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O perfeccionismo é uma praga

Terça, 11 de fevereiro de 2020

 

*Por Joel Moraes

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Quantas pessoas já responderam ‘sou perfeccionista’ quando perguntado sobre o maior defeito em uma entrevista de emprego? O perfeccionismo, que no passado já foi visto como um clichê de RH e qualidade, é uma praga. Mais do que uma obsessão, a condição pode ser patológica e não influenciar positivamente na vida de uma pessoa, além de ser um dos comportamentos que mais afeta a produtividade de um indivíduo.

Segundo a pesquisadora do desenvolvimento Katie Rasmussen, a tendência está associada a várias doenças preocupantes, como depressão e ansiedade (mesmo em crianças), automutilação, transtorno de ansiedade social, transtorno obsessivo-compulsivo (TOC), compulsão alimentar, anorexia, bulimia, estresse pós-traumático, insônia, colecionismo, dispepsia, dores de cabeça crônicas e, em casos extremos, mortalidade precoce e suicídio.

Existem, no mínimo, três tipos de perfeccionismo. São eles:

  • Com padrões pessoais extremamente elevados para si mesmo, o auto-orientado procura sua perfeição e nega qualquer coisa diferente.
  • No ‘Perfeccionismo direcionado aos outros’, o indivíduo coloca padrões irreais nos outros, esperando sempre que as demais pessoas sejam melhores do que realmente são.
  • O ‘Perfeccionismo social’ é a criação de expectativas excessivas dos outros.

 

No trabalho, por exemplo, o perfeccionismo pode chegar a ser uma desculpa bonita para não entregar o que foi pedido. Antes feito do que perfeito. Falas como “vou atrasar pois não está 100%” entregam a falta de capacidade de análise e comprometimento com algo. Ao superestimar uma ação, a pessoa pode estar se ancorando em algo que não quer assumir ou não tem os conhecimentos o suficiente. É preciso entender que condições desfavoráveis não determinam o sucesso: Ayrton Senna, por exemplo, pilotava ainda melhor na chuva.

Meta, método e foco são a receita para alcançar o objetivo, seja profissional ou pessoal. Só existe uma pessoa que não erra: a que não tenta. A autossabotagem e procrastinação estão constantemente disfarçadas de perfeição, por puro medo de fracasso.

 

Joel Moraes é ex-nadador da seleção brasileira, mestre em esportes pela EEFE-USP e autor do livro Esteja, viva, permaneça 100% presente. Foi coordenador geral do Instituto Neymar e professor universitário.  Atuou no esporte nos mais variados setores como: gestão de imagem de atletas, eventos e treinamento. Atualmente, Joel Moraes é empresário, investidor e influencer digital, que tem como missão fazer pessoas comuns se tornarem atletas de alta performance em suas vidas. 



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