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Projeto Chocomirtilo, de Chapecó, conquista 2º lugar em premiação nacional

Sexta, 28 de maio de 2021

Iniciativa foi desenvolvida por estudantes e professores da Graduação Tecnológica em Alimentos da Faculdade SENAI

 

 

            Alunos e professores da Graduação Tecnológica em Alimentos da Faculdade SENAI de Chapecó conquistaram o segundo lugar em premiação nacional do Desafio SENAI de Projetos Integradores. Nesta semana, eles receberam a premiação e os certificados. Foram 1.192 projetos inscritos, dos quais 111 foram avaliados. O desafio é uma iniciativa que estimula o empreendedorismo, a criatividade e a conexão entre academia e indústria. Os estudantes são convidados a criar soluções inovadoras para atender a demandas das indústrias catarinenses com foco em sustentabilidade e interagindo com todas as disciplinas ministradas no curso.

O projeto foi desenvolvido pelas alunas Janaína de OliveiraEdilvane Pinheiro Dorneles e Roberta Pedott Pompermayer, com orientação dos professores Creciana Maria Endres e Milto Defaveri. A iniciativa teve parceria das empresas Itáberry Frutas Finas e Gelnex de Itá/SC.

O Chocomirtilo é uma proposta de um drageado de chocolate mais saudável, pois contém mirtilo e também colágeno que é fonte de proteína. O processo de drageamento possibilita aumento da vida útil da fruta. Creciana explicou que, atrelado aos benefícios do mirtilo e do colágeno, o chocolate meio amargo se apresenta como uma boa opção no momento de escolha pelo consumidor, além de possuir propriedades funcionais devido aos compostos fenólicos presentes no fruto.

Para o gerente executivo do SESI, SENAI e IEL nas regionais Oeste e Extremo Oeste, Jardel Carminatti, a premiação demonstra o elevado nível de conhecimento e capital intelectual dos docentes do SENAI. Também destacou a força do setor de alimentos na região. “É um segmento muito forte, que está crescendo e traz junto outras áreas. O mercado é promissor e demanda mão de obra qualificada”, ressaltou, ao acrescentar a parceria com a Itáberry. “Um dos valores da empresa é o empreendedorismo e ela pratica isso ao promover parcerias na busca de novos produtos e soluções e, principalmente, de maneira colaborativa”.

O sócio da Itáberry Frutas Finas e diretor da Gelnex, Milvo Zancanaro, lembrou que esse é o segundo projeto que nasceu no SENAI. O primeiro foi o desenvolvimento de um pó para preparo de bebida à base de colágeno hidrolisado sabor mirtilo. “O mirtilo com colágeno tem um potencial extraordinário e os alunos e professores conseguiram acrescentar chocolate. Essa parceria da Itáberry e da Gelnex com o SENAI deve servir de estímulo para que outras indústrias trabalhem nesse formato. Com projetos como esse incentivamos o time a desenvolver novos projetos, já que a instituição possui equipamentos, tecnologia e conhecimento disponível para isso. Quanto ao Chocomirtilo, vamos transformar o projeto num produto saudável para o mercado consumidor”, salientou.

Creciana observou que o chocolate não é o foco da indústria da região e foi um desafio. “Eu nunca tinha trabalhado com esse produto. A premiação motiva, mas o crescimento que tivemos no desenvolvimento do projeto é o mais importante. Não apenas dos alunos, mas também nosso, enquanto professores. Mais de 90% dos estudantes trabalham em indústrias e também têm muito a nos ensinar”, comentou.

A coordenadora da Faculdade de Tecnologia SENAI Chapecó, Josiane Betat, frisou que o projeto foi desenvolvido durante as aulas, de acordo com a metodologia de ensino que preconiza a aprendizagem baseada em projetos com demandas reais. “Como eu já tinha participado de outros desafios do SENAI, vimos potencial e conseguimos mais recursos. O resultado foi surpreendente”, relatou a estudante Janaína. “Não esperava chegar no fim do curso com um projeto premiado e com todo o crescimento pessoal e profissional que tivemos durante esse processo”, acrescentou Roberta.

Defaveri realçou que todos os anos os alunos são incentivados a participar dos desafios do SENAI. “Nesse projeto aprenderam a trabalhar em grupo e tiveram uma vivência similar à atuação na indústria”, sublinhou. O coordenador de operações do SENAI, Adilson Fabris, ressaltou a sinergia existente entre ensino, pesquisa e prática. “Esse ecossistema tem papel fundamental para o desenvolvimento”, finalizou.



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