Encontro na Univali discute a importância da pesquisa clínica para a sociedade

Evento on-line acontece nesta quarta-feira, 14

Um encontro promovido pelo grupo de pesquisa em Epidemiologia, Saúde e Sociedade do Mestrado em Saúde e Gestão do Trabalho da Universidade do Vale do Itajaí (Univali) vai discutir a importância da pesquisa clínica para a sociedade. O evento, on-line, acontece nesta quarta-feira, 14. O grupo é coordenado pelas professoras Luciane Grillo, Tatiana Mezadri e Graziela Liebel.

A convidada do encontro é Monica Kayo, médica formada pela Universidade Federal de São Paulo, com residência em psiquiatria pela mesma instituição e mestrado pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. A médica tem mais de 20 anos de experiência na indústria farmacêutica, é consultora em pesquisa clínica para estudos multicêntricos de fase III e IV e também para projetos acadêmicos.

O grupo de pesquisa em Epidemiologia, Saúde e Sociedade do Mestrado em Saúde e Gestão do Trabalho da Univali atua desde 2014 e conta com 20 pesquisadores e alunos. O objetivo é fomentar o interesse do corpo docente da Escola de Ciências da Saúde para a pesquisa clínica em epidemiologia. “Em tempos de pandemia debater a importância da pesquisa clínica para a sociedade é extremamente relevante. É na pesquisa que encontramos novos tratamentos, capazes de controlar sintomas, curar e prevenir doenças. A pesquisa clínica é uma iniciativa voltada à qualidade de vida, essencial para o bem-estar das pessoas e para que elas possam estar inseridas de forma produtiva na sociedade”, explica a professora organizadora do encontro, Graziela Liebel.

De acordo com a professora Luciane Grillo a pesquisa clínica pode indicar caminhos que levam a inúmeros benefícios para a vida das pessoas fora do ambiente acadêmico. “A pesquisa clínica permite saltos expressivos do conhecimento científico e tecnológico e pode significar a cura ou o controle de doenças que, antes disso, traziam estigmas aos pacientes, além de sofrimento e limitações. Doenças como AIDS, Hepatite C e alguns tipos de câncer passaram de doenças devastadoras a enfermidades crônicas e/ou com possibilidade de cura”.