Pedro Alberto Skiba (Reticências)
Diretor do Jornal Evolução
Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil
Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)
Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)
Vice-presidente do Conselho Deliberativo da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)
Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)
Consul do Poetas del Mundo
Veja também Sociedade, clique aqui.
Artigo desta coluna provocou hemorragia do caldo da Saúde em São Bento do Sul com a intervenção do promotor de Justiça Max Zuffo. É preciso que agora os espíritos sejam desarmados, de pacientes, corpo clínico, direção e profissionais da Saúde, para que uma solução definitiva seja encontrada. O que não dá é para viver com o sobreaviso da tragédia anunciada. O hospital, está provado, funciona - e bem. O que está faltando é gestão, e mais envolvimento, principalmente por parte do Poder Público Municipal. Com jaleco ou sem, alguém precisa realmente assumir e pôr a cara para bater. Se dispor, se doar, assumir ônus e bônus, viver a Saúde 24 horas, assim como a doença convive com os pacientes. Não basta pagar, achar que paga bem, mas sem saber quanto e a quem. O alerta foi dado e se nada for feito alguém poderá ir ver o sol nascer quadrado. O Sagrada Família precisa também de alguém que faça seu marketing e divulgue o que é bom e as ações que ali são desenvolvidas para que a comunidade possa fazer uma melhor avaliação. Uma cartilha em papel reciclado e patrocinada por algum laboratório ou mesmo empresa local poderia mostrar direitos e deveres dos pacientes, obrigações dos profissionais, número de atendimentos e valores que são pagos por procedimentos. Isto desmistificaria que todo médico fica rico às custas do hospital e dos pobres. Basta mostrar e comparar o número de atendimentos que são feitos diariamente. O Serviço Municipal precisa cumprir com sua parte e também ser mais bem fiscalizado para que não sobre tudo para o Pronto Socorro do hospital, que, além de tudo, é particular. Afinal, onde ficaram as cirurgias e exames represados que tiveram o início anunciados em 14 de abril? O secretário Marcus Maluf diz que foi tudo resolvido; a opinião do hospital não é a mesma. E as centenas de exames para diagnósticos? Vamos comparar os valores pagos em outros municípios e procurar saber quais as reais razões para que novos médicos não queiram vir para São Bento do Sul. Parece que até os profissionais dedicados e com vontade de trabalhar estão desanimando. A hora é de providências e exigências. Já sentimos uma voz de comando e que precisa ser respeitada. O que não podemos é partir para o confronto entre médicos e pacientes e, ao invés da cura, provocarmos novas feridas e traumas. Também não podemos ficar calados e enfiando a cabeça na terra como avestruzes, como se o problema não fosse nosso. Seremos nós, enquanto saudáveis e como população, usando nossos direitos, exercendo nossa cidadania e através dos poderes constituídos e ordeiramente, que teremos que cobrar e encontrar a solução. A Justiça deve e está aí para ser acionada, mas qualquer demanda, por melhor que seja, sempre será demorada, poderá instalar o caos, assustar ainda mais os profissionais e não teremos nem benzedeiras nem curandeiros que resolvam nossos problemas. Parabéns às autoridades judiciais. Juízo para o Poder Público, que, com bom senso, deve suspender as férias coletivas da Saúde e escalonar profissionais nos postos de atendimento aliviando o plantão do Pronto Socorro e fazendo uma verdadeira triagem para os acolhimentos. É desumano e inadmissível que nos Postos de Saúde sejam atendidos apenas vinte pacientes, sobrecarregando o Pronto Socorro do hospital com centenas de atendimentos. Também é uma cultura que precisa ser mudada na população. Qual a razão que as pessoas preferem procurar o Pronto Socorrro do hospital e ignorar os Postos de Saúde? Quem explica? Muitas vezes o plantonista está socorrendo uma vítima grave de algum acidente e o paciente que está reclamando na portaria foi lá por uma preocupação que qualquer Posto de Saúde poderia resolver. A situação é grave, mas, se com o Sagrada Família é ruim, pior sem ele.
Descaracterizada
E a mais germânica das cidades catarinenses está cada vez mais perdendo suas características. Primeiro foi a "mão inglesa", agora são as "yellow box". Algumas construções que são verdadeiros pombais. Logo mudarão os dizeres na Rodoviária para "City of the furniture, the music and the folklore". E o resto "olfodazen".
Aventura
Advogado Jonny Zulauf e sua mulher Raquel, em seu currículo de aventuras, acrescentam mais uma a partir de domingo. Partem de São Bento do Sul pilotando uma moto BMW com destino a Ushuaia (Fim del Mundo). Só de ida são 5,4 mil quilômetros. Vão e voltem com Deus.
- E o padre Ademir, que mostrou toda sua fé pondo o Grêmio na Libertadores pelo "purgatório", conseguiu secar o meu Inter.
- Não confunda vagas no Sine com vagas para artista de cinema.
- No consultório, o médico dá o resultado do exame ao jovem casal: "Descobri a causa da infertilidade do seu marido!". "E qual é a causa, doutor?", pergunta a mulher. "Ele é vereador e todo mundo sabe que vereadores não fazem porra nenhuma!".
- As más línguas dizem que Conca, o melhor jogador do Brasileirão, não é Argentino. Pela sua humildade teria nascido na divisa,mais precisamente em Ituporanga.
-Comenta-se que o deputado Mauro Mariani vai trocar de plano de Saúde. Tudo por conta da nomeação do médico Dalmo Vieira (PSDB), seu adversário em Joinville, para a secretaria da Saúde e que era presidente da Unimed.