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Cléverson Israel Minikovsky

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Cléverson Israel Minikovsky (Pensando e Repensado)

Advogado

Filósofo

Jornalista (DRT 3792/SC)


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A DURABILIDADE DA TEORIA

Sexta, 03 de dezembro de 2010

Desde a edição dos primeiros livros dos economistas mercantilistas até a Revolução Russa de 1917 passaram-se bons 200 anos. Aliás, se foram bons, certamente esta não era a ótica dos trabalhadores. Adam Smith dizia que a mão invisível, o mercado com sua lei da oferta e da procura, iria controlar tudo; o Estado não deveria intervir. Aí veio o comunismo com a tese contrária e o Estado se tornou onipresente, um verdadeiro capitalismo de Estado. Mas quando o comunismo era jovem senhor de 74 anos de idade, ele colapsou. Veio a queda do Muro de Belim em 1989 e a queda da URSS em 1991. Aí então os dois modelos de racionalidade, um assentado na iniciativa privada e outro no planejamento, faliram. Aí vem o filósofo alemão Jürgen Habermas dizendo que o foco não está nem no mercado e nem no Estado, ele está na sociedade civil organizada: ONG's, movimentos sociais, conselhos de classe, associação de moradores, movimentos ecológicos, APA, movimento gay, etc - estes serão os novos atores da dinâmica social. E aí ele propõe a ética do discurso como um instrumento de dirimir arestas, pois se trata de uma ética procedurística e não teleológica. Esta seria a ética a embasar a diplomacia do novo bloco econômico e político, a União Europeia. Ocorre que muitos países estão pensando seriamente em sair do bloco e o Euro está perdendo força. Como se pode ver, o prazo de validade das teorias dos grandes gênios está encolhendo. E olha que reputo Marx superior aos liberais, da mesma forma que reputo Habermas mais sábio do que Marx. Penso que o grande erro de todos os nossos projetos de sociedade é querer montar estratégias pautadas na "razão pura", para usar uma expressão de Kant. Enquanto Jesus Cristo não tiver participação nos nossos projetos dificilmente conseguiremos criar uma base sólida e perene para conduzirmos a pós-Modernidade de maneira sustentável, sob o ponto de vista ecológico, filosófico, econômico, político e humanístico. Nós sempre nos esforçamos para pavimentar acessos amplos proporcionadores de facilitação, mas o Mestre nos ensina que estreita é a porta e também o caminho, e, eu diria, que o caminho, além de ser dificultoso é íngreme e cheio de desafios. Com certeza, no dia em que Cristo desempenhar papel central em nossos projetos eles não sucumbirão tão facilmente.



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Paulo Jürgensen


Parece que dependendo do autor, segundo o que infere este artigo, o ideal seria vivermos sob a égide de uma Teocracia, aos moldes do que hoje vemos no Irã, Iraque e países do Oriente Médio, mas tendo como inspiração Jesus Cristo e não Maomé como lá. Já vimos essa figura no passado, aqui no Ocidente. E resultou nas maiores barbáries já cometidas em nome de Deus. Não entendo como ainda há quem defenda elementos religiosos, influenciando ou querendo que influencie a vida civil da população.

Responder      07/12/2010

Valdomiro Nenevê


Temos que considerar, também, a queda da hegemonia dos EUA. Embora continue incontestável a supremacia militar, seu prestígio político e moral têm sofrido sérios abalos, pelo mundo afora e entre a própria população norte-americana. A tendência de queda do dólar deve permanecer pelo menos no médio prazo. Até o Real já é considerado uma moeda forte a ponto de ser cogitado na utilização como "cotação internacional". A China é comunista/capitalista. Pasme-se, o "mundo não é mais o mesmo...".

Responder      03/12/2010

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