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PANACEIA AGRACIADO COM O PRÊMIO PATATIVA DO ASSARÉ

Sexta, 03 de dezembro de 2010

Grupo são-bentense teve seu trabalho reconhecido pelo Ministério da Cultura

São Bento - O Panaceia foi o único grupo de teatro de Santa Catarina a ser agraciado com o Prêmio Patativa do Assaré do Ministério da Cultura. “Homenageamos um dos grandes poetas deste país, de quem pouco se fala na literatura nacional - talvez por se tratar de um poeta sem diploma (poeta matuto), como se tudo que sabemos ou devemos saber se restrinja aos muros de uma universidade”, comenta Robson Rodrigues, ator e diretor do grupo. “A pesquisa se deu ao longo dos últimos cinco ou seis anos e resultou em momentos bem valiosos para nós, que atuamos recitando ou citando sua obra tão vasta e representativa”, argumentam Rafael Rodrigues e Rafael Padawan.

Patativa do Assaré completaria 100 anos em 2010. Nesse século de vida, criou, inovou, encantou o povo simples do sertão e os intelectuais. Ajudou a levar mais cultura para o interior do Ceará e um pouco desta cultura para o Brasil e o mundo, onde foi lido, estudado em universidades e escutado em poemas musicados por cantores consagrados. Na lida simples do roçado fez seus versos que falavam da natureza, da justiça social e da terra, que deixaram sua marca na vida e na alma do cearense.

 

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Robson Rodrigues, Rafael Padawan e Rafael Rodrigues: homenagem a um dos grandes poetas do país (Foto Divulgação)
 

Poetas, editores, produtores e pesquisadores que atuam com as culturas populares agora têm um prêmio para o desenvolvimento das suas produções, primeira ação de incentivo ao cordel desde a regulamentação da profissão, em 14 de janeiro.  O Edital Prêmio Mais Cultura de Literatura de Cordel 2010 - Edição Patativa de Assaré. Foram premiadas 200 iniciativas culturais vinculadas à criação e produção, pesquisa, formação e difusão da Literatura de Cordel e linguagens afins. O prêmio vem ressaltar a importância da Literatura de Cordel como patrimônio imaterial brasileiro, entendendo sua unicidade e papel fundamental na construção da identidade e da diversidade cultural brasileira. O termo “literatura de cordel” refere-se a um tipo de narrativa curta, em verso, de caráter popular e produção em geral rústica, sob forma de folhetos, cuja área de dominância é o nordeste brasileiro.

O qualificativo “cordel” deriva da forma de exposição dos folhetos, ou seja, pendurados pela dobra central ou mesmo presos por pregadores de roupa em cordéis estendidos em barracas nas feiras. Embora ameaçada pelo avanço da tecnologia, a produção de folhetos resiste. Com o rádio e a televisão cada vez mais acessíveis, é claro que o folheto de caráter documental perde muito de seu papel de divulgador das novidades, apesar de manter seu caráter de registro do fato.

De modo geral, porém, é inegável o papel exercido pelos folhetos ao longo do tempo como veiculadores de mensagens,  fossem elas ficcionais ou reais. Deste modo, torna-se inquestionável o papel do folheto como elemento para inserção de seus leitores em um universo muito mais amplo. Por muito tempo, o cordel foi o meio pelo qual um número incalculável de brasileiros tomou conhecimento de fatos importantes até mesmo para o destino do país.



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