Padre Antônio Taliari
Jornalista (DRT 3847/SC)
Missionário em Rondônia, estudando em Curitiba/PR
17/07/11 Dom: Sb 12,13.16-19 - Sl 85 - Rm 8,26-27
EVANGELHO: Jesus contou outra parábola à multidão: "O Reino dos Céus é como um homem que semeou boa semente no seu campo. Enquanto todos dormiam, veio seu inimigo, semeou joio no meio do trigo, e foi embora. Quando o trigo cresceu e as espigas começaram a se formar, apareceu também o joio. Os empregados foram procurar o dono e lhe disseram: 'Senhor, não semeaste boa semente no seu campo? Donde veio então o joio? O dono respondeu: 'Foi algum inimigo que fez isso'. Os empregados lhe perguntaram: 'Queres que vamos arrancar o joio? O dono respondeu: 'Não! Pode acontecer que, arrancando o joio, arranqueis também o trigo. Deixai crescer um e outro até a colheita! E, no tempo da colheita, direi aos que cortam o trigo: arrancai primeiro o joio e o amarrai em feixes para ser queimados! Recolhei, porém, o trigo no meu celeiro'!". (Mt 13,24-43).
Depois da parábola do semeador (Mt 13,1-23), vem uma série de outras parábolas: a do joio no meio do trigo (Mt 13,24-30); a do grão de mostarda (Mt 13,31-32); a do punhado de fermento (Mt 13,33). Segue-se a elas um texto sobre a necessidade das parábolas (Mt 13,34-35), tudo terminando com a explicação da parábola do joio (Mt 13,36-43). A Palavra sempre encontra obstáculos, que atrapalham ou impedem seu desenvolvimento (Mt 13,20-22). A nossa vida e a vida do mundo estão num campo de batalha: Deus semeia o bem e o inimigo semeia o mal. Gostaríamos de ser perfeitos e que a comunidade cristã também o fosse. Lutamos para arrancar o mal em nós e nos outros. "Os maiores desastres provêm exatamente da tentativa de eliminar o mal. A violência sacra é a pior de todas: 'para o bem' viola toda liberdade" (Teólogo Fausti). O triunfo do bem será só no fim, por obra de Deus. Agora, é tempo de paciência, que vê o mal como lugar de misericórdia, dada e recebida. A Igreja não é uma seita de perfeitos, mas casa de todos. Deus permite que o joio cresça para nós O conhecermos como graça; assim, tornamo-nos filhos que recebem e dão amor gratuito. Esta é a vitória, já agora, da beleza e da fecundidade do trigo! Note-se que a explicação desta parábola é feita 'em casa', quer dizer, na comunidade. A Igreja, de fato, corre dois riscos: tornar-se uma seita de puros que não têm misericórdia pelos outros, ou um bando de imorais que justifica a própria imoralidade pela misericórdia divina. A familiaridade com Jesus, os discípulos missionários se 'aproximam', nos preservam do duplo risco. A explicação, solicitada pelos discípulos missionários, divide-se em duas partes: a explicação dos sete símbolos (semeador - boa semente - campo - ervas daninhas - inimigo - colheita - ceifadores); a apresentação do juízo de Deus. O juízo será no fim, não agora. Deus o fará, não nós. O tempo presente é o da paciência: nossa, dos outros e de Deus, para que possamos chegar à conversão e a salvação (2Pd 3,9).
18/07/11 - Seg: Ex 14,5-18 - (Ex 15,1-6) - Mt 12,38-42
19/07/11 - Ter: Ex 14,21-15,1 - (Ex 8-10.12.17) - Mt 12,46-50
20/07/11 - Qua: Ex 16,1-5.9-15 - Sl 77 - Mt 13,1-9
21/07/11 - Qui: Ex 19,1-2.9-11.16-20b - (Dn 3) - Mt 13,10-17
22/07/11 - Sex: Ct 3,1-4a ou 2Cor 5,14-17 - Sl 62 - Jo 20,1-2.11-18
23/07/11 - Sáb: Ex 24,3-8 - Sl 49 - Mt 13,24-30
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