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Polícia Civil afasta secretário de saúde de São Bento do Sul

Segunda, 17 de fevereiro de 2020

Polícia Civil afasta secretário de saúde de São Bento do Sul

Polícia Civil afasta secretário de saúde de São Bento do Sul

São Bento do Sul – Na tarde desta segunda-feira (17/02), a DIC – Divisão de Investigação Criminal de São Bento do Sul – deflagrou operação policial visando obter elementos de prova e afastar servidores envolvidos em fraudes à fila de espera do Sistema Único de Saúde, prática conhecida como “Fura-fila do SUS”.


A investigação iniciou-se há mais de um ano, a partir de informações recebidas pela unidade dando conta de que servidores e apadrinhados estariam sendo beneficiados indevidamente com alterações de prioridade na fila de espera do sistema único, fazendo com que estas pessoas passassem por exames e procedimentos médicos em casos que não demandavam urgência/emergência.

As autorizações indevidas contrariavam, inclusive, pareceres do próprio médico autorizador, responsável técnico pela análise e triagem dos casos.
Diante dos fatos constatados durante a investigação, atendendo a representação feita pelo delegado coordenador da DIC, o Poder Judiciário expediu três mandados de busca e apreensão, que foram cumpridos na Secretaria de Saúde do município e em duas clínicas particulares, também em São Bento do Sul.

O objetivo das buscas foi o de localizar e apreender documentos sobre os fatos investigados. As clínicas e seus proprietários não possuem envolvimento com os delitos investigados.


Além do afastamento do secretário, o médico Manuel Del Olmo, outras duas servidoras da pasta também foram cautelarmente afastadas. A justiça também determinou a proibição de contato entre os envolvidos, bem como aos mesmos de freqüentar as instalações da Secretaria de Saúde. O prazo inicial de afastamento dos investigados é de 30 dias, podendo ser prorrogado a requerimento da Polícia Civil ou do Ministério Público.


Algumas testemunhas já foram ouvidas no inquérito policial que apura o caso e mais de uma dezena ainda será chamada, entre testemunhas e investigados. Inicialmente, as condutas podem configurar delitos de falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistemas públicos informatizados, cujas penas máximas somadas alcançam 17 anos.

A operação contou com apoio de policiais civis da Delegacia de Polícia da Comarca e a participação de duas oficiais de justiça para dar cumprimento aos afastamentos e demais determinações acima mencionadas.



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