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ERRO DE MARX

Quarta, 26 de fevereiro de 2020

Juarez Alvarenga

                  Desde as eras primitivas o homem vive em sociedade. Porém até hoje conserva o seu egoísmo econômico. Do qual se deduz que o socialismo é uma camuflagem teórica longe do homem concreto. As arestas do qual se olha o socialismo percebem uma distorção evidente do gênero humano. Defeitos vitalícios humanos impedem que teorias solidarias tenham sobrevida no contexto social.

         Este sistema é proveniente de momentos históricos oportunos e de mitos políticos personalizados e também do inconformismo momentâneo de inquietação do capitalismo, gerando este regime extremamente impositivo.

         É um sistema arrogante, imperativo, utópico de uma falsa leveza humanística e de pouca funcionalidade. Nascido da genialidade de Marx criando filigranas e acrobacias teóricas sem respaldo no pragmatismo social.

         Marx nos seus compêndios  dividiu o mundo em duas classes. A classe dominante proveniente de dádivas naturais e os oprimidos nascidos no vácuo. Este extremismo é a premissa de seu argumento. A ditadura do proletariado iria unificar as classes. Neutralizaria potencialidades individuais e monopolizaria os meios de produção. O que vemos no mundo contemporâneo são as exacerbações dos talentos individuais. Sobrepondo as antigas elites, alternando o poder e descaracterizando rótulos,substituindo os poderes hereditários pelo poder derivado da conquista e do sacrifício. O novo individualismo cria uma nova casta de vencedores. Sucumbe as elites anacrônicas alternando substancialmente as posições e gerando um cosmo social diferente dos antigos dogmas.

         Se o gênio Marx vivesse hoje ficaria estarrecido com o novo formato da sociedade. Hoje temos três classes provenientes de uma nova dinâmica social. A primeira os vencedores do passado que perderem espaço e poder. Agonizando no tempo presente esta classe perdeu as dádivas patrimoniais herdadas e niveladas intelectualmente ao restante da sociedade ficando sem antigo diferencial que gerava poder absoluto e incontestável em tempos pretérito.

         Os segundos são os novos vencedores vindos principalmente do comercio. Começaram do nada ampliando substancialmente seus patrimônios e agora estão prestes a tomar o poder político.

         E finalmente os que solidificaram no tempo permanecendo no piso social. Sem dádivas patrimoniais de seus ancestrais e sem talentos não conseguiram ascender socialmente. Para estes só restam acreditar na evolução simétrica do capitalismo. Submergindo esta classe só poderá elevar para superfície com uma esquerda de resultados. O capitalismo sem resistência cai no desumanizo. Para muitos estudiosos o negocio não e parar o capitalismo, mas conter sua velocidade. Mas para nós isto iria emperrar a produção, restando então colocar o capitalismo ladeira abaixo para que possa adquirir velocidade de formula 1, beneficiando os retartadarios  com a dinâmica da economia. Para isto deverá existir uma esquerda reivindicatória e não ideológica.

         O capitalismo do século XIX época de Marx é totalmente diferente do capitalismo contemporâneo. Fazendo uma analogia o capitalismo da época de Marx era da escada natural, ou seja, com degraus estáticos com barreiras impedindo a mobilidade social chegando a ser um anestésico e a vida econômica era um fato consumado.

         O capitalismo moderno é da escada rolante onde o degrau de baixo ascende aos degraus de cima em alta rotatividade e mobilidade social ampla e acelerada e a vida moderna não tem donos como antigamente, mas conquistadores.

         O capitalismo contemporâneo o dinheiro está mudando de mãos. A riqueza deixou de ser uma dádiva sobrenatural para ser uma conquista diária vinda do sacrifício e da luta.

         No capitalismo moderno o trabalhador tem horizontes na época de Marx o proletariado era anestesiado pelo capital e a vida econômica um fato consumado. Por isto a reação radical do gênio Marx com suas teorias acrobáticas cientifica, porém distante da natureza humana.

         A razão do homem é antagônica com a razão do socialismo. O individuo é parte que vive dentro da sociedade, mas não vive para sociedade.

         Plantar sementes boas em campos inférteis é o destino do socialismo. São semente estéticas, porém estéreis. Devemos então aproveitar os talentos individuais fazendo refletir no todo.



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