Joinville - A curiosidade em saber o que acontece nos bastidores do maior festival de dança do mundo atraiu 900 pessoas para o programa “Visitando os Bastidores”. As visitas monitoradas pelo complexo do Centreventos Cau Hansen aconteceram até o último dia do festival. Todos os horários de visita lotaram, eram aproximadamente 10 turmas por dia, iniciando às 14 horas. Em alguns dias as turmas tiveram que começar às 12h30, para que nenhum grupo ficasse de fora.
A professora de balé Nina Canadare Pereira, 34, participou do Festival de Dança em 1998. Como professora trouxe alunos para dançar nos palcos abertos e agora participa da Feira da Sapatilha com a marca Nina Balé. Segundo Nina é muito difícil sair do estande na feira, mas ela conseguiu um tempinho para fazer a visita. “Quando entrei lá pensei: meu Deus...várias coisas voltaram à minha memória, eu consegui visualizar como eu estava ali, me preparando para dançar.” Ela diz que muitas coisas melhoraram, mas a essência continua a mesma.
Assim como Nina, a maioria das pessoas se surpreendeu com a estrutura do evento. Natalia Urizzi, 25, é uma delas. “É o primeiro ano que participo do festival. Foi importante porque eu queria conhecer esse meio”. Ela afirma que o palco, os camarins e a sala de imprensa também a impressionaram.
A bailarina e professora Tina Gonçalves, 80, veio de São Paulo especialmente para participar do “Visitando os Bastidores”. Tina dançou por mais de 30 anos e hoje é professora voluntária no projeto Coral do Menino. O projeto trabalha com crianças carentes e Tina ensina a elas a arte da dança. A professora também foi uma das primeiras alunas da bailarina Chinita Ulmann – representante da Dança Expressionista, hoje Dança Contemporânea. Segundo Tina “O Visitando os Bastidores é muito interessante e mostra como Joinville valoriza a dança, e as pessoas que vivem dessa arte”.