Florianópolis - O industrial Glauco José Côrte será o próximo presidente do Sistema Federação das Indústrias de Santa Catarina (FIESC). Na eleição realizada ontem, a chapa única por ele liderada foi eleita com aprovação de 96,2% (126 votos) dos 131 sindicatos de indústria habilitados a votar. A posse da nova diretoria será realizada no dia 12 de agosto. O 1º vice-presidente será Mario Cezar de Aguiar, de Joinville, que terá ao lado no comando da entidade ainda os empresários Edvaldo Angelo, que será o diretor 1º secretário, Cid Erwin Lang, diretor 2º secretário, Cesar Murilo Barbi, diretor 1º tesoureiro e Carlos Toniolo, diretor 2º tesoureiro.
Segundo nota divulgada pela Federação “o presidente da FIESC, Alcantaro Corrêa, destaca a expressiva aprovação da chapa. “A próxima gestão começa muito bem com essa representativa votação, que dá indiscutível respaldo ao trabalho que será realizado sob a liderança de Glauco José Côrte. Este é um inequívoco sinal da unidade da indústria do estado”, disse Corrêa. Côrte destaca que o resultado reflete o amplo debate realizado ao longo da composição da chapa, que contou com participação de todos os segmentos industriais e regiões do estado, assegurando consistente representatividade à indústria do estado.
“A FIESC avançou muito nos últimos anos sob o comando do presidente Alcantaro Corrêa, tornando-se mais participativa e dando voz forte às suas bases. Nos próximos anos estaremos cada vez mais presentes no interior do estado, intensificado ainda mais o contato com nossos sindicatos e indústrias”, disse Côrte, após o anúncio do resultado.
Sobre o trabalho que se inicia em agosto, adiantou: “competitividade, educação e inovação serão as palavras-chave do Sistema FIESC”. O mote central será a busca da competitividade da indústria catarinense como forma de estimular o crescimento sustentado de Santa Catarina. Para isso, destacou, a atuação se dará em dois eixos centrais. Um é voltado à promoção da competitividade das empresas industriais, por meio de forte atuação do SESI, do SENAI e do IEL nas áreas da educação (profissional e básica) e inovação. O outro eixo é o ambiente onde está inserida a indústria, que afeta a capacidade das empresas de competir numa economia cada vez mais concorrida, e terá a atuação da FIESC, de forma independente, enfrentando ineficiências sistêmicas, como a falta de infraestrutura e o sistema tributário, além de defesa contundente de maiores investimentos públicos em educação e inovação.”