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Nelci Terezinha Seibel

nseibelterra.com.br

Nelci Terezinha Seibel (Volta ao Mundo)

Membro da Academia Joinvilense de Letras e

da Academia de Letras e Artes de São Francisco do Sul


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VOLTA AO MUNDO

Terça, 30 de novembro de 2021

Comemoração natalina em Joinville

 

Além das atrações do Natal Cultural de Joinville na região central da cidade, aconteceu também a abertura  da Rua do Papai Noel. A tradicional decoração na rua Braço do Norte, bairro Atiradores, voltou a encantar os visitantes, o que não acontecia desde 2016. Moradores e comércio local se conectam nessa iniciativa, com o apoio da Secretaria de Cultura e Turismo. São 29 imóveis decorados, que ficam à disposição de visitantes, de 19h a meia noite.

 

 

Cidadão do Mundo

 

No Instituto Internacional Juarez Machado o público poderá conhecer ou rever as obras que foram doadas por ele este ano para o acervo do instituto. Segundo a curadoria, a exposição em andamento foi subdividida em dez núcleos temáticos para a leitura didática de seus visitantes: Ciclistas Velozes, Joinville Mon Amour, Memórias da Família, Saudades do Brasil, Bela Itália, In Vino Veritas, A Selfie do Pintor, O Perfume, Gourmandises, e Non Sense.  "As telas e as esculturas expostas percorrem seu período criativo que vai de 1961 até obras mais recentes e revelam facetas significativas da carreira do artista", explica Edson Machado.

 

 

O Pintor de Paisagens

 

Mais conhecido por pintar figuras, Juarez Machado expõe paisagens e cenas inéditas de Paris, Pont-A-Mousson, Saint Paul de Vence, Etretat, Fort Carré Antibes, Toledo, Barra do Piraí, Portinho do Massaru, Piçarras, e, claro, Joinville. Pela primeira vez está exposta a coleção completa de 65 obras em óleo sobre tela, e também pela primeira vez o antigo casarão da família Busch Machado abrigará uma exposição temática e curatorial. A casa onde o artista morou com seus pais e irmão foi construída na primeira metade do século XX e restaurada para sediar o instituto cultural. Entrada gratuita para os grupos escolares mediante agendamento e disponibilidade, toda quarta-feira, e para quem vier de bicicleta. Nos demais dias, ingresso inteiro R$10,00 e meia-entrada R$5,00. Instituto Internacional Juarez Machado. Rua Lages, 994, Joinville/SC.

 

Fotografias do mundo

Residentes em São Bento do Sul (SC), o casal de viajantes, fotógrafos e escritores Roy Rudnick e Michelle Weiss lançaram no dia 25 de novembro, no canal oficial do Youtube (https://youtu.be/ZN5JzOFeo6o), o livro fotográfico “Mundo por Terra – Cada canto do mundo”. O terceiro título dos autores reúne um seleto e minucioso acervo de 156 imagens das mais de 140 mil registradas ao longo das duas viagens de volta ao mundo que eles fizeram entre 2007/2009 e 2014/2017, em que visitaram, a bordo de um motorhome, 103 países, 5 continentes e percorreram mais de 300 mil quilômetros em 2.230 dias. “Nossa proposta é proporcionar ao leitor um panorama do mundo como ele é, através de nossas lentes. O resultado é um belíssimo livro de fotografias que, abertas em páginas duplas, têm mais de meio metro na horizontal. Por trás dos detalhes de cada foto há uma história a ser desvendada”, antecipa Roy Rudnick.

 

Restauração no Museu da Energia  

O projeto "Documentação e Transferência do Acervo Museológico da Fundação Energia e Saneamento" foi uma das 11 iniciativas premiadas através do Edital de dezembro de 2019, "Modernização de Acervos de Museus e Arquivos" iniciativa do Programa de Ação Cultural (ProAC) da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Estado de São Paulo. "O Museu da Energia segue a sua missão que é preservar, pesquisar e divulgar o patrimônio do setor de energia e saneamento, e com esse edital vamos inventariar, higienizar e organizar mais de 3600 peças do nosso acervo", conta Andressa Romualdo, Coordenadora do Acervo da Fundação.

 

 

 

Peregrinos desbravam o sul do país usando a caminhada como fonte de meditação e autoconhecimento

Começa a ser exibido hoje no canal off, às 20h, uma aventura de 128 km do filósofo clínico, Beto Colombo e outros peregrinos em busca do propósito e bem estar existencial.

 

Com 128 km, percorrido em seis etapas, o filósofo clínico, Beto Colombo e outros peregrinos exploram o Caminho do Rinoceronte parte da praia do Morro dos Conventos, em Araranguá, passando pelo município de Forquilhinha, Nova Veneza, Siderópolis, Pico do Rinoceronte, morro este que empresta o nome ao caminho, finalizando no Mirante da Serra do Rio do Rastro, em Bom Jardim da Serra, toda essa caminhada será exibida a partir do dia 23 de novembro, no canal off, às 20h .

Durante o percurso, os peregrinos percorreram trilhas seculares foram incorporadas ao caminho, como a "Trilha dos Conventos", em Araranguá, o "Caminho dos Imigrantes", em Nova Veneza, a capital da gastronomia italiana. E a mais desafiadora de todas: a "Trilha dos Tropeiros". Um caminho aberto há séculos para que os nativos de cima pudessem escoar nos serros de mulas suas mercadorias e comercializar a 1.600 metros "serra baixo" (litoral catarinense).

"Caminho do Rinoceronte" é uma homenagem ao Pico do Rinoceronte, uma montanha rochosa que lembra o formato deste animal e está a mais de 1.500 metros de altitude em relação ao nível do mar. Próximo ao pico, passa o caminho e permite que os peregrinos possam ter uma das vistas mais incríveis do Brasil.

Para o filósofo clínico, Beto Colombo, o caminho vai oferecer o que a região tem de melhor, que são suas belezas naturais, a história e a cultura, a culinária e a hospitalidade, além de a jornada vale o empenho para alimentar a espiritualidade, a redescoberta, reconexão e transformação.

"Caminhar nos coloca no nosso lugar, nos ensina mais que qualquer mestre. Um longo trecho de caminho lhe ensinará mais sobre você mesmo que 100 anos de silenciosa introspecção. Seguimos caminhando!".

Informações à imprensa:

Bruna Raicoski

Hochmüller Multimídia

bruna.raicoski@hochmuller.com.br

(11) 98580-2269

 

Estudantes do Colégio Bom Jesus de Itajaí (SC) criam detergente de louças biodegradável

Pesquisa foi realizada nas aulas de Iniciação Científica e as alunas pretendem dar continuidade aos estudos para criar novas fragrâncias do produto. Após 120 dias, o material não apresentou fungos, o que foi uma conquista

Duas estudantes do Colégio Bom Jesus de Itajaí (SC) criaram um detergente de louças biodegradável, ou seja, que não prejudica o meio ambiente. Vitória Chiaratti e Gabriella Costa Pereira iniciaram a pesquisa no ano de 2019, quando estavam na 1.ª série do Ensino Médio, durante as aulas de Iniciação Científica. Ao longo dos estudos, elas chegaram à conclusão de que o detergente comum usado para lavar louças possui fosfatos em excesso, o que impede a circulação de oxigênio na água e é danoso ao meio ambiente. Por isso, decidiram pesquisar até encontrar uma fórmula eficiente e que não agredisse a natureza. Conseguiram chegar a dois produtos: um detergente em barra e uma embalagem, ambos biodegradáveis.

Após a pesquisa teórica feita em 2019, iniciaram os testes para chegar a uma mistura biodegradável que fosse capaz de limpar e não degradar o meio ambiente: uma barra de sabão de coco, açúcar, álcool e bicarbonato. Já a embalagem, desenvolvida no ano seguinte, é feita com água, gelatina e glicerina. Um lacre com barbante e também um antifúngico foram feitos neste ano – para chegar ao antifúngico, elas testaram seis fórmulas. “Quando fazíamos as aulas de Iniciação Científica, sempre nos preocupávamos com a degradação do meio ambiente. Percebemos, então, que pequenos hábitos poderiam auxiliar na preservação”, comenta Gabriella. 

Antes de chegarem à fórmula da embalagem e do detergente sem impactos ao meio ambiente, as meninas trilharam um longo caminho: primeiro, fizeram uma mistura de amido de milho e glicerina para a embalagem.

Em relação ao detergente, elas iniciaram com um produto líquido composto de sabão de coco e óleo vegetal; depois, prepararam um detergente em barra com essas mesmas matérias-primas. Até que chegaram aos produtos satisfatórios: a mistura de água, gelatina e glicerina para a embalagem, e a combinação de sabão de coco e óleo vegetal para o detergente em barra. O interessante, segundo elas, é que após 120 dias o material não sofreu com fungos.

Para Vitória, o aprendizado das aulas de Iniciação Científica está justamente na paciência adquirida para atingir os objetivos da pesquisa. “Demoramos um pouco para ver resultados, fizemos vários testes, mas isso nos ensinou”, afirma.

Gabriella relata que foi uma experiência nova para elas, o que alimentou ainda mais a ânsia por alcançar os resultados e evoluir com o trabalho. “Eu nunca tinha feito um trabalho de pesquisa, e desenvolver algo novo foi muito bacana”, diz a aluna, que quer ser engenheira química (Vitória pretende ser médica).

O professor de Química e de Iniciação Científica do 9.º ano do Ensino Fundamental, Francisco Novais, comenta que os desafios fizeram com que elas crescessem como pesquisadoras e aprendessem cada vez mais. Ele explica que os entraves não foram poucos: primeiro pensaram em um sabão com óleo vegetal, soja, girassol, etc. Depois, uma embalagem com amido e vinagre. Foram testando, modificando as fórmulas, tentando encontrar também uma substância para os fungos e para não degradar. Não foi nada fácil, segundo Novais. “Até que conseguiram. Elas são engajadas nas questões ambientais e surpreenderam com essa pesquisa. O mérito é todo delas”, observa o professor.

De acordo com Novais, as estudantes já estão testando novas fragrâncias para a embalagem – casca de laranja e folha de capim-cidreira estão entre as matérias-primas de teste. “A Iniciação Científica do Bom Jesus é diferenciada. Nós percebemos que os alunos aperfeiçoam o espírito de cooperação e perseverança, pois vários testes deram errado. Elas merecem a conquista e devem continuar com o trabalho”, comenta.

 



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