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Casa de Cultura do Parque apresenta o programa Memória Afetiva

Sábado, 10 de abril de 2021

 

 

Série de videoconferências com reflexões sobre cultura e artes está disponível no YouTube da CCP

 

Carmen da Silva | Divulgação Site Carmen da Silva

 

 A Casa de Cultura do Parque apresenta o programa Memória Afetiva em seu canal de YouTube. A plataforma digital reúne pensadores e críticos de diversas áreas em conferências online, a fim de promover a reflexão crítica para celebrar ideias instigantes do mundo das artes e da cultura.

 

Ao todo, a programação reúne 6 vídeos com personalidades, como Sérgio de Carvalho, Clara Averbuck e Thiago Amparo, que expõem suas ideais com o propósito de compreender o momento contemporâneo sem perder de vista a tradição que fomentou o pensamento brasileiro.

 

Entre as memórias compartilhadas, está o surgimento do Teatro de Arena no cenário nacional, o afrofuturismo como modelo de imaginários alternativos e a literatura política e social de Carmen da Silva. A partir dos relatos, o programa busca resgatar determinado passado – quase esquecido – no intuito de projetar novos horizontes de transformação, criação e imaginação crítica, dentro e fora do mundo da cultura.

 

Por conta das restrições causadas pela pandemia do Covid-19 e a fim de evitar a disseminação do vírus, a Casa de Cultura do Parque adaptou a sua programação para o formato online. As videoconferências estão disponíveis no YouTube, Instagram, Facebook e site da Casa de Cultura do Parque.

 

 

Confira a série de videoconferências abaixo:

 

Sangue sem dono de Carmen da Silva, por Clara Averbuck

Disponível neste link

 

A escritora Clara Averbuck fala sobre Carmen da Silva e o livro Sangue sem dono que marcou sua vida devido à forte voz da autora, hoje desconhecida. O romance apresentado aborda ainda vários problemas sociais e políticos, relacionados, não somente ao contexto brasileiro, mas a temas inerentes aos contextos da vida de qualquer pessoa em qualquer sociedade. Em tom autobiográfico, a autora relata em Sangue sem dono as peripécias de uma mulher nascida em ambiente burguês, no longo caminho da conquista da liberdade.

 

Clara Averbuck é escritora com nove livros publicados. Já teve a obra adaptada para cinema e teatro e foi publicada em Portugal e na Inglaterra. Escreveu para inúmeros sites, revistas e jornais Brasil afora. Escreveu uma peça de teatro, é pole dancer e ministra aulas de escrita desde 2015.

 

A compra do Latão de Bertolt Brecht, por Sérgio de Carvalho

Disponível neste link

 

Sérgio de Carvalho apresenta o pensamento teatral do dramaturgo e poeta alemão Bertolt Brecht a partir do conjunto de escritos teóricos em forma dialogada intitulado A Compra do Latão. Brecht planejou esse material inconcluso, ainda inédito em traduções feitas no Brasil, como uma espécie de síntese geral de suas reflexões teatrais, em que vários pontos de vista interagem e se contradizem, de modo que a forma teorizante também exponha uma atitude dialética.

 

Sérgio de Carvalho é dramaturgo e encenador da Companhia do Latão, grupo teatral de São Paulo, Brasil. É professor livre-docente na Universidade de São Paulo na área de dramaturgia. Entre seus livros estão Três peças da Companhia do Latão (Editora Temporal, 2019).

 

Atualidade crítica de Anatol Rosenfeld, por Sérgio de Carvalho

Disponível neste link

 

Apresentação do pensamento teatral do crítico Anatol Rosenfeld [1912-1973], com descrição de sua atividade em torno do teatro épico, sua atitude crítica independente, e seu envolvimento combativo nos mais importantes debates do teatro moderno em São Paulo na década de 1960.

 

Afrofuturismo periférico de Jorge Ben, por Acauam Oliveira

Disponível neste link

 

O professor Acauam Oliveira parte de algumas discussões mais recentes em torno do afrofuturismo como modelo de imaginários alternativos, a partir de uma perspectiva decolonial, para tratar de aspectos importantes da produção artística de Jorge Ben Jor.

 

Acauam Oliveira é mestre em Teoria Literária e Literatura Comparada e doutor em Literatura Brasileira pela Universidade de São Paulo (USP-SP). Atualmente é professor de Literatura pela Universidade de Pernambuco (UPE). Desenvolve pesquisa sobre as relações entre cultura e política, além de temas relacionados à negritude, racismo e relações étnico-raciais.

 

Entre o mundo e eu: Ta-Nehisi Coates entre nós, por Thiago Amparo

Disponível neste link

 

Nesse Memória afetiva o professor Thiago Amparo discute sobre literatura de Ta-Nehisi Coates, em particular sua obra não ficcional como "Entre o mundo e eu" e seu romance "A Dança D'Água", uma reflexão sobre racismo cotidiano, sobre história profunda da violência racial e o papel da memória na libertação da opressão.

 

Thiago de Souza Amparo é professor da FGV Direito SP e da FGV. É advogado, com bacharelado pela PUC-SP, possui mestrado em direitos humanos (LLM) pela Central European University (Budapeste, Hungria) e doutorado pela mesma universidade. Foi pesquisador visitante na Universidade de Columbia (Nova Iorque - Estados Unidos). É colunista semanal no Jornal Folha de S. Paulo e participa da Aliança Jurídica pela Equidade Racial. Foi secretário-adjunto de direitos humanos e cidadania na Prefeitura de São Paulo, entre janeiro e maio de 2017.

 

Arena da revolução, por Léo Lama

Disponível neste link

 

Léo Lama fala sobre a importância do surgimento do Teatro de Arena no cenário nacional. Situado em São Paulo, na Rua Teodoro Baima, o grupo do Arena, formado por atores da Escola de Arte Dramática, situada no prédio do TBC, surge como uma resposta ao Teatro Brasileiro de Comédia, considerado elitista, de certa forma. Liderados por Zé Renato, idealizador do teatro na forma de arena, a partir de fotos que viu em livro americano, o grupo foi construindo um espaço único no cenário cultural brasileiro. No começo ainda representavam peças estrangeiras, imitando o repertório do velho teatro. Mas aos poucos foi sendo produzido material próprio, voltado para a cultura popular, de autores como Guarnieri, Vianinha, Augusto Boal e mais tarde Plínio Marcos. Uma verdadeira revolução aconteceu no cenário cultural do país, a partir das encenações engajadas do Teatro de Arena. Um marco na arte brasileira.

 

Léo Lama é músico, poeta, dramaturgo, diretor, escritor, roteirista e palestrante. Sua obra privilegia a busca do amor e as relações amorosas, a importância dos ritos, do diálogo e do caminho espiritual. Em 1989, aos 23 anos, estreou como autor teatral com a peça “Dores de Amores”, o que lhe garantiu dois prêmios da área: Mambembe de revelação e Molière. A mesma obra foi transformada em filme, apresentado no Festival do Rio e na 36ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo. Atualmente, Lama desenvolve um projeto musical intitulado "Canções de Lama e Amor".

 

Sobre a Casa de Cultura do Parque

A Casa de Cultura do Parque, localizada em frente ao Parque Villa-Lobos, no Alto de Pinheiros, em São Paulo, é um espaço plural que busca estimular reflexões sobre a agenda contemporânea, promovendo uma gama de atividades culturais e educativas que incluem exposições de arte, shows, palestras, cursos e oficinas.

 

A Casa de Cultura do Parque tem como parceiro institucional o Instituto de Cultura Contemporânea – ICCo, uma oSCIP sem fins lucrativos. As duas iniciativas, de natureza socioeducativa, compartilham a mesma missão de ampliar a compreensão e a apreciação da arte e do conhecimento.



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