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Penitenciária proibida de funcionar em SC recebe aval para operar com até 150 presos

Segunda, 02 de junho de 2025

Penitenciária proibida de funcionar em SC recebe aval para operar com até 150 presos

Unidade de São Bento do Sul ficou parcialmente interditada devido a irregularidades constatadas pelo MPSC

Cerca de 150 detentos serão transferidos a penitenciária após proibição da Justiça de SCCerca de 150 detentos serão transferidos a penitenciária após proibição da Justiça de SC – Foto: Jonata Rocha/Secom/ND

A Penitenciária Industrial de São Bento do Sul, no Planalto Norte catarinense, foi parcialmente liberada e deve receber presos a partir desta terça-feira (03). Devido a irregularidades, a unidade havia sido proibida de funcionar totalmente.

Apesar da liberação, apenas a ala C deverá ser aberta, de acordo com a decisão proferida pela promotora de Justiça Fernanda Priorelli Soares Togni.

Conforme o Sejuri (Secretaria de Estado de Justiça e Reintegração Social), as restrições impostas na Ação Civil Pública, que impedia a transferência de presos para unidade, já foram regularizadas, possibilitando a operacionalização em comum acordo com o MPSC (Ministério Público de Santa Catarina).

A Justiça, contudo, acatou o pedido do MPSC e determinou que não seja transferido mais de 150 presos para o local, que é o total de pessoas suportado pela galeria C. O Judiciário ainda definiu a continuação da interdição das alas A e B sem que haja novos ajustes no local.

A Sejuri não informou detalhes e quantitativos até que as transferências iniciais sejam concluídas. Segundo a pasta, a medida visa garantir a segurança de internos e servidores envolvidos.

O que impedia funcionamento de penitenciária

O pedido que impediu a transferência de cerca de 140 presos para a unidade, em abril de 2025, partiu do MPSC. Para a promotora Fernanda, a penitenciária não estava formalmente criada e enfrentava falhas estruturais e de pessoal.

Entre as irregularidades apontadas pelo MPSC, estavam a falta de oficialização da unidade, nomeação da diretoria e contratação de policiais penais suficientes. O órgão ainda apontou a necessidade de conclusão de obras para garantir a segurança das celas e a oferta de trabalho e estudo para os detentos.

Ainda de acordo com o MPSC, a Sejuri não teria informado formalmente sobre a transferência dos novos presos, o que levou à necessidade da ação.



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