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A PEDIDO - Carta de FRANK BOLLMANN ao Dr. Marcos Malluf ou a quem interessar possa

Sábado, 12 de dezembro de 2020

 

São Bento do Sul, Dezembro de 2020.

por Frank Bollmann 

  

Frank Bollmann      e         Marcus Maluf
Frank Bollmann e Marcus Maluf

Escrevo essas linhas com profundo pesar, após ter sido agredido verbalmente em uma transmissão por áudio pelo Dr. Malluf - (com o qual não falo já há alguns anos!) - enviado à Dra. Sabrina em defesa do Dr. Tomazini, o qual chegou até mim via rede social. Assunto tão rasteiro, indigesto e delicado, que não desperta nenhuma motivação em mim mesmo para voltar ao tema. Mas, não posso me calar ao ouvir comentários covardes, maldosos e injustos, diante de tudo o que a geração da nossa família já fez pela cidade, ao longo de mais de 130 anos presente em nossa próspera São Bento. Cidade essa que soube bem acolher o mesmo “Dr” Marcos Malluf há 32 anos. Nesse áudio, em sua abordagem o Dr. Malluf foi no mínimo irresponsável, mal-educado, mal-agradecido e inconsequente. 

Imagino que a Dra. Sabrina, minha cara sobrinha e sobrinha também de nosso Prefeito, foi no mínimo ingênua ou, em nome do corporativismo médico exprimiu palavras eivadas de sentimentalismo desleal e rancor, agredindo gratuitamente aos seus tios, indo contra a formação que recebeu de seus Pais. Talvez por motivos políticos, indo contra sua própria família, que já teve a oportunidade de oferecer 5 mandatos de Prefeito a São Bento do Sul, e, indo em favor de um corporativismo, que no meu entender, não traz progresso, pois não admite novos profissionais médicos que viessem a contribuir em outras especialidades para São Bento, sem prejuízo a eles próprios, pois a livre concorrência sempre é salutar, especialmente quando se trata da saúde das pessoas – vide Jaraguá do Sul. Não consigo entender de outra forma esse procedimento! Não é isso que se espera de profissionais que escolheram sua profissão espontaneamente. 

Sugiro que os profissionais da saúde consultem o juramento de HIPÓCRATES, que fizeram em sua formatura! Ninguém é médico por obrigação. Se houve a escolha da profissão, exerça sua função com responsabilidade, dignidade, ética e humildade. 

Sim, Dra. Sabrina, quando o seu Tio Magno foi acometido de um enfarte, foi atendido pelo Dr. Tirso no HMSF, que lhe conseguiu um leito de UTI, pois o Dr. Rogério havia negado a um médico de Corupá que deu os primeiros socorros ao meu irmão, dizendo que os leitos estavam todos ocupados. Nos foi sugerido que aguardássemos até segunda-feira para outros exames - estávamos numa sexta-feira. Não concordando com a sugestão, pois nosso hospital não tem a estrutura para esses procedimentos, por falta de profissionais e equipamentos para maior complexidade, removi meu irmão imediatamente para Curitiba para sua sorte, pois conforme o médico que o atendeu, confirmou que já havia acontecido um segundo enfarte, e que a situação  inspirava muitos cuidados. Após o tratamento recebido em Curitiba, meu irmão está hoje recuperado.

O que não se admite Dra. Sabrina, é a acusação de que o seu Tio e Prefeito Magno teria dito que os médicos e o HMSF “são horríveis”, tamanha leviandade coloca na mente das pessoas mentiras que pudessem eventualmente trazer alguns votos a mais para seu candidato, pois nas eleições passadas “vocês” perderam só por 145 votos, não foi? O Prefeito Magno, é uma pessoa íntegra e de moral ilibada, o que não se pode dizer do Dr. Malluf, por exemplo, que é um franco atirador, e que atinge a moral de outros, demonstrando covardia digna de seu caráter. Você, Sabrina, demonstrou com isso uma vez mais, que o corporativismo médico é mesmo nefasto e tua atitude como sobrinha do Prefeito de todos nós, foi muito infeliz e de uma frieza ímpar; demonstrando total despreparo.

Outra coisa que causa espanto é que ninguém da chapa adversária fez qualquer menção sobre a “Liminar” (também objeto de meu vídeo),  para poder concorrer ao pleito municipal, conseguida junto aos Tribunais  não se sabe “como”,  pois o candidato tendo sido demitido por “justa causa” do serviço público, teve seus direitos políticos cassados, não podendo se candidatar ou exercer qualquer cargo público!

 

Não são apenas os profissionais médicos que têm valor, mas todos aqueles que realizam seus trabalhos com dignidade, para os quais tiveram formação. Sobre o que falei em minha apresentação nas redes sociais - expressando revolta pelo pagamento aos profissionais médicos que não cumprem jornadas na Prefeitura para as quais foram contratados, e que os médicos já recebem mais por seus serviços, conforme tabela de remunerações da prefeitura, é a mais pura verdade, senão vejamos: 

 

Com a explicação acima, além das vantagens que o próprio cargo oferece, a classe médica ainda se julga no direito de trabalhar somente um terço – por produção - das horas contratadas, como ficou claro para a Comissão de Sindicância da Prefeitura.  Fazendo-se as contas, a classe médica receberá 6 vezes mais que um engenheiro, o que é totalmente inaceitável.  Seguindo-se as progressões de carreira, por exemplo, o Dr. Tomazini recebia em maio/2020 R$ 12.368,99, para 17,5 h/ semanais, ou 70 horas mensais.

Tudo o que falei - com respeito ao não cumprimento das horas contratadas, e a minha indignação com o trabalho médico por produção, tratando o paciente sem a esperada atenção - tem fundamento nos trabalhos de investigação da Polícia Civil, Ministério Público (TAC’s a serem cumpridos!) e no Judiciário, processo esse que consegui montar com informações colhidas e descritas logo abaixo. Todas as informações são de total conhecimento público. Portanto, não se pode culpar o Prefeito Magno Bollmann tampouco o Secretário Manuel Del Olmo, que foram escolhidos como “bodes expiatórios” para desviar a atenção da comunidade, para as falhas dos médicos, que não se conformaram com o processo de produtividade e nem com o envio de nossos doentes para tratamento fora de São Bento. Eram mais de 36.000 doentes/pacientes na lista de espera! Quantos tiveram que pagar com a própria vida pela demora no atendimento? Só Deus sabe...

 

 



1. Primeiro de agosto de 2005 - Juarez Mendes faz acordo com Tomazini por “produtividade”. Prefeito Fernando Mallon desconhece acordo e não assina junto.

 

 

 2.     A prestação de serviço por produtividade mostra-se ineficaz.

 

3.     Fernando Mallon solicita um TAC (ele afirmou isso para o Peter Kneubuehler e para o Dr. Manuel Del Olmo) para poder moralizar o trabalho médico caótico. Juarez Mendes já teria sido exonerado

 

4.     TAC assinado em 08/02/2007 - Cumpra-se integralmente a carga horária de concurso. Instale-se sistema de controle eletrônico/mecânico. Disponibilize-se servidor efetivo para controle das horas trabalhadas. Coloque-se painel com o nome dos médicos/odontólogos em trabalho em todas as unidades.

 

5.     Dr. Tirso por não querer cumprir carga horária se exonera em 01/06/2007. Fernando de Souza pede exoneração pelo mesmo motivo em 16/04/2007.

6.     No segundo semestre de 2009 (mandato Magno) sai decreto diminuindo horas dos servidores em geral de 8 para 6 horas/diárias, +/- 30%.

7.     Médicos sentem-se injustiçados e conseguem reunião na vigilância para reivindicar o mesmo direito.

8.     A sempre referida ATA estabelece que ENQUANTO durasse o decreto de diminuição das horas dos servidores TOLERA-SE a diminuição de 30% da carga horária dos médicos em geral exceto ESTRATÉGIA SAÚDE FAMÍLIA sem diminuição do vencimento. Infelizmente não se lê “enquanto na vigência do decreto”, isso foi verbalmente. Em abril o então Secretário de Saúde Peter Kneubuehler deixa o cargo e o Dr. Malluf, que assumiu a Secretaria, não tomou qualquer atitude ou providência a respeito e deixou correr solto.

 

9.     Fevereiro a maio 2017 - tratativas com o hospital do Rocio de Campo Largo, devido às enormes filas de procedimentos por fazer. Médicos clamam ao prefeito pela exoneração do Dr. Manuel ao sentirem-se “humilhados”. Sem filas no SUS não há migração do paciente para particular…

10. Em abril 2017 Godoy aprova lei que impõe o painel nas unidades (já existente a nível federal e no TAC) e lógico seu cumprimento...

11. Maio 2018 jornal a Gazeta decide fazer reportagem para avaliar como estava a obediência ao painel de horários.

12. Noticia-se que 20% dos médicos não cumprem carga horária. A polícia civil inicia investigação para apurar a prática de crime.

13. Gestão notifica todos os médicos que TERÃO que cumprir a carga horária.

14. Prisão de dois médicos e um dentista em 09/08/2018 desencadeia descontentamento em massa entre os médicos, onde 03 pedem exoneração: Rogério Dable, Cristiane Ternes e Giovani Schwingel este em 15/08/2018; 09 pedem redução de carga horária; 01 pede aumento de carga horária e posteriormente mais dois pedem aumento da carga horária. 

 

15. Desde agosto de 2018 até agora entraram no Serviço Público Municipal da Saúde 13 médicos novos todos com rigoroso cumprimento da carga horária.       

   Para meditar: os profissionais da medicina, não são julgados pelos seus erros, pois, a terra cobrirá suas falhas; ao passo que um engenheiro quando falha em seus cálculos / projetos, também  involuntariamente, paga com a cassação de seu diploma e por muitas vezes paga com sua liberdade e indenizações financeiras! Portanto, tenham um pouco mais de respeito a outros profissionais liberais. Os senhores não são infalíveis, mas suscetíveis a erros, como todo e qualquer ser humano, e pagos pelos seus serviços, como explicado acima. 

 

Conforme consta em reportagem publicada na revista Pesquisa FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo,  “... quase 55 mil pessoas morrem por ano no país, o equivalente a seis por hora, por causa dos chamados erros médicos. Os dados são de um levantamento do Instituto de Estudos de Saúde Suplementar da Universidade Federal de Minas Gerais (Iess-UFMG), com base em registros de prontuários de 182 hospitais do país, de abril de 2017 a março de 2018, que serviram de base para extrapolar a situação para os cerca de 6 mil hospitais do Brasil. Com estudos como esse, publicado em 2018, o erro médico, tema indesejado e pouco pesquisado, ganha contornos mais claros e motiva programas de melhoria em instituições públicas e privadas...” https://revistapesquisa.fapesp.br/um-diagnostico-do-erro-medico/

 

Além disso, quero destacar que não somente os profissionais da medicina são chamados a resolver problemas e dar soluções fora do seu horário de trabalho, tendo que deixar o convívio com seus familiares e compromissos, em casos de necessidades e emergências! Responsabilidades estas inerentes à profissão escolhida, portanto não servem como motivos de queixas, lamentações ou vanglórias. Infelizmente, o que está acontecendo e com tendência a piorar hoje em SBS, é a mais pura mercantilização do atendimento à saúde, fazendo-se desses serviços um balcão de negócios, com reserva de mercado - lamentável. Tive oportunidade de presenciar essas discussões em reuniões que participei - como Presidente da Comissão para assuntos de Saúde da ACISBS - com a irmã Maria de Lurdes Ribeiro e o corpo clínico no HMSF, onde eram colocadas dificuldades pelos integrantes do corpo clínico, para a entrada de novos profissionais que atendessem as especialidades já existentes e novas especialidades no município.

 

 

Para meditar também: São Bento do Sul, conta com 121 médicos para 86.550 habitantes, um coeficiente de 1 médico para 715 habitantes. Jaraguá do Sul, por exemplo, que já é referência médica em SC para grande número de especialidades, graças ao trabalho conjunto da comunidade empresarial e a categoria médica, conta com 431 médicos para uma população de 237.020 habitantes; representando um coeficiente de 550 habitantes para cada médico. Mesmo Jaraguá do Sul, que possui dois hospitais e um número muito superior de especialidades médicas do que São Bento, enviou 6.768 pacientes para atendimento fora da cidade desde janeiro deste ano, conforme o Secretário de Saúde daquele município.

 Em São Bento grande parte dos profissionais de saúde que trabalham nessa área têm seus próprios consultórios e hospitais - nada contra absolutamente, dignos de elogios pelo seu empreendedorismo – mas infelizmente não deixa de ser um grande conflito de interesses, quando se trata de saúde pública prestada pela municipalidade. Pensando por esse prisma, o médico quando não conseguir separar esses conflitos será um péssimo gestor público, como já ficou provado aqui mesmo em nossa cidade.

                

  Quando o Dr. Malluf em sua lamentável manifestação diz que “...não tenho moral para atacar o Tomazini....”, esquece, (ou nunca procurou saber, pois não possui memória alguma sobre o trabalho desenvolvido aqui por abnegados São-bentenses ) que nossa Família foi a precursora de muitas obras e ações que sempre visaram o bem-estar da sua gente, desde os idos de 1890 quando migrou para se juntar aos São-bentenses nosso bisavô Guilherme Bollmann como primeiro farmacêutico da então “Vila”. Especialmente na saúde, projetamos São Bento em obras de infraestrutura, pensando não somente em um período de gestão, mas sim nas próximas gerações.

 


 

(Infelizmente não me sinto bem ao ter que relembrar esses feitos, pois por princípios morais e éticos, estarei indo contra o que nossos Pais nos ensinaram desde o berço, que a mão esquerda não deverá saber o bem que a mão direita faz para o próximo, quando se trata de caridade e ajuda ao nosso semelhante).

  

 

Ex. Pref. Ornith Bollmann:

        Entregou à comunidade de SBS em 08 de setembro de 1970 o SAMAE, para o início da distribuição de água para a população de São Bento do Sul. Autarquia essa fundada pelo Ex. Pref. Otair Becker em 1966. 

 

Ex. Pref. Odenir Osni Weiss:

        Triplicou a rede de abastecimento de água do Samae. Em seu mandato aconteceu o maior aumento populacional da história de SBS.

 

Ex. Pref. Frank Bollmann:

        Iniciei o projeto e implantação do esgoto sanitário em SBS, começando com a implantação do primeiro tubo da rede coletora de esgoto da cidade no bairro Centenário em 1994/95, para mitigar contaminações na bacia hidrográfica do rio que atendia ao SAMAE. (O Ex. Pref. Silvio Dreveck deu seguimento a esse projeto construindo a estação de tratamento, dando seguimento também no aumento da rede coletora de esgoto. Além dessas obras implantou pelo SAMAE a adutora do Rio Vermelho para abastecimento de água de São Bento do Sul).

        Um dos poucos recursos que consegui na minha gestão – pois quando assumi o governo municipal em 1993 as finanças públicas estavam um caos, um verdadeiro desastre! – foi utilizado para adquirir as terras em 1995 onde se encontra o aterro sanitário que era uma vergonha para toda a população, pois era um lixão a céu aberto, e com isso iniciamos o devido tratamento de nosso lixo ainda na minha gestão.

        Fundação, implantação do Projeto Quiriri em 1995, quando a Secretaria da Agricultura – criada por nós – era ocupada pelo então secretário Magno Bollmann. (O Ex. Pref. Silvio Dreveck deu todo o seguimento.)

        Implantação da UTI no HMSF em meu governo como Prefeito e empresário, com a ajuda inestimável de um grande número de outros empresários. Foi dado o término e inaugurada no mandato do Ex Pref. Silvio Dreveck.

 

 

 

 

Pref. Magno Bollmann:

        Reduziu a fila de espera para consultas e exames médicos de 36.169 para 869 pacientes de 2017 até 2020.

        O projeto do Pronto Atendimento médico (novo), a reforma do centro de especialidades médicas e do posto de saúde central, já possuindo recursos para suas construções e reformas; todas já em fase de licitações.

        Em seu primeiro mandato estendeu a rede de esgoto por mais de 26 km, e um sem-número de obras nas áreas de água e esgoto, especialmente nos bairros.

        Aumentou a abrangência do projeto Quiriri multiplicando sua atuação.

        Criou o PSA – Pagamento por Serviços Ambientais – incentivando e pagando aos confrontantes de nossos rios, o replantio da mata ciliar de mais de 600 hectares. Já se faz perceber a perenidade do Rio Vermelho pois não se verificou na última e severa seca, a falta de água em nossas torneiras.

        Ampliou a rede coletora de esgoto por mais de 44 km em seu segundo mandato.

        Entregará à comunidade de SBS uma usina de processamento e reciclagem de lixo ainda em 2020. (Lixo zero!)

 

Nunca em toda a história de nossa cidade alguém foi tão cuidadoso e zeloso com o meio ambiente como o Pref. Magno Bollmann.

                                  

Outras atuações de nossa Família na área da Saúde:

 

        Quando o Pref. Magno Bollmann foi eleito pela primeira vez, era nosso funcionário na Tuper o Dr. Marcos Malluf, por 8 anos. A Tuper cedeu o Dr. Malluf para ser o secretário de Saúde, como forma de auxiliar o município, arcando com seu salário integral, como se ainda colaborador fosse da Tuper durante 32 meses do mandato do Pref. Magno - recebia o Dr. Malluf - por 4 horas diárias, sem ter que trabalhar para a Tuper - o equivalente a R$ 9.760,00 por mês durante esses 32 meses. E naturalmente recebia também na íntegra o salário de secretário de saúde pelo município.

        Quando deixei a Prefeitura em 1996, me dediquei durante mais de 6 anos ao Hospital Sagrada Família juntamente às Irmãs Maria de Lurdes Ribeiro e Marian Ambrósio. Como presidente da comissão de saúde da ACISBS, participava semanalmente em reuniões com a direção do HMSF com o auxílio de Rolf Buddemeyer e Hermes Neumann.

        Tivemos a oportunidade de colocar em ação no ano de 2000, um plano que chamamos de Plano Empresarial – Tabela Empresarial - para auxiliar nas finanças do HMSF. Onde, quando necessário até hoje o HMSF presta serviços. Participam nesse plano até hoje as empresas: Condor, Rudnick, Buddemeyer e Tuper.

 

Somente a Tuper desde o advento do plano, contribuiu até a presente data com a soma atualizada de mais de R$ 20.573.515,00, onde 60% do valor da contribuição vão para o HMSF, e os 40% restantes, mais de R$ 8.000.000,00 vão para os médicos. (Mais de R$ 20 Milhões, portanto, foram destinados até hoje, ao HMSF e aos médicos). Graças às contribuições das quatro empresas, não tenho dúvidas, o HMSF continua atendendo a seus pacientes, sendo também local de trabalho que os médicos e demais profissionais da saúde utilizam para buscar seu sustento. Sabemos, portanto, que os médicos não sobrevivem financeiramente sem um bom hospital.

 

        Nos idos de 1954, nosso saudoso Pai Ornith Bollmann, fazendo parte da Comissão para a compra do HMSF do Dr. Cominese para ser entregue às Irmãs da Divina Providência, assumiu as duas primeiras cartelas Nº 1 e Nº 2 da Séria “A” de CR$ 1.000,00 cada, como forma de contribuir, demonstrando com isso a sua visão de longo prazo e seu espírito público.

 

        A Tuper além de propiciar o Plano Empresarial para seus funcionários e dependentes, totalizando 3.014 beneficiados junto ao nosso HMSF, concede também a esses o plano de Saúde da UNIMED, com mais de 3050 vidas, provando com isso que valoriza sobremaneira o trabalho dos profissionais da saúde local, para o bem-estar dos seus colaboradores.

 

        Em momento algum ofendi a classe médica. Tudo que relatei tem fundamentos embasados em fatos devidamente comprovados e que são de domínio público. Sempre tive e tenho o maior respeito pelos profissionais da saúde. Infelizmente, como em qualquer atividade da raça humana tem aqueles que denigrem a classe a qual pertencem.

 

Dou por encerrado esse lamentável episódio, esperando que o “Dr”. Marcos Malluf, antes de tecer qualquer comentário a

meu respeito, tenha a hombridade e um mínimo de dignidade e respeito àqueles que sempre estiveram e estarão, por formação ética e moral, em favor do bem de sua comunidade, diferentemente dele - Dr. Malluf - que não tem estatura moral para fazer qualquer julgamento a nosso respeito, muito menos a público.

 

 

     Frank Bollmann

 



 

 

 

 



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