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AS TRES FASES DO CICLO EXISTENCIAL

Quinta, 30 de abril de 2020

Juarez Alvarenga

                                   Os ciclos humanos são constituídos de variadas situações. Nascemos frágeis e somos jogados nas mãos de nossos pais. Indefesos e inocentes permanecemos até os doze anos.  Nesta idade não temos consciência das dificuldades coisas. A magia contamina nosso universo. Familiares nos tiram da realidade e o mundo encantado fixa firme no picadeiro das ilusões.

                                   A segunda fase vai dos doze anos até os vinte cinco anos. As fantasias, nesta idade, são os ventos fortes que locomovem sem bússola nossos barcos. Turbulências não nascem do mundo, mas de nosso próprio intimo. Somos Napoleão enfrentando um exercito desarmado. Sentimos poderosos e achamos que podemos mudar a mecânica do universo. Começamos a agredir a sociedade e esta como padastro retribui esta agressão na mesma proporção.

                                   Percebemos a existência pelo lado estético. Damos mais valor no enfeite do arco do que na sua potencia.  Descobrimos que a vida nos exige sacrifícios. Nossos caprichos só serão satisfeitos se tivermos o mérito e se formos realmente merecedores.

                                   O falso poder, nascido de nosso intimo, fabrica vitórias imagináveis. Enfrentamos o cosmo com emoção e tornamos reclusos de nossas próprias paixões. Contaminamos os dias com utopias e damos a impressão que agimos patentemente. É a fase da existência, onde as fantasias mais distanciam da realidade. Nosso interior emocional, é como uma caixa de abelha, que apesar de não ter horizonte, ainda fabrica mel dando doçura a nossa rotina.

                                   Somos nesta fase gigantes perante nosso narcisismo e pigmeus, para gerações mais avançadas. Destruímos a vida pratica e construímos horizontes inatingíveis. E este processo nos mergulha em catatrofes profissionais.

                                   E finalmente vem a terceira e ultima fase. Começamos a ser rústico com a vida e polido com nós mesmos. As filosofias existenciais nos impõem, que a vida é quase um fato consumado. Nossos processos seqüenciais são abruptamente interrompidos. Neste desaquecimento caímos no comodismo rotineiro que nos aprisiona. Encurtamos nossos horizontes e aumentamos os instrumentos de suas conquistas. Damos a  imprensão que a invasão da realidade destroi o lado encantado da existência.

                                   Nesta fase as tempestades nascem da vida e não de nossas mentes férteis. Mas, em compensação aprimoramos nossos barcos vivenciais. Aumentamos suas potencia e temos mais destreza, para enfrentar a profundidade e a intensidade de seus ventos. Plantamos sementes selecionadas e adubamos, pacientemente, que fará os frutos nasceram com menos imperfeições.

                                   Não temos agora a proteção de nossos pais. A vida penetra, sem barreiras e como boxeadores  nos batem com atrocidade e esta situação faz reter, em nossos coletes protetores construídos dentro da vida obra genuinamente nossa.

Apequenar, analisar, decidir e destruir os problemas nos fará recuperar nosso maior patrimônio que é a alegria de viver. Devemos sempre ser produtores de soluções, enquanto a existência for progenitora e generosa de problemas. Recuperar o seu encanto só será possível se trucidar os problemas com vontade, pois a cada nascer do sol, teremos uma nova oportunidade de fazer a vida jogar a nosso favor.



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