Vinícius Fendrich
Psicólogo
Educador
E se aproxima a copa do mundo. Um evento de abrangência inquestionável. Uma super produção que faz com que todo um universo de países se mobilize pela causa.
Beleza, organização e profissionalismo esportivo. Trata-se de um colírio para os olhos. Uma escola para o esporte. Um manancial de emoções para os aficcionados por títulos e coleções de vitórias.
A história das copas do mundo é ímpar. Temos relatos que nos falam de peculiaridades dignas de livros. Pessoas que fizeram malabarismos futebolísticos e hoje estão na miséria. Outros já se foram. E há os que estão ricos e abastados.
É aí que podemos parar e refletir. A modernidade foi trazendo ao evento uma inversão notória de valores. O dinheiro tornou-se o principal foco. Lucros, marcas e toda uma gama de mercado promissor por detrás do processo.
E hoje? Um Brasil metido a megalomaníaco, querendo posar de poderoso. Uma política decadente. Um partido que diz se preocupar com o povo, resolve investir fortunas em futebol? O povo que se dane, se lasque, morra.
E o governo? Ah, o governo. Preocupado com o de sempre. Desvios de verbas, falcatruas e baixaria. Pior do que está, certamente com eleições, vai ficar.
Negativismo? Não. A pura realidade nua e crua. E a pelegada que cale a boca ou prove o contrário.
Como digerir as pérolas de celebridades que disseram coisas inenarráveis? Por exemplo: Por que as pessoas reclamam do Brasil, se aqui acontecem tantas coisas boas (Xuxa). O dinheiro roubado na copa, será recuperado com o turismo (Pelé). Uma copa se faz com estádios e não com hospitais (Ronaldo, o fenômeno). Vale dizer: É melhor ficar calado e os outros acharem que você é um imbecil, do que abrir a boca e eles passarem a ter certeza disso (Abraham Lincoln – ex-presidente dos EUA).
Então, como diriam os ingleses: “Que Deus salve a Rainha!”