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Febre amarela: eliminar a água parada e vacinar-se são as medidas protetivas

Quinta, 06 de fevereiro de 2020


O vírus da febre amarela está presente em Jaraguá do Sul. Isso é fato. A doença é perigosa e, nos casos graves, morrem de 20 a 50% dos pacientes. Isso também é fato. Os dados são do Ministério da Saúde. Nove macacos, somente em janeiro deste ano, foram encontrados mortos no município suspeitos de terem contraído febre amarela. Dois deles foram confirmados com a doença. O primeiro caso de paciente de Jaraguá do Sul que não viajou para fora do município e teve febre amarela foi confirmado no dia 3 de fevereiro pelo Lacen, de Florianópolis. A situação é séria e ainda há 16 mil jaraguaenses que não procuraram um posto de saúde para se vacinar. E ainda há residências com pratinhos sem areia, com água limpa parada, que propiciam ao Aedes aegyti – mosquito transmissor do vírus - se reproduzir.
 
Muitos se perguntam: o que o município está fazendo para evitar uma epidemia da doença em Jaraguá do Sul? Há muitas ações sendo realizadas e não somente nos últimos dois anos. A gerente de Vigilância Epidemiológica Fabiane da Silva destaca que macacos doentes ou mortos são monitorados pela Secretaria de Saúde há mais de 15 anos, no intuito de identificar a possível circulação do vírus da febre amarela no município. 
 
A vacinação contra a febre amarela acontecia somente em cidadãos que iam viajar para países que exigiam essa proteção. Isso antes de Santa Catarina entrar na lista de estados com recomendação da dose, em 2018. Agora há milhares de doses disponíveis em todos os postos com sala de vacina e, com horário diferenciado, na Central de Vacinas, ou “Posto da Reinoldo”, como é conhecido.
 
Ações de porta em porta foram realizadas por dezenas de profissionais vacinadores desde 2018 – por recomendação do Ministério da Saúde, baseada em estudos sobre a circulação do vírus no País – atingindo 12 bairros de áreas rurais de Jaraguá. Postos ficaram abertos aos sábados para que a população pudesse procurar a vacina fora do horário de trabalho. Durante essa ação intensificada, 8.200 pessoas de nove meses a 59 anos foram imunizadas contra a febre amarela na região rural. No ano passado a ação foi intensificada na área urbana, nos postos de saúde e também em locais de grande circulação de pessoas. O shopping de Jaraguá, o supermercado Giassi, Fort Atacadista e até a Arena Jaraguá viraram local de vacinação, tamanha foi a mobilização da equipe para que os moradores de Jaraguá ficassem protegidos. A supervisora de imunização da Secretaria de Saúde, Ana Kneipp, que o diga. Organizar as escalas de trabalho fora do horário e do local de expediente dos vacinadores não foi tarefa fácil. “Também tivemos nesse período a alteração do calendário vacinal infantil, que agora tem um reforço de vacinação contra a febre amarela aos quatro anos de idade”, acrescenta Ana.
 
O supervisor de epidemiologia Geovani Lombardi monitora diariamente casos suspeitos tanto de macacos doentes encontrados por moradores quanto de focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor do vírus não só da dengue, chikungunia e zika vírus como também da febre amarela. Os cuidados para evitar a febre amarela entre os humanos são os mesmos recomendados para evitar a dengue, ou seja água limpa parada, reforça Lombardi.
 
Fonte: Fabiane da Silva – gerente de Vigilância Epidemiológica, Secretaria de Saúde – (47) 2106-8321, 99189-6808


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