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Vinícius Fendrich

vinicius.fendrichgmail.com

Vinícius Fendrich

Psicólogo

Educador


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Na marra

Terça, 30 de setembro de 2014

 

E chegam as eleições. O processo democrático e ao mesmo tempo circense no país. Por um lado, modelo para o mundo em tecnologia avançada e bem sucedida com apuração de votos sob sigilo. De outro, toda uma sorte de atitudes corruptas e sujas, fazendo dos bastidores apenas o início de um esgoto, que em seguida corre a céu aberto.

Votar tonou-se um impasse, pela falta de opções. Um martírio, pela obrigatoriedade. Um tormento, pela culpa que se tem de colocar no poder alguém que seja menos ruim. Uma vergonha, por vivermos num país onde a ausência de escrúpulos tornou-se tão banal e comum que não perturba ou tira o sono dos malfeitores da nação.

É preciso escolher. O voto no Brasil livre é obrigatório. O medo de uma debandada existe. Eis a razão de obrigar o gado a tomar vacina mesmo que errada, ou placebo, ou com efeitos contraditórios.

Aí chega o tempo de lavagem cerebral para os “miolo-mole”. De lavagem de dinheiro. De lavagem para porco. De todo tipo de lavagem.

Aí chega o tempo de conversa, de prosa, de conto e de mentira.

Aí chega o tempo dos falsos profetas e das falsas promessas.

Aí chega o dia da peregrinação. Toda tropa em fila com ferradura nova, em troca de capim, irá permitir que a patronagem obtenha dinheiro, empréstimos, ganhos, mesadas, mensalões, mensalinhos e o diabo que carregue.

Aí chega o período das vacas magras. Que se dane o zé povão e que se fartem as celebridades escolhidas.

Na maioria, gente sem vergonha, sem princípios, sem nenhuma possibilidade de arredar o pé. Acreditam que o poder lhes pertence e não é um eleitorzinho qualquer que vai abalar a estrutura.

Para garantias, unem-se anjos e demônios. Santos e prostitutas. Todo tipo de tribos, cores e orientações. Tudo em prol do chegar lá.

Depois, a historia é conhecida. O resto é resto. O que vale são quatro anos de garantia e a semeadura para quantos mais possíveis forem.

E o eleitor? E o povo? E nós? Como diria, para quem ainda lembra, a saudosa Copélia: “Prefiro não comentar”...

 



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