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Pedro Alberto Skiba

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Pedro Alberto Skiba (Reticências)

Diretor do Jornal Evolução

Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil

Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)

Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)

Vice-presidente do Conselho Deliberativo  da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)

Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)

Consul do Poetas del Mundo

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A SAÚDE EM SÃO BENTO ESTÁ PRECISANDO DE UM BOPE

Segunda, 13 de dezembro de 2010

Por mais trágico e apelativo que pareça o título, só mesmo assim para chamar e despertar a preocupação das autoridades responsáveis. A tragédia está sendo anunciada, como as grandes catástrofes que a natureza alerta - mas ninguém presta atenção.  De um lado pacientes e familiares estressados, de outro médicos igualmente sobrecarregados, mal pagos, nervos à flor da pele e muitos deles já precisando também de tratamento. A situação é grave e crítica. O cidadão comum pode dizer que paga INSS, tem direito a atendimento pelo SUS e isso é uma grande verdade. O que não dá para suportar é um sistema arcaico com poucos profissionais que realmente se preocupam com a Saúde, que aceitam ganhar menos e ficam se confrontando com pacientes e, ao invés de procurar a solução para os males, tem que pedir socorro à polícia. Precisamos, aqui como no Rio de Janeiro, de paz, de solidariedade, de parceria, de compreensão, em um Bope para Saúde.  A responsabilidade pela Saúde é do Estado e aqui o Estado é o Poder Público Municipal e suas unidades de Postos de Atendimento. O Sagrada Família, nosso único hospital, é particular e literalmente faz das tripas coração para atender a demanda que não é só nossa, mas engrossada por pacientes de municípios vizinhos, até de outros Estados. O número de atendimentos é absurdamente desproporcional em relação ao número de habitantes. O que leva a isto? Simples. A demanda reprimida de consultas e exames nas unidades municipais (que em alguns casos podem demorar mais de dois anos), obriga os pacientes a procurar recurso no pronto socorro do Hospital Sagrada Família. O milagre da Oscip e muitos outros anunciados acabaram por não acontecer. No ano de 2009, o Sagrada Família realizou mais de 93 mil atendimentos. Pasmem, segundo o Censo somos 74 mil habitantes. Também já se ouvem ecos de empresários que se dizem cansados e esgotados de tanto ajudar o hospital em campanhas.  Voltemos ao exemplo do Rio de Janeiro. O caos foi ali instalado - e só com o esforço de todos, a união, a boa vontade, a tomada de decisão e um comandante forte, a ordem está sendo restabelecida e o povo ficando mais feliz. Não podemos mais ficar a mercê de mandos e desmandos políticos, de casuísmos, de achismos, de soluções paliativas, de empreguismo. Com todo o respeito, só faltam mesmo as curandeiras, benzedeiras e as mães de santos.  Pasmem. Até uma deficiente auditiva já foi colocada de telefonista na Secretaria da Saúde. Pobre coitada. No Sagrada Família, existem dez médicos cirurgiões que fazem parte do corpo clínico, mas somente três aceitam ficar de sobreaviso. Admito que ninguém é obrigado a trabalhar por menos do que acha que merece e vale. Mas também ninguém pode impedir que outros que assim aceitem o deixem de fazer. A melhor reserva de mercado é a competência, o respeito e a confiança dos pacientes. Basta lembrar os "médicos sem fronteiras", aqui também temos vários exemplos, e a Madre Tereza de Calcutá. Em janeiro a situação tende a piorar. O Poder Público está concedendo férias aos profissionais de Saúde - não que não mereçam, mas em época quase de calamidade e com tendências a se agravar. É preciso que o Ministério Público de Santa Catarina, e para isto confiamos em nossos promotores, bem como do vizinho Estado do Paraná, se tornem os legítimos comandantes do Bope na defesa da Saúde, garantindo atendimento adequado à população, bem como garantir aos profissionais a devida tranquilidade, para poderem exercer suas atividades com dignidade e o respeito que merecem. Que tenhamos muitos mais clínicos, enfermeiras, cirurgiões, plantonistas, menos legistas e menos Boletins de Ocorrências policiais. Afinal, Saúde não se trata com cacetete nem processo judicial. Precisamos é de mais amor, paz, fraternidade, profissionais, bisturis, ataduras - e uma grande dose de ternura e humanidade. A Justiça pode acabar enquadrando os gestores de Saúde, tanto municipal como estadual, pela omissão - e aí a cobra vai fumar. Sobre o assunto alertei o prefeito Magno Bollmann, que prometeu fazer reunião com o pessoal da área de Saúde e até rever o quadro de férias para evitar o caos. Até porque somos todos iguais e ninguém sabe o dia de amanhã. Um simples mendigo que caminha ao longo de uma estrada pode se tornar um socorrista e salvar uma ou mais vidas. "O que vale na vida não é o ponto de partida e sim a caminhada. Caminhando e semeando, no fim terás o que colher". (Cora Coralina)

Absurdo
Numa sexta-feira, tendo acabado de entrar em um restaurante, recebi um telefonema de uma pessoa que precisava de uma ajuda. Conseguir um remédio em uma farmácia e levar até sua casa, pois sua mãe necessitava ser medicada ainda naquela noite. Na Catarinense não tinha. Na do Sesi, também não.  Lá se foram Zuleika e minha filha Ana procurar na Farmácia Preço Popular - no Super Center Germânia. Decepção. As funcionárias, mesmo no interior do estabelecimento e com a porta que foi aberta, disseram que não poderiam mais atender. Nem procuraram saber qual o medicamento. Uma falta de humanidade, que, graças a Deus, não teve maiores consequências. Fomos socorridos pela farmácia do Hospital Sagrada Família. No dia seguinte o remédio foi comprado em Joinville. Tomara que nunca mais precisemos da Farmácia Preço Popular. Depois eu é que sou encrenqueiro.

No escanteio
Interessante que o deputado federal Mauro Mariani, (PMDB), o mais votado da história política de Santa Catarina para o cargo, a mais jovem e promissora liderança política do Estado, foi ignorado olimpicamente na composição do novo governo. Mauro, com quem conversei, disse estar montando um "super-gabinete" em Brasília e que vai concentrar sua atuação, entre outras,  em prol da acessibilidade dos deficientes. Também disse que, pelo fato de ter apoiado Dário Berger na convenção, não está nas graças de Pinho Moreira e que também Colombo não vai querer tê-lo como sombra.

Mais Mauro
Outra análise que faço é sobre o possível e já anunciado congestionamento de candidaturas a prefeito de Joinville. Carlito Merss (PT) - natural à reeleição, não muito bem avaliado nos primeiros anos, mas com Dilma na presidência, poderá decolar. O DEM não irá deixar de lançar candidato, até por ser o partido do governador: vai de Darcy de Mattos. O PSDB tem duas cartas na manga, o ex-prefeito e deputado federal Marco Tebaldi e o atual senador Paulo Bauer, todos alinhados com Colombo, pelo menos por enquanto. Fora os outros avulsos e com menor chance, mas que acabam tirando votos. Mauro corre por fora, até porque parece que seu padrinho Luiz Henrique está mais preocupado com seus oito anos de Senado. Mauro teria errado sua estratégia, ou vai de franco atirador para futuramente dar o troco e compor uma dobradinha com Vignatti de vice e ser uma pedra no caminho de Colombo.

Prometeu e cumpriu
Na segunda-feira telefonei para o prefeito Magno Bollmann a pedido de meu amigo Pedro Motta, que estava acompanhando a enfermidade e sua mãe em Bauru/SP, e que infelizmente acabou falecendo. Cidadão preocupado com as coisas da cidade, Pedro me pediu para questionar o prefeito sobre a acessibilidade em frente à Apae, com as modificações feitas no trânsito. Magno, de pronto, como é do seu feitio, informou que a Comissão de Trânsito estava se reunindo naquele momento e ele iria exigir uma solução. Não deu outra: na quarta me tirou da cama para dar a notícia. Sinalizações serão pintadas no local - e em janeiro, no início das aulas, nova lombada física será colocada no local. A família apaeana agradece a sensibilidade e o bom senso.



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