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Programa de Hanseníase pode ser referência no Estado

Sábado, 03 de setembro de 2011

Joinville - Cinco profissionais da equipe do Programa de Hanseníase de Joinville
estiveram em Uberlândia (MG), entre os dias 22 a 30 de agosto, para
acompanhar o atendimento aos portadores da doença no Centro de Referência
Nacional em Dermatologia Sanitária e Hanseníase (CREDESH). O objetivo foi
conhecer o trabalho desenvolvido pelo CREDESH, considerado um dos melhores
serviços de referência do Brasil , para reorganizar o atendimento prestado
pela Secretaria Municipal de Saúde de Joinville e torná-lo uma referência
na região norte/nordeste do Estado.

"A visita foi essencial para entendermos melhor como é realizado um
processo de trabalho humanizado, garantindo qualidade de vida aos
portadores da doença" destacou a enfermeira Aline Rios Simões. Além dos 33
pacientes em tratamento, o Programa de Hanseníase do município acompanha
regularmente todos os portadores e os pacientes que já tiveram alta por
cura, mas que ainda apresentam reação hansênica.

A equipe conta com suporte técnico de médico, enfermeiro, psicólogo,
assistente social, fisioterapeuta, nutricionista e técnico de enfermagem,
mas a reorganização prevista do serviço deve melhorar ainda mais o
tratamento ao doente. "A proposta é investir ainda mais no tratamento da
hanseníanse em Joinville, ampliando a abrangência do serviço, garantindo o
diagnóstico precoce e o tratamento de qualidade", adianta a coordenadora
da Unidade Sanitária, Halina Temothio.

Brasil está em segundo lugar nos casos de hanseníase

A hanseníase é uma doença infecto-contagiosa, de evolução crônica, causada
pelo bacilo Mycobacterium leprae, e atinge a pele, olhos e nervos, levando
a incapacidade físicas e sociais. No Brasil, cerca de 47 mil novos casos
são detectados a cada ano, sendo 8% deles em menores de 15 anos. O Brasil
ocupa o segundo lugar no mundo nos casos de Hanseníase, e o primeiro das
Américas. A doença é endêmica em todo o território nacional, embora com
distribuição irregular.



As regiões, Norte, Nordeste e Centro-Oeste são as que apresentam as
maiores taxas de detecção e prevalência da doença. No Rio Grande do Sul e
Santa Catarina a doença encontra-se controlada, isto quer dizer, com menos
de um caso para cada 10.000 habitantes.

Sintomas

Os principais sinais e sintomas da doença são manchas na pele
acastanhadas, avermelhadas ou esbranquiçadas, com alteração de
sensibilidade, formigamento, área da pele com queda de pelo, caroço no
corpo, diminuição de força. A principal fonte de infecção é a pessoa
doente que elimina pela respiração o bacilo. A transmissão se dá pelas
vias respiratórias. O ambiente do domicílio é apontado como importante
espaço de transmissão da doença. O período de incubação varia de 2 a 7
anos.



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