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Pedro Alberto Skiba

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Pedro Alberto Skiba (Reticências)

Diretor do Jornal Evolução

Conselheiro da Ordem dos Jornalistas do Brasil

Patrono da Associação Catarinense de Colunistas Sociais (ACCS)

Membro da Academia de Letras do Vale do Iguaçu (Alvi)

Vice-presidente do Conselho Deliberativo  da Federação Brasileira de Colunistas Sociais (Febracos)

Diretor de Comunicação da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet/SC)

Consul do Poetas del Mundo

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NEM FREUD EXPLICA

Sexta, 26 de novembro de 2010

Realmente tem comportamentos que, por mais que procuremos, não encontramos explicações. Muitos furtos são atribuídos a uma doença chamada de "cleptomania". A cleptomania é um tipo de transtorno mental muito mais recorrente do que a população imagina. Apesar de ser tratado frequentemente em filmes e novelas, é na vida real que o distúrbio vem à tona, causando diversos contratempos na vida das pessoas. A doença se caracteriza pela dificuldade em resistir a impulsos de furtar determinados objetos, mesmo que eles não tenham importância nem valor. Não existem dados que quantifiquem o problema, mas estima-se que 5% dos furtos em lojas e supermercados se devem aos cleptomaníacos. Há quem afirme que este mal só afeta pessoas de maiores posses, ou seja, as mais bem sucedidas. Para os pobres o nível cai para ladrão mesmo, no popular. Interessante que os "cleptomaníacos" na maioria das vezes furtam objetos de pouco valor ou significado. Agora o que justifica determinadas pessoas terem o hábito de furtar em lojas e supermercados, justamente elas que pouca ou nenhuma suspeita revelam, e disso se aproveitam? Aí é sem-vergonhice mesmo, safadeza, coisa estudada e premeditada de quem quer levar vantagem e não está nem aí para o prejuízo que causa a terceiros. O interessante é que, quando são flagrados, aí ameaçam se matar, não querem virar notícia, etc. Na semana que findou uma senhora (muita gente se admirou, outros nem tanto), foi flagrada com uma sacola com picanha e filé mignón. Me desculpem. Apesar de loira, bem espertinha. Espero que crie vergonha na cara e que coma mignón e picanha com o suor do seu rosto.

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A OBESIDADE MENTAL
(Por João César das Neves)

O professor Andrew Oitke, catedrático de Antropologia em Harvard, publicou em 2001 o seu polêmico livro "Mental Obesity", que revolucionou os campos da educação, jornalismo e relações sociais em geral. Nessa obra introduziu o conceito em epígrafe para descrever o que considerava o pior problema da sociedade moderna. Há apenas algumas décadas, a Humanidade tomou consciência dos perigos do excesso de gordura física decorrente de uma alimentação desregrada. É hora de refletir sobre os nossos abusos no campo da informação e do conhecimento, que parecem estar dando origem a problemas tão ou mais sérios do que a barriga proeminente. Segundo o autor, "a nossa sociedade está mais sobrecarregada de preconceitos do que de proteínas; e mais intoxicada de lugares-comuns do que de hidratos de carbono. As pessoas se viciaram em estereótipos, em juízos apressados, em ensinamentos tacanhos e em condenações precipitadas. Todos têm opinião sobre tudo, mas não conhecem nada". "Os 'cozinheiros' desta magna "fast food" intelectual são os jornalistas, os articulistas, os editorialistas, os romancistas, os falsos filósofos, os autores de telenovelas e mais uma infinidade de outros chamados 'profissionais da informação'". "Os telejornais e telenovelas estão se transformando nos hambúrgueres do espírito. As revistas de variedades e os livros de venda fácil são os "donuts" da imaginação. Os filmes se transformaram na pizza da sensatez". "O problema central está na família e na escola". "Qualquer pai responsável sabe que os seus filhos ficarão doentes se abusarem dos doces e chocolates. Não se entende, então, como aceitam que a dieta mental das crianças seja composta por desenhos animados, por videojogos que se aperfeiçoam em estimular a violência e por telenovelas que exploram, desmesuradamente, a sexualidade, estimulando, cada vez com maior ênfase, a desagregação familiar, a permissividade e, não raro, a promiscuidade. Com uma 'alimentação intelectual' tão carregada de adrenalina, romance, violência e emoção, é possível supor que esses jovens jamais conseguirão viver uma vida saudável e regular". Um dos capítulos mais polêmicos e contundentes da obra, intitulado "Os abutres", afirma: "O jornalista alimenta-se, hoje, quase que exclusivamente de cadáveres de reputações, de detritos de escândalos, e de restos mortais das realizações humanas. A imprensa deixou há muito de informar, para apenas seduzir, agredir e manipular." O texto descreve como os "jornalistas e comunicadores em geral se desinteressam da realidade fervilhante, para se centrarem apenas no lado polêmico e chocante". "Só a parte morta e apodrecida ou distorcida da realidade é que chega aos jornais." "O conhecimento das pessoas aumentou, mas é feito de banalidades. Todos sabem que Kennedy foi assassinado, mas não sabem quem foi Kennedy. Todos dizem que a Capela Sistina tem teto, mas ninguém suspeita para quê ela serve. Todos acham mais cômodo acreditar que Saddam é o mau e Mandella é o bom, mas ninguém se preocupa em questionar o que lhes é empurrado goela abaixo como "informação". Todos conhecem que Pitágoras tem um teorema, mas ignoram o que é um "cateto." Prossegue o autor: "Não admira que, no meio da prosperidade e da abundância, as grandes realizações do espírito humano estejam em decadência. A família é contestada, a tradição esquecida, a religião abandonada, a cultura banalizou-se e o folclore virou 'mico'. A arte é fútil, paradoxal ou doentia. Floresce, entretanto, a pornografia, o cabotinismo (aquele que se elogia), a imitação, a sensaboria (sem sabor) e o egoísmo. Não se trata nem de uma era em decadência, nem de uma 'idade das trevas' e nem do fim da civilização, como tantos apregoam. Trata-se, na realidade, de uma questão de obesidade que vem sendo induzida, sutilmente, no espírito e na mente humana. O homem moderno está adiposo no raciocínio, nos gostos e nos sentimentos. O mundo não precisa de reformas, desenvolvimento, progressos. Precisa, sobretudo, de dieta mental".

"O que realmente importa em qualquer biografia é o que a pessoa pensa e sente, e não aquilo que fez"
(Glenn Gould)

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SAÚDE NA POLÍTICA
Já que a Saúde vai mal, o jeito e a esperança são que mais médicos entrem na política. Em São Bento do Sul já são quatro os nomes de médicos que estão na boca do povo como prováveis candidatos a prefeito na sucessão de Magno Bollmann. Antonio Tomazini, Francisco Marques, Eduardo Moraes e Fernando Tureck. Pena que nenhum se candidate para administrar o hospital Sagrada Família.

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VENENOSAS
- Contam que Moisés, ao descer com os 10 mandamentos, passou a anunciá-los para a multidão. No nono, disse: "Não desejar a mulher do próximo".

- A multidão se inflama e protesta. Moisés pede calma e profetiza: "Isto é a lei. Vamos aguardar o pronunciamento da jurisprudência".

- Um amigo encontra o outro e diz: "Me separei da minha mulher e fizemos a divisão dos bens". O amigo pergunta: "E os filhos?".

- O outro responde: "O juiz, sabiamente, decidiu que ficariam com aquele que com mais bens ficou ao final do processo. Hoje os dois estão vivendo com o advogado".

 

 



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