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Imaruí vai receber pacote de investimentos do Governo

Quarta, 21 de dezembro de 2011

Florianópolis  - O governador Raimundo Colombo garantiu, nesta terça-feira (20), em coletiva à imprensa, que o Estado vai estabelecer uma política de compensação para o desenvolvimento do município de Imaruí, que vai sediar a nova penitenciária. “Já estamos estabelecendo obras estratégicas para o desenvolvimento econômico. Estamos fazendo uma política diferenciada através da atração de novos investimentos para a geração de empregos”, afirma Colombo.


Durante a coletiva, o governador confirmou o primeiro investimento para a região. Em 2012, será pavimentado a SC-437, trecho correspondente de Imaruí a Laguna. Colombo informou que os empresários interessados em se instalar no município terão incentivos do Governo do Estado, inclusive podendo aproveitar a mão de obra dos detentos. “A parceria do Governo do Estado será intensa. É o momento de alavancar o desenvolvimento do município. Vamos criar uma oportunidade tanto para as empresas quanto para os detentos que serão profissionalizados”, explica Raimundo Colombo.

Para o prefeito Amarildo Matos de Souza, além dos investimentos que o município vai receber, o próprio empreendimento da penitenciária já é um fator positivo para Imaruí, e a população já está sendo informada dos benefícios para a cidade. “Tenho certeza de que a comunidade vai perceber que é um grande investimento para o local. O governador já empenhou sua palavra. Percebe-se que vai ser o maior pacote de obras já visto, com a construção de quadras cobertas, além de atender as áreas da Saúde, Infraestrutura, projetos de asfalto. Enfim, vai atingir todos os segmentos de necessidade do município”, disse o prefeito.

Profissionalização - 
Pesquisas demonstram que a cada 10 presos que são liberados no país, nove retornam. Para evitar que Santa Catarina faça parte desses índices e sejam reduzidas as criminalidades, o governador quer que a penitenciária de Imaruí tenha o mesmo modelo adotado em Joinville, onde 100% dos detentos trabalham dentro do complexo. Assim, a mão de obra fomenta economicamente a região e também ajuda no sustento das famílias. “Os detentos percebem que alguém se importa com eles. Que não são mais invisíveis. Não adianta só prender. Essas pessoas um dia vão sair e a ideia é que elas saiam melhores do que quando entraram”, observa Colombo, informando ainda que o país detém a terceira maior população carcerária do mundo.

O complexo penitenciário, que será instalado em Imaruí, deve gerar cerca de 300 oportunidades de emprego e renda para a região. “Imaruí só tem a ganhar com os negócios e empregos que serão gerados e com as compensações que o governo faz aos municípios que sediam este tipo de empreendimento, como parcerias para a melhoria da Saúde, Educação, Transporte e Infraestrutura”, finaliza o diretor do Departamento Estadual de Administração Prisional do Estado de Santa Catarina (Deap), Leandro Soares Lima.

Complexo penitenciário – 
Dados da Secretaria de Estado da Justiça e Cidadania apontam que além do aspecto segurança, as penitenciárias modernas contribuem para o desenvolvimento econômico da região onde estão inseridas. Uma penitenciária gera negócios o tempo inteiro. Além disso, cada detento gasta em média R$ 50,00 semanais com a aquisição de produtos pessoais, que são comprados pela administração nos arredores do empreendimento. A necessidade de uma Vara de Execuções Penais na cidade é outra vantagem. A geração de empregos é significativa, já que nos modernos presídios a administração é em parceria, e os funcionários pertencem à iniciativa privada, que busca mão de obra local. A legislação determina um profissional para cada cinco detentos.

O complexo em Imaruí será de segurança máxima, com vagas para 1,2 mil presos em regime fechado. A construção será pré-moldada, que garante mais segurança, com muro externo de concreto, torres de controle e modernas tecnologias de monitoramento de segurança. A forma de construção da penitenciária não permite contato direto dos agentes com os presos, bem como os detentos não terão nenhum contato com a população. Haverá ambulatório interno para os presos não precisarem sair da penitenciária para ter atendimento de saúde, além de escolas e oficinas. 

A previsão é gerar 300 empregos no complexo que será instalado em Imaruí, além de empregos indiretos nas empresas locais. As vagas de emprego serão preenchidas prioritariamente por pessoas que vivem no município. É um compromisso do Governo usar mão de obra local na construção do complexo e qualificá-la.

As principais vagas de empregos serão para vigilantes contratados, agentes de controle (vigilância interna), vigilantes armados, técnicos de informática, médicos dentistas, psicólogos, enfermeiros, bacharéis em direito, cozinheiros e motoristas. 



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