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Para combater a crise, Governo Federal reforça bancos públicos

Sexta, 23 de dezembro de 2011

O governo já recomeçou o processo de capitalização dos bancos públicos para ampliar os incentivos ao setor produtivo em meio ao recrudescimento da crise internacional. O Tesouro Nacional autorizou no último dia 15, sem alarde, a emissão de R$ 15 bilhões para injetar no Bndes. Outros R$ 10 bilhões devem ser levantados pelo governo federal para o banco de fomento em janeiro. Esses recursos, previstos desde o início do ano, mas represados, se juntarão a novas captações também para Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal e Banco do Nordeste, totalizando uma injeção de ao menos R$ 40 bilhões nas instituições públicas.

A ideia é que parte deste dinheiro seja usado para alavancar operações de crédito importantes em um momento em que os mercados enfrentam incertezas diante das dificuldades da Europa em equacionar seus problemas econômicos. A primeira transação pode ser de apoio à Eletrobras. A estatal pretende adquirir as ações do governo português na companhia Energias de Portugal (EDP).

O coordenador da Dívida Pública do Tesouro Nacional, José Franco de Morais, não precisou a data da nova emissão para o Bndes e justificou a realização de outra operação em um prazo tão curto de tempo pela necessidade de se diluírem riscos.

Ao divulgar os dados da dívida pública mobiliária em novembro, Morais disse que a crise não deve ter efeitos significativos para a administração do endividamento federal. Pode apenas representar taxas um pouco mais altas em determinados leilões. A dívida pública federal fechou o mês de novembro em R$ 1,833 trilhão, contra R$ 1,806 trilhão em outubro. Do total, R$ 1,752 trilhão corresponde à parcela da dívida em títulos no mercado interno, alta de 1,15%. Já a externa estava em R$ 80,93 bilhões no mês passado. Os resultados estão dentro do esperado pelo governo no Plano Anual de Financiamento (PAF) para este ano.

"A crise internacional está aí. O Brasil não está imune, mas, em termos de gerenciamento da dívida, está. É claro que as turbulências no mercado internacional podem afetar preços em dias de leilão, mas nada que preocupe" afirmou Morais, lembrando que a maior parte dos papéis da dívida brasileira está em poder de investidores nacionais.

No ano, a dívida mobiliária já cresceu R$ 139,501 bilhões, ou 8,23% em relação a dezembro de 2010. O aumento se deveu sobretudo à dívida interna, que subiu R$ 148,673 bilhões no período, enquanto a dívida externa teve uma queda de R$ 9,17 bilhões.

Só de juros nestes 11 meses de 2011 foram R$ 191,450 bilhões, o que significa que o endividamento teria crescido ainda mais não fosse o fato de o Tesouro ter resgatado mais títulos (R$ 51,948 bilhões) do que emitido.

Fonte: Jornal do Comércio RS


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