Órgão que surgiu há pouco tempo em São Bento do Sul - em 2008 -, o Conselho da Cidade (ConCidade), criado por força de lei federal para ser o guardião do Plano Diretor Municipal, certamente é amado por uns e odiado por outros. Por conta de algumas atuações do ConCidade, consta que há pelo menos um membro do primeiro escalão do governo Magno Bollmann que "nem fala" mais com os integrantes do conselho - tudo por conta do imbróglio que não deu prosseguimento a uma obra milionária, que receberia investimentos da União e do Município. Determinados projetos têm de passar, obrigatoriamente, pelo crivo do Conselho da Cidade. Caso contrário, não passam pelos trâmites burocráticos de órgãos ligados ao poder central de Brasília, como a Caixa Econômica O que determinados membros do governo municipal precisam entender, seja qual for o prefeito, seja qual for o partido político, é que o ConCidade está cumprindo o seu dever legal, ainda que às vezes emperre o andamento de alguns trabalhos e seus membros sejam taxados de "chatos" - isso para citar um adjetivo mais simpático. Foi-se o tempo em que um grupinho tomava decisões em salas fechadas, a seu bel-prazer. Cada vez mais as discussões sobre os temas que interessam à sociedade como um todo devem passar pela própria sociedade - afinal, é para isso que existem os conselhos. É para isso que existe a democracia participativa. Federal, por exemplo.