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2011 – O ano da geração de emprego e qualificação em São Bento do Sul

Sexta, 06 de janeiro de 2012


São Bento - A administração municipal trabalhou intensamente durante o ano de 2011 para fortalecer a economia do município, principalmente através da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, que como o próprio nome diz, atua diretamente no desenvolvimento econômico do município, principalmente com a geração de emprego e renda.

 

Sobre os excelentes resultados, o secretário Uwe Stortz teceu alguns comentários e apresentou os números positivos no município. Segundo Uwe, o trabalho desempenhado ao longo de 2011 foi a continuidade de um projeto definido no primeiro ano deste governo. “No início do mandato, em 2009, São Bento do Sul estava no fundo da recessão e o que mais se registrava na cidade era a falta de emprego”, comentou Uwe.

 

Geração de emprego x Qualificação

 

No ano de 2011 São Bento do Sul registrou recorde na geração de empregos, totalizando quase 27 mil empregos com carteira assinada, número este superior aos índices registrados no auge da economia local quando a indústria moveleira estava atuando fortemente na exportação. Atualmente, segundo Uwe, o município conta com a situação da disponibilidade de empregos.

 

E para atender a esta demanda foram investidos mais de R$ 150.000,00 durante o ano na capacitação de mão-de-obra, juntamente com parcerias firmadas com o objetivo de proporcionar conhecimento aos trabalhadores. “Nós elegemos o ano de 2011 como o ano da qualificação de mão-de-obra, e por isso atuamos firme nesse setor”, comentou Uwe.

 

Através de parcerias com Senac e CDL foram oferecidos cursos na área para o setor comercial. Da mesma forma, a parceria com o Senai gerou qualificação para área industrial, e a parceria com Governo Federal proporcionou a realização dos cursos Planseq setoriais para área de panificadoras, supermercados e costura industrial.

 

Em 2011 aproximadamente quinhentas pessoas foram qualificadas em São Bento do Sul, e desde o ano de 2009, foram 1782 pessoas qualificadas, sendo que grande parte destas estão inseridas no mercado de trabalho. E mantendo o ritmo, para 2012, já está aprovado o projeto para qualificação de mais 300 pessoas através do Projovem, fora os demais cursos que serão realizados ao longo do ano com demais parcerias.

 

Para Uwe Stortz, as empresas acabam solicitando ao poder público ações para que as vagas disponíveis possam ser preenchidas com profissionais capacitados de acordo com a necessidade de cada vaga, e este é um dos desafios do poder público, poder contribuir na qualificação profissional para que as pessoas realmente conquistem uma vaga no mercado de trabalho.

 

Fortalecimento da economia

 

Com o município investindo em capacitação e qualificação de mão-de-obra, o mercado passa a atrair o interesse de empresas para atuarem na cidade, o que culmina no fortalecimento da economia local.

 

O secretário Uwe Stortz lembrou que no início do governo, o prefeito Magno Bollmann já havia realizado contato com diversas empresas para se instalarem no município, porém, como não havia mão-de-obra qualificada na época, várias destas empresas ficaram no aguardo, e com o passar do tempo e os resultados positivos na qualificação, estas empresas estão instalando-se em São Bento do Sul.

 

Para Uwe, os números comprovam que a atual administração está no caminho certo. Somente em 2011 foram 442 novas empresas instaladas em São Bento do Sul, e mais 291 empreendedores individuais cadastrados. “A economia está aquecendo e existe a disponibilidade de mão-de-obra qualificada, do contrário, não teríamos esse alto número de novas empresas no município”, disse Uwe.

 

Renda x Tecnologia

 

Outro aspecto que merece destaque é o apoio para o fortalecimento do setor tecnológico. Em parceria com o Conselho de Desenvolvimento Econômico de São Bento do Sul – CODESBS, em 2009 foi realizado um estudo com a Fundação Getúlio Vargas para verificar qual seria o foco em São Bento do Sul para o desenvolvimento econômico.

 

Inicialmente, em curto espaço de tempo, a necessidade era de resolver a questão das poucas vagas de emprego em aberto. Já superada esta fase, pois hoje o município conta com uma ampla oferta de empregos devido a diversificação alcançada, o objetivo passa a ser não somente a geração de empregos, mas também de geração de renda.

 

Então a ideia passou a ser também a de proporcionar empregos que possam remunerar melhor seus funcionários, e a área da tecnologia é que proporciona melhores salários no mercado, citando inclusive como exemplo uma empresa instalada na cidade que paga em média de R$ 2.500,00 a R$ 3.000,00 por mês.

 

“Nossa colocação inclusive é de que é melhor ter 10 empresas com 10 funcionários cada uma, do que uma empresa com 100 funcionários. Isso porque essas 10 empresas irão remunerar melhor os seus funcionários, proporcionando maior renda e automaticamente maior giro na economia do município. Como essas empresas do setor tecnológico atuam na prestação de serviços, estamos falando aí então de tributação municipal que é o ISS, Imposto Sobre Serviços, o que fortalece diretamente a nossa economia, fortalecendo a arrecadação direta do município” explicou Uwe.

 

Redução de impostos

 

Uwe também comentou sobre um aspecto muito importante para o município que foi a aprovação da lei de redução do ISS. Todas as atividades de serviços eram tributadas pela tabela cheia, na faixa de 5% de ISS para todos os setores, e com o objetivo de incentivar alguns setores da economia, uma tabela de redução gradual foi aprovada, fortalecendo assim estes setores da economia e, mesmo reduzindo a arrecadação municipal inicialmente, esta ação irá proporcionar um aumento na arrecadação em curto prazo.

 

As áreas beneficiadas com este incentivo foram a tecnológica, turismo, cultura, agenciamento, representantes comerciais, construção civil, e área de transportes. Sobre o tema, Uwe disse que quando se reduz os impostos, registra-se um aumento na arrecadação em consequência do fortalecimento dos setores beneficiados, seja com a abertura de novas empresas ou com o crescimento das empresas já existentes. “Inicialmente ocorre uma redução na arrecadação, mas em curto prazo a arrecadação aumenta, superando a anterior, e fortalecendo o município”, concluiu.



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