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Conheça quem são os vencedores das Premiações Especiais do 29º Festival de Joinville


Joinville - Cada participante que vem ao Festival de Dança de Joinville já se sente premiado pelo simples fato de fazer parte de um evento como este. Outros tantos são agraciados com os primeiros, segundos e terceiros lugares em seus gêneros e têm a honra de dançar na concorrida Noite dos Campeões.

Entre estes ganhadores, um pequeno e seleto grupo tem a consagração maior de receber as premiações especiais do Festival de Dança de Joinville. Coreógrafos e bailarinos indicados no decorrer do evento pela Comissão de Júri recebem os prêmios, troféus, certificados e aplausos calorosos do público. Um marco na carreira de cada um que passa por esta emoção.

 

 

Confira quem são os premiados especiais desta edição do Festival de Joinville:

 

 

Coreógrafo Revelação: Edson Santos, da Companhia Independente de São Paulo.

Prêmio: Viagem de uma semana para o exterior para participar de um evento relacionado ao seu gênero.

 

O coreógrafo Edson Santos, que participa com trabalhos no Festival de Dança de Joinville há três anos, coleciona premiações. Como bailarino, participou da 3ª edição do Festival de Joinville e teve sua última participação neste palco em 1994, dançando pelo grupo “Raça Cia. de Dança”, que na ocasião veio como convidado. Edson iniciou sua carreira artística aos 18 anos, e seu primeiro trabalho foi com Rosely Rodrigues, por quem tem uma grande admiração. Após 15 anos trabalhando com ela, como professor, bailarino e coreógrafo do grupo “Raça Cia de Dança’”, ficou um tempo longe dos palcos e da dança. Retornou em 2009, ano em que veio ao Festival de Dança como coreógrafo e já conquistou a indicação de coreógrafo revelação, junto com a primeira colocação de seu grupo na modalidade de jazz. “Todo o meu trabalho é criado com base na sala de aula, eu não busco fazer trabalhos impactantes, procuro fazer algo mais refinado e, geralmente, sou bem interpretado pelos jurados. O Festival de Dança é uma vitrine para muita coisa, elas vêm acontecendo desde que eu voltei a participar, e tenho trabalhado muito para fazer um bom trabalho para apresentar aqui.” Para Roberto Pereira, assistente coreográfico e bailarino, os trabalhos de Edson têm uma característica própria: “quem conhece os trabalhos dele e vê um grupo se apresentando no palco, percebe na hora que é sua criação. É como uma assinatura.”

 

Prêmio Revelação: Simone Malta, pelo trabalho pedagógico com o Centro Cultural Gustav Ritter. Prêmio: Medalha de ouro e R$6 mil reais.

 

Já imaginou trabalhar 25 anos com a dança e, após muito esforço, 24 horas semanais dedicadas aos ensaios, mais as horas de preparação das aulas, ser premiada pelo maior Festival de Dança do mundo? Pois é, Simone Malta (36), do Centro Cultural Gustav Ritter, de Goiânia (GO), sabe exatamente como é essa sensação: “de dever cumprido”. Simone recebeu o Prêmio Revelação pelo trabalho pedagógico realizado com o Centro Cultural Gustav Ritter.

Para ela, apenas a indicação já estava valendo. Afinal, eles não esperavam a premiação especial. A oportunidade de participar do 29º Festival de Dança de Joinville já gratificava o trabalho desenvolvido. “Agora, teremos ainda mais incentivo para continuar com nosso projeto” e, sorridente, afirma que essa conquista também é de todas as 70 crianças envolvidas com seu trabalho.”

            Simone Malta é bailarina desde que “se conhece por gente”. Está envolvida com a dança há pelo menos 25 anos e leciona há 15 em duas instituições públicas de Goiânia: no Centro Cultural Gustav Ritter, mantido pela Secretaria Estadual da Cultura de Goiás; e no Centro de Educação Profissional em Artes Basileu França, mantido pela Secretaria de Ciência e Tecnologia do Estado de Goiás. Em ambas as escolas, cerca de 4.000 crianças e adolescentes têm aulas gratuitas de Balé Clássico, Música, Pilates e Teatro e, desses, cerca de 70 alunos são selecionados para formar o Corpo de Baile de cada uma das instituições.

           

 

Melhor Bailarino: Felipe Rosa Cardoso, do Maniacs Crew - Germano Timm.

Prêmio: Medalha e ouro e R$6 mil reais

Felipe Cardoso – melhor bailarino

 

O joinvilense Felipe Cardoso, do grupo Maciacs Crew – Germano Timm, eleito Melhor Bailarino do Festival, iniciou sua carreira como bailarino não faz muito tempo. Com 19 anos de idade, ele dança há apenas quatro anos na categoria de danças urbanas, quando entrou no Maniacs Crew – Germano Timm. Felipe é estudante de educação física e participa do projeto “Mais Educação”, no qual dá aulas para crianças carentes na escola Escola Alicia Bitencourt Ferreira, em Joinville. “Quando soube que tinha passado na seletiva e que eu participaria da competição, já me senti vitorioso, pois estaria competindo com uma galera que eu via antes e que pensava que nunca teria chances de ganhar. Agora estou nervoso para a apresentação final, tem muita gente me dando apoio, e seria muito gratificante ser premiado em minha própria cidade”, afirmou o jovem antes de saber que dançaria na Noite dos Campeões, onde garantiu vaga já na primeira noite competitiva, e seria o Melhor Bailarino do Festival.

No Festival de Dança de 2011, Felipe faturou o primeiro lugar em danças urbanas solo masculino, categoria avançada com a coreografia “City of the Dance” e também fez parte do elenco vencedor em danças urbanas, conjunto, categoria avançada, com a apresentação de “Rocking”, que fez estremecer o Centreventos Cau Hansen no dia 29. Ele já fez aulas de capoeira e cavaquinho na adolescência e agora a confiança é em portas que se abrem a partir da premiação em Joinville. Ele e seu grupo são presenças garantidas no Grand Prix Brasil, em Paulínia, de 12 a 16 de outubro. Lá terá a oportunidade de ser observado por uma banca especial em busca de novos talentos para o mercado profissional da dança no Brasil e no exterior. “Ainda não acredito de ter vencido na noite competitiva, muito menos de ser escolhido como melhor bailarino. Vivenciar o resultado disso em Paulínia será um sonho”.

 

 

Melhor Bailarina e uma das indicadas ao Grand Prix de Lausanne : Paula Cristina Alves, da Especial Academia de Ballet.

Prêmio: Medalha de ouro e R$6 mil reais

 

Paula Cristina Alves, 14, da Especial Academia de Ballet, não consegue esconder a felicidade ao falar da conquista do prêmio de Melhor Bailarina. “Ontem, quando ouvi meu nome comecei a chorar e só consegui parar depois de umas duas ou três horas. Fiquei muito emocionada”. A paulista ingressou aos cinco anos no universo da dança, sob influência da irmã, que também era bailarina.  Começou estudando na Fundação das Artes de São Caetano do Sul e aos 10 anos recebeu o convite para ingressar na Especial Academia de Ballet, onde permanece até hoje.

Apesar da pouca idade, Paula já acumula uma série de prêmios, entre eles o segundo lugar no Youth America Grand Prix (YAGP), desse ano. Veio a Joinville a primeira vez em 2006, para participar do Meia Ponta, onde recebeu menção honrosa. No primeiro ano que participou da Mostra Competitiva, em 2009, conquistou o terceiro lugar na categoria Variação Feminina e em 2010 conquistou o primeiro lugar na mesma categoria. Segundo ela, a apresentação do ano passado foi a mais marcante da sua vida. “Foi uma sensação inexplicável, muito, muito boa, era a primeira vez que eu ganhava um primeiro lugar”, diz.

            Para alcançar o sucesso, Paula imerge diariamente em uma rotina de treinos intensa. Acorda cedo, vai para a escola, almoça e vai para o balé. Lá, o ensaio começa às 14h e vai até 22h30. Nos intervalos não há muito tempo para descanso, pois é necessário aproveitar a pausa para fazer a lição da escola ou estudar para as provas. “Às vezes, quando chega domingo, eu estou muito cansada, mas quando subo no palco eu vejo o quanto meu esforço vale a pena”.

Agora a bailarina pretende investir cada vez mais na carreira e tentar ingressar em alguma companhia. Na sua opinião, além de disciplina e esforço, uma das características imprescindíveis para uma boa bailarina é a humildade. “Meu sonho é integrar a companhia Paris Opera Ballet, da França, mas sei que é muito difícil, por isso quero treinar muito para conseguir chegar lá”, finaliza.

 

Melhor Grupo: Escola de Dança Petite Danse – Tijuca.

Prêmio: Troféu e Rid="mce_marker"8 mil reais

 

A carioca Petite Danse ficou com uma das principais premiações do Festival de Dança de Joinville: o título de melhor grupo de 2011. A Petite obteve o primeiro lugar no gênero balé clássico de repertório, subgênero conjunto, categoria avançada com Harlequinade, de Petipa. Por esta apresentação, a escola, que conta com 800 alunos em duas unidades no Rio de Janeiro, recebeu ainda a indicação dos jurados do Festival como prêmio revelação pelo figurino e cenário apresentados no dia 22 de julho.

A escola existe há 23 anos e há 12 participa do Festival de Dança da Joinville, além de manter um projeto social chamado “Dançar a vida”, que proporciona a crianças de comunidades carentes do Rio a possibilidade de viver o sonho de se tornar um bailarino. Foi neste projeto que despontou para o mundo a jovem Mayara Magri, eleita como a melhor bailarina no ano passado. Ela conquistou, em seguida, o primeiro lugar no Prix de Lausanne, na Suíça, e no YAGP, em Nova York. Mayara foi premiada ainda com uma bolsa de estudos no Royal Ballet School, em Londres. Outros nomes revelados pela Petite são o de Daniel Deivison, atualmente no San Francisco Ballet, e Diego Lima, membro do Houston Ballet, ambos nos Estados Unidos.

 

Indicado ao YAGP 2012: Adhonay Soares da Silva, do Balé Juvenil do Centro Cultural Gustav Ritter.

 

            Adhonay, 13 anos, começou a dançar há quatro anos, depois de assistir a uma apresentação de balé de uma aluna de sua mãe. No momento, se apaixonou pela dança e começou a fazer aulas. Já participou outras vezes do Festival de Dança de Joinville, só que no Meia Ponta.

Na época não conseguiu chegar aos primeiros lugares por causa de seu físico, que não era o ideal, “eu era gordinho”, comenta Adhonay. Depois de receber essas críticas resolveu emagrecer. No começo, todo esse processo foi muito difícil, mas agora já está acostumado.

Sobre a indicação para o YAGP, Adhonay se diz muito feliz e que esse resultado mostra que o seu trabalho valeu a pena. Depois de machucar o calcanhar, insistiu muito e conseguiu fazer uma boa apresentação, e na Noite dos Campeões vai dançar de novo. Mas todo esse esforço, ele diz, não foi apenas para ganhar prêmios, mas também para poder participar do Festival. “Me vejo dançando para sempre”, comenta, muito contente.

 

Indicado ao Grand Prix de Lausanne: Daniel Robert da Silva, da Vórtice Escola de Dança.

 

O bailarino Daniel Robert da Silva, 14 anos, é um exemplo de superação. Ele começou a dançar aos 11 anos em Uberlândia, onde nasceu e mora até hoje. Daniel revela que sempre teve facilidade para dançar e a primeira oportunidade para mostrar seu talento surgiu através do Projeto Pé de Moleque, coordenado pela bailarina e professora Guiomar Boaventura. Daniel começou em 2008, na Vórtice Escola de Dança, e desde então acumula prêmios.

É a segunda vez que o bailarino se apresenta no Festival de Dança de Joinville, e sobre dançar aqui ele revela: “Me sinto em casa, neste palco parece que eu mando. É como se estivesse dançando em Uberlândia”. Em 2010, Daniel se apresentou no Youth American Grand Prix – YAGP, em Nova Iorque, e no início deste ano dançou no Tanzolymp, em Berlim, Alemanha, onde ganhou a medalha de bronze na categoria Pas-de-Deux, juntamente com a bailarina Giovanna Siquierolli.

Mesmo tendo conquistado tantos prêmios importantes, Daniel não disfarça a alegria por ter conquistado o primeiro lugar em Joinville e a indicação ao Grand Prix de Lausanne. “Fiquei muito surpreso, já tinha passado a indicação de 2º e 3º lugares, e aí que ouvi o meu nome nem acreditei. Pensei, meu Deus, parece mentira”.



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