O chef de cozinha do Grand Hyatt Hotel que foi detido após a Polícia Civil encontrar cerca de 100 kg de comida fora do prazo de validade no estabelecimento, que fica na Zona Sul de São Paulo, foi liberado no início da noite da delegacia onde estava. Ele e a nutricionista do hotel de luxo foram levados a um DP no Centro de São Paulo e saíram após as fianças de cinco salários mínimos –ou cerca de R$ 2,8 mil- terem sido pagas.
Segundo a polícia, os produtos foram localizados após uma denúncia anônima realizada durante a manhã.
De acordo com o delegado Paulo Alberto Mendes Pereira, da 2ª Delegacia de Saúde Pública, o chef alegou que a mercadoria estava em uma área de recebimento e depois iria para o controle de qualidade do hotel. “Mas, segundo a legislação, a comida teria que estar em uma área separada e com identificação, para evitar o uso, mesmo que sem intenção”, disse o policial.
Em nota, o Grand Hyatt São Paulo afirma que “o bem-estar, a saúde e a segurança de seus hóspedes e funcionários são prioridade”. “O hotel segue os mais rigorosos procedimentos de segurança alimentar exigidos pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária, com controle diário de processos e realização de análises laboratoriais periódicas.”
Ainda segundo o comunicado, o hotel está “investigando o ocorrido” e tomará “providências imediatas para corrigir eventuais falhas”. “Da mesma forma, seguimos colaborando com o trabalho dos órgãos da Vigilância Sanitária no que for necessário.”
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