UM VENCEDOR CHAMADO VALMIR

Ex-aluno da Apae e ex-estagiário da prefeitura - hoje é efetivo -, ele agora quer um CD

São Bento - Nascido em Curitiba/PR mas morando em São Bento do Sul desde os 6 anos, Valmir Lukasinski - hoje com 38 - tem uma história e tanto. “Não consegui aprender muitas coisas”, diz, referindo-se à infância e à idade escolar, ao contar que, já em São Bento, foi estudar na Escola Girassol/Apae. Na escola especial, porém, afirma que aprendeu “tudo que se possa imaginar de bom”. Inclusive ofícios como o trabalho com material reciclável.

Lá também disputou as olimpíadas apaeanas, nas modalidades de atletismo e tênis de mesa. Ficou mais de uma década na Apae. Ainda durante o período em que permaneceu na escola especial, através de um convênio entrou como estagiário na prefeitura de São Bento do Sul.  “Na época era o senhor Silvio Dreveck”, explica, lembrando do prefeito que então administrava o município.

PROTOCOLO
Valmir contou, na semana passada, em visita à Redação do jornal Evolução, no Shopping Zipperer, que chegou “meio nervoso, encabulado e tímido” para estagiar na sede do Poder Executivo. “Toda pessoa, no começo, se bate um pouco”, diz. Até hoje Valmir está lotado no setor de protocolo da prefeitura, justamente onde começou - entregando correspondências. Aos poucos, passou a atender o público também. “Já trabalhei com muita gente da prefeitura”, narra. O fato é que Valmir não é mais estagiário do Paço Municipal, situação em que permaneceu de 1999 até o início de 2002. Ele passou no concurso para auxiliar de serviços gerais. Ou seja, hoje Valmir é efetivo no quadro funcional da prefeitura - desde abril daquele ano - 2002. “Estou trabalhando e estou feliz”.

Nosso evidenciado tocou violão e cantou na Redação do jornal, na semana passada (Foto Elvis Lozeiko/Evolução)

CURSO
A vida de Valmir, porém, tem um ingrediente a mais, como o leitor pode perceber na foto acima. “Toco violão desde pequeno”, explica. Ele conta que uma ex-professora na Apae chegou a lhe pagar um curso - feito através da Academia da Música, na escola Adélia Lutz, bairro Cruzeiro. Hoje, orgulha-se pelas apresentações que já fez e faz. “Já toquei em diversos lugares”, diz. Segundo ele, inclusive em outros municípios, como Curitiba e Mafra. “Em igrejas e festivais”, relata. Integrante do Movimento do Cursilho da Cristandade, dá suas palhetadas no violão - ou na guitarra, dependendo da situação - geralmente nos finais de semana. Valmir afirma que já deu aulas, também. “Hoje está muito corrido”, justifica-se. Nosso evidenciado também conta que já tocou - “duas vezes” - com os integrantes d’Os Sonatas e também em rádios. Para o futuro, pretende, juntamente com os cursilhistas, montar uma banda “para, de repente, gravar um CD”. Valmir Lukasinski afirma, ainda, que tem mais de quinze músicas próprias.

CLÁSSICOS SERTANEJOS
Mesmo citando bandas de rock como Guns n’Roses e Metallica, ele destaca mesmo são clássicos da chamada música sertaneja, como “Luar do Sertão”, “Não Aprendi dizer Adeus”, “Menino da Porteira”, “Mocinhas da Cidade”, “Galopeira” e “Fio de Cabelo”. Contato com Valmir pode ser feito através do fone 0**47-9611-4084