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Sexto Concerto Sinos de 2021 homenageia 76 anos da Academia Brasileira de Música

Quinta, 09 de setembro de 2021

 

Obras de Barrozo Netto, Henrique Oswald e Octávio Maul foram gravadas em apresentação das cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ na Sala Cecília Meireles, no Rio, com regência de Roberto Duarte – também homenageado por seus 80 anos. Vídeo estreia neste dia 10/9, às 18h, no site do projeto e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube. O Sistema Nacional de Orquestras Sociais – Sinos é uma parceria da Funarte com a UFRJ.

Henrique Oswald, Octávio Maul e Barrozo Netto em fotos de divulgação

Estreia nesta sexta-feira, 10 de setembro, às 18h, o sexto Concerto Sinos de 2021. Realizado em 16 de julho de 2021, na Sala Cecília Meireles (Rio), o espetáculo comemora os 76 anos da Academia Brasileira de Música - ABM e traz no palco as cordas da Orquestra Sinfônica da UFRJ. As homenagens se estendem ao maestro Roberto Duarte, membro da academia e ex-professor da Escola de Música da UFRJ – que também rege o concerto –, por seus 80 anos, sendo ainda lembrados os 120 anos de nascimento de Octávio Maul, um dos fundadores da ABM; os 140 anos de nascimento de Barrozo Netto e os 90 anos do falecimento de Henrique Oswald – ambos patronos da instituição. O Sinos, que também forneceu algumas das partituras do programa do concerto, é uma parceria entre a Fundação Nacional de Artes – Funarte e a Universidade Federal do Rio de Janeiro – UFRJ, com curadoria de sua Escola de Música.

 

O programa

De Octávio Maul, a peça apresentada é o “Improviso para cordas”, uma obra original composta em 1934. De Barrozo Netto, a escolhida é a transcrição para cordas de “Minha Terra”, uma de suas peças para piano mais tocadas. A terceira é “Álbum op.32”, de Henrique Oswald, também originária de uma obra para piano, da qual o compositor aproveitou três das quatro peças para criar uma versão para orquestra de cordas.

 

Os compositores:

 

Henrique Oswald (1852-1931) estudou no Brasil e na Itália e residiu em Florença. Foi pianista, compositor, concertista, professor e diplomata. Em 1868, aos dezesseis anos, recebeu do Imperador uma bolsa de estudos para estudar em Florença, na Itália. Teve como primeiros mestres europeus G. Buonamici e H. Ketten no piano, Reginaldo Graziani em harmonia e Mazzoni em contraponto, fuga e composição.

É autor de obras de câmara, concertos, sinfonias e três óperas. Entre 1903 e 1906, Oswald foi diretor do Instituto Nacional de Música, hoje Escola de Música da UFRJ. Em seguida, retornou a seu cargo de professor de piano da mesma instituição, atuando até pelo menos o ano de 1923.

 

Joaquim Antônio Barrozo Netto (1881- 1941) nasceu no Rio de Janeiro e iniciou os estudos de piano com Frederico Mallio. Ingressou no Instituto Nacional de Música, onde estudou matérias teóricas com Arnaud Gouvêa, piano com Alfredo Bevilacqua, harmonia com Frederico Nascimento e composição com Alberto Nepomuceno. Formou, com o violinista Humberto Milano e o violoncelista Alfredo Gomes, um trio que marcou época no Rio de Janeiro. Realizou concertos em Bruxelas, Paris, Roma e Turim. Foi diretor artístico da Sociedade de Cultura Musical do Rio de Janeiro.

Ingressou como catedrático do Instituto Nacional de Música em 1906. Foi grande incentivador do canto coral e, estimulado pelo movimento do Canto Orfeônico, de Villa-Lobos, organizou e dirigiu o Coral Barrozo Netto e o Coral Jovem Carlos Gomes. Como editor e revisor, publicou inúmeras obras pianísticas para editoras brasileiras, até hoje utilizadas, como os estudos de M. Clementi, J. B. Cramer e C. Czerny. Como compositor, deixou extensa produção de peças para piano, coro e canções. Sua produção orquestral não é numerosa e nela se destacam o “Concerto para piano”, “Vozes da Floresta”, para solistas, coro e orquestra, e a ópera “A Rainha da noite”.

 

Octávio Baptista Maul (1901-1974) nasceu em Petrópolis (RJ) e, com seu pai, fundou uma banda musical na cidade, atuando como flautista. Estudou piano com Jaime Figueiras e harmonia com Agnelo França e, em 1919, ingressou no Instituto Nacional de Música do Rio de Janeiro, onde foi aluno de Francisco Braga. Em 1929, fez estágios na Alemanha e Bélgica e, ao retornar ao Brasil, estudou piano com Guilherme Fontainha e, em 1930, fundou com Alcina Navarro o Instituto Musical de Petrópolis.

Em 1934, reingressou no Instituto Nacional de Música para o curso de Regência com Francisco Mignone, integrando o corpo docente do Conservatório Brasileiro de Música a partir de 1936. Em 1940, tornou-se professor interino da Escola Nacional de Música, depois livre-docente, sendo efetivado em 1949. Fez parte da diretoria da Sociedade Propagadora da Música Sinfônica e de Câmara. Dirigiu concerto com suas obras à frente da Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal, em 1951 e das orquestras Sinfônica Brasileira e da Escola Nacional de Música. Organizou e preparou a orquestra do Conservatório Brasileiro de Música (RJ), em 1960 e, no mesmo ano, realizou o Festival Octávio Maul, transmitido pela Rádio MEC.

 

O que são os Concertos Sinos

A série Concertos Sinos foi criada para veicular a produção artística dos projetos sociais, das orquestras brasileiras e do próprio Sistema Nacional das Orquestras Sociais. Por meio da série, em concertos presenciais ou virtuais, são também apresentadas ao público as obras criadas e editadas para o Repertório Sinos – ação que disponibiliza obras de compositores brasileiros de diferentes épocas e de todas as regiões do país. Os Concertos Sinos contam com a participação de diversas orquestras, solistas e maestros brasileiros, assim como de alguns dos compositores, que também participam com breves comentários sobre suas obras. Atualmente, os Concertos Sinos estão em sua segunda temporada e todas as apresentações da série estão disponíveis, tanto no site do projeto, quanto no canal Arte de Toda gente, no Youtube.

 

O projeto

Lançado em julho de 2020, o Sinos é formado por uma rede de dezenas de profissionais de música, que atuam em cursos, oficinas, concertos e festivais. As atividades se iniciaram exclusivamente online e, quando possível, se estenderão a ações presenciais, em todas as regiões do país. A ideia é capacitar regentes, instrumentistas, compositores e educadores musicais, apoiando projetos sociais de música e, ainda, contribuir para o desenvolvimento das orquestras-escola de todo o país. Para mais detalhes sobre o projeto visite o site www.sinos.art.br.

Serviço:

Sexto concerto da segunda temporada da série Concertos Sinos, do Sistema Nacional de Orquestras Sociais

Quando: estreia em 10/9, às 18h, no site www.sinos.art.br e no canal Arte de Toda Gente, no Youtube

Realização

Fundação Nacional de Artes – Funarte | Secretaria Especial da Cultura | Ministério do Turismo

Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ)

Curadoria: Escola de Música da UFRJ

Atividades e mais informações disponíveis no site do projeto.

Informações sobre esse e outros programas da Funarte

www.funarte.gov.br



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