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Quando a noite descer


Quando a noite descer, o dia subir aos seu apogeu, tentarei lembrar de ti, enquanto me vejo

aqui...O aqui se misturando constantemente com o ar com que tenho me motivado a se sentir

vivo!. Então, contemplo a pétala vermelha minúscula da rosa, entregando-me em meio a todas as

possíveis sensações. Inesperadamente, um vento invisível se manifesta insistentemente.

É como se ele me jogasse naquele seu abraço desejado, outra hora, mítico por sua natureza

humanizada. Além da compreensão de quaisquer filosofia que eu tenha comigo. Sob o lençol, sou

governado pela carícia sua tímida, apenas para estar sintonizado com o Eu infortúnio. Porém,

nada disse se torna a verdade existencial, uma vez, cuja luz suave cor de mel, me embriagava.

Acordo de um sonho inevitável a mente, e os vitrais num raio do amanhecer se torna luminoso.

Percebo me encontrar enrolado no cetim, sugando o veneno das palavras, logo depois, vem

palidez da face, és como és: Amada imortal! Digo:-Prenda-se a mim! Contudo, todo o silêncio a

qual ainda posso ter, se esvazia...passa a ser nada. Acredito estar envolvido numa circunstância

breve…

Breve mesmo! Entre o mundo realista e o memorial, o véu místico desenrola o fato do

esquecimento da escrita, o lapso do absurdo. Quem pode evitar? As cartas vermelhas são

jogadas do penhasco, assim, nem sinal de vê-la contigo em um jardim das mais ternas cerejeiras.

Nelas, estão letras escarlates, antes de se perder por um espaço qualquer... És a aspiração

poética do amor não visualizado: o poema até aceitável.

Vem plasmar o tempo em essência, deixando-se esgueirar pelos arvoredos com que tens estado.

E a sublimidade dos cânticos exorbitantes, revelados por um minuto apenas! Constróis a casa da

tua alma, mas, nela, nem entrar sois capaz de consentir. Buscando regresso, a forma doce de

conectar-se a si mesma antecedentemente a jornada, com efeito, a abertura dos olhares.

Peço a gentileza, se não for doravante tardia, o mínimo pausivél de sua necessidade, seja ela

quais forem, para ceder parte do essencial de quem possas ser, no intuito de incluí-la nos meus

momentos oportunos de devaneios. Porventura, que ganhas se não tentares? Como Pessoa

expôs numa de suas correspondências a Ophélia Queiroz [29 Nov. 1920], faço delas, minhas

falas.

“Não é necessário que compreenda isto. Basta que me conserve com carinho na sua lembrança,

como eu, inalteravelmente, a conservarei na minha.”. Por meio disso, despeço-me na certeza

infinita que, um dia, e nenhum a mais, terei a honrosa amorosidade de alguém a tocar como a

harpa e a cítara, saindo da camada dos versos, sendo apreciada em sua vulnerabilidade feminina,

claro como as águas do subconsciente expressa, não mais uma mera personificação, e sim, a carne

e o sangue da pureza do branco interior a qual se escondia.

 

Carta Romancista: 62. DATA: 05/09/2020 Original Digital / Cod. CR62.2020



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