O catarinense Leodegar Tiscoski (PP) foi citado em uma reportagem da revista "Istoé" que denuncia um suposto esquema de fraude em licitações do Ministério das Cidades. Atualmente, ele ocupa o cargo de secretário nacional de saneamento ambiental do ministério. As informações são do repórter Gregório Silveira, do RBS Notícias.
Segundo a denúncia, Leodegar Tiscoski seria o reponsável por passar informações privilegiadas para empreiteiras que teriam contribuído para a campanha eleitoral do Partido Progressita (PP) em 2010. Oficialmente, as empreiteiras contribuíram com R$ 15 milhões para o partido, sendo quase R$ 9 milhões em forma de doação oculta, em que o dinheiro foi para a conta do partido durante a campanha eleitoral, imediatamente dividido entre seus candidatos.
O catarinense Leodegar Tiscoski, segundo a revista, também é citado no relatório da Polícia Federal, que investiga o tráfico de influências e fraude em licitações para obras com verbas do governo federal. Em entrevista ao RBS Notícias, Tiscoski afirmou:
— Eu fico indignado porque o meu nome está sendo envolvido em duas inverdades: primeiro o fato de eu estar na tesouraria do partido; estou afastado desde março do ano passado. Segundo, pelo benefício a empresas; eu não tenho contato com as empresas diretamente, eventualmente fazemos contato quando vamos visitar as obras que estão sendo executadas pelos estados e municípios, mas nunca partipamos de processo de licitação diretamente com as empresas, então não há como beneficiá-las.
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