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Indústria automotiva aproveita 47 mil toneladas de plástico reciclado, aponta estudo encomendado pel

Quarta, 15 de março de 2023

 

Há um esforço cada vez mais comum nas empresas para se utilizar o material na fabricação dos componentes dos carros

 

Os efeitos das mudanças climáticas têm estimulado cada vez mais a priorização de ações e estratégias ambientalmente responsáveis e na indústria automotiva isso não é diferente. Um exemplo desta transição são os veículos elétricos que estão em plena ascensão. Há também um esforço para se utilizar cada vez mais plástico reciclado na fabricação dos componentes dos carros e essa tem sido uma alternativa de grande valor para as companhias.

 

Segundo o levantamento “Monitoramento dos índices de reciclagem mecânica de plásticos pós-consumo no Brasil”, do PICPlast em parceria com a MaxiQuim, a indústria automotiva consumiu em 2021 (dados mais recentes) 47 mil toneladas de resinas plásticas pós-consumo (recicladas). Os destaques são as peças de reposição, como para-choques 27 mil toneladas (PP PCR – polipropileno reciclado), peças de segunda linha, reposição e embalagem de peças que usam resina PS PCR – poliestireno reciclado e/ou PVC reciclado, consomem aproximadamente 2 mil toneladas.

 

Os plásticos oferecem versatilidade no design dos projetos e custos mais baixos e por isso é cada vez mais forte a tendência de usá-los em sua forma reciclada. Nos últimos anos, a tecnologia ajudou muito na evolução da fabricação de peças com plástico reciclado. Em 2018, a Ford anunciou que cada um de seus veículos iria conter 250 garrafas de plástico reciclado, o que representa o reaproveitamento de 1,2 bilhão de garrafas por ano.

 

De acordo com Simone Carvalho, integrante do comitê técnico do PICPlast, a utilização de plástico reciclado como matéria-prima em veículos novos é uma forma de reduzir a pegada de carbono de um automóvel ao longo de todo o seu ciclo de vida, desde a produção das matérias-primas e componentes, passando pela sua fase de utilização ativa, até à sua reciclagem.

 

“A indústria tem evoluído na recuperação de plásticos automotivos que requer alguns desafios técnicos, econômicos e regulatórios. Plásticos resistentes e leves podem ajudar a melhorar a eficiência do automóvel. Mas para uma aceitação bem-sucedida na indústria automobilística, todos os materiais e componentes reciclados devem, obviamente, atender a requisitos de alta qualidade e especificações técnicas, além de terem um preço viável”, explica Simone.

 

Sobre o PICPlast

O Plano de Incentivo à Cadeia do Plástico (PICPlast) é uma iniciativa criada em 2013 pela Braskem, maior produtora de resinas das Américas, e ABIPLAST, Associação Brasileira da Indústria do Plástico, que prevê o desenvolvimento de programas estruturais que contribuam com a competitividade e o crescimento da transformação e reciclagem plástica. O PICPlast já investiu cerca de R$ 20 milhões em ações em prol da imagem do plástico e programas de capacitações.

 

A iniciativa é baseada em dois pilares: aumento da competitividade e inovação do setor de transformação, e promoção das vantagens do plástico. O PICPlast também conta com investimentos voltados ao reforço na qualificação profissional e na gestão empresarial. No pilar de vantagens do plástico, as frentes de trabalho são voltadas para reciclagem, estudos técnicos, educação e comunicação, com destaque para o Movimento Plástico Transforma. Para saber mais, acesse www.picplast.com.br e www.plasticotransforma.com.br.



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