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Verão exige cuidados com a saúde

Quarta, 28 de dezembro de 2011

 


Florianópolis  - A Secretaria de Estado da Saúde alerta para os cuidados no verão, uma estação do ano que exige atenção com a saúde e com a pele. O calor proporciona condições ideais para a ocorrência de sintomas e doenças que podem abalar o bem-estar físico. Os mais comuns são aqueles que levam a perda de líquidos, como a desidratação. O período também colabora para caso de insolação e aparecimento de micoses.

A pressa para pegar bronze no verão nem sempre dá certo. Tomar sol demais e deixar a pele desprotegida pode causar desidratação. Ela ocorre de duas formas: quando o corpo elimina muito líquido e sais minerais por meio da transpiração excessiva e pela ingestão de alimentos contaminados ou mal conservados que causam o vômito e a diarreia.

O desidratado apresenta sede, boca e mucosa secas, olhos ressecados e fundos, além de períodos longos sem urinar. Para evitar que o sintoma apareça, é necessário usar roupas leves, preferir local arejado e com sombras, ingerir bastante líquido e estar atento aos alimentos consumidos.

Em casos de desidratação, tomar soro caseiro é recomendável. Para fazê-lo basta misturar uma colher de chá de açúcar e uma colher de café de sal em um litro de água e consumi-lo a cada 20 minutos e após cada evacuação quando se tratar de diarreia. Porém, se o sintoma persistir e se tornar mais grave, é necessário procurar um médico.

Para o clínico-geral do Hospital Regional de São José, Fernando Oto dos Santos, a desidratação e a queimadura da pele são os sintomas mais freqüentes da insolação, especialmente em crianças e idosos. “Quando alguém fica muito tempo sob o sol, a pele queima, suas células são destruídas e o líquido que fica entre elas é eliminado”, explica . Por isso, é comum a pele apresentar cor vermelha e ardida e, em estágios mais avançados e graves, leva à formação de bolhas.

Outros sintomas da insolação são dor de cabeça, tontura, vertigem, falta de ar, aumento da temperatura do corpo, mal-estar e vômitos. Sem contar o envelhecimento precoce e o aumento em 25 vezes da chance de a pessoa desenvolver câncer de pele, no caso de haver queimadura.

Fernando dos Santos destaca também que, mesmo sem estar diretamente exposto ao sol, é possível ter insolação. “A areia reflete o sol e aumenta a temperatura do corpo pelo calor. Desta forma, a pessoa assa. Ao primeiro sinal do sintoma, é aconselhado procurar a sombra além de se hidratar de forma adequada. Em situações graves de queimadura e de aumento da temperatura corporal, é necessário procurar o atendimento médico”, observa ele.

Para pegar um bronze e não prejudicar a pele e a saúde, evitar tomar sol entre 10h e 16h (11h e 17h, no horário de verão), e não fazer exercícios físicos nesse horário. É aconselhado também, tomar cerca de dois a três litros de água por dia e usar protetor solar pelo menos 15 minutos antes da exposição ao sol, repetindo a aplicação a cada duas horas.

“Além da desidratação e isolação, a micose é uma doença que costuma aparecer mais no verão devido à umidade da pele que favorece o aparecimento de fungos adquiridos na praia ou nas piscinas”, explica clínico-geral. Todo o corpo pode ser afetado pelas micoses. Nesta época, é mais comum o acometimento das virilhas, pés e unhas. A doença inicia-se sempre por uma pequena lesão vermelha, provoca escamação contínua da pele e coceira. O estresse e o sol podem facilitar a sua manifestação.

No pé, a micose mais freqüente é o pé-de-atleta ou frieira. Ela ocorre entre os dedos e, quando não tratada, pode facilitar a entrada de germes na perna provocando erisipelas. Além disso, com o passar do tempo, provoca mau cheiro. Nas unhas, a doença mais frequente é a onicomicose, causadas por fungos e também por outro tipo de microrganismo na natureza: as leveduras. Inicia-se na ponta da unha, deixando-a amarelada. Dói bastante e incomoda. Aos poucos, a unha fica espessada e com aparência feia. Ao sinal de micose, deve-se procurar o dermatologista. “A automedicação não é aconselhada já que as micoses podem ser confundidas com outras doenças”, finaliza Fernando dos Santos.



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