuídos de vontade ímpar, são os que merecem nossos efusivos cumprimentos.
Parabéns por assumirem parte da educação de filhos que não lhes pertencem. Como disse Gibran: “Pertencem a ânsia do mundo.”